O ENSINO DA GEOGRAFIA E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA SUSTENTÁVEL EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Por: jocimariamaria • 3/5/2021 • Artigo • 5.136 Palavras (21 Páginas) • 263 Visualizações
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INSTITUTO PRÓ SABER
INHAMBUPE-BA
2016
TEMA
O ENSINO DA GEOGRAFIA E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA SUSTENTÁVEL EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
INHAMBUPE-BA
2016
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Pró Saber como parte dos requisitos necessários para a certificação do curso pós graduação. Sob a orientação do Professor:
INHAMBUPE
2016
O ENSINO DA GEOGRAFIA E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA SUSTENTÁVEL EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
RESUMO.
Entre os muitos desafios que enfrentados atualmente para garantir uma vida saudável se faz necessário refletir a importância da Educação Ambiental nas aulas de geografia a partir da interação do homem com o Meio Ambiente. Sabe-se que a Geografia é uma disciplina que tem como finalidade principal levar o aluno a observar, analisar, interpretar e pensar criticamente a realidade do mundo, sempre na busca por uma transformação mais adequada à população que garanta a sustentabilidade. Assim, este artigo tenciona refletir como a temática da Educação Ambiental está sendo vista no âmbito da Geografia e deve ser transmitida pelos professores na sala de aula. Dentro desse contexto, é bom ressaltar a importância de se trabalhar uma Geografia na sala de aula voltada para o despertar de uma consciência socioambiental dos alunos, criando um hábito de interagir e cuidar do Meio Ambiente para garantir uma boa qualidade de vida as futuras gerações na Terra.
Palavras-Chave: Geografia, Ensino, Homem, Meio Ambiental, Sustentabilidade.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, vem aumentando as catástrofes naturais que ocorrem devido à intervenção do homem na natureza. Sabe-se que o planeta Terra estar passando por várias transformações ambientais causadas pelo o aumento da temperatura, o pelo excesso de atividades industriais que emitem gases estufas nocivos para atmosfera e, também o aumento identificado no processo de urbanização, com o crescimento econômico das cidades dos países em vias de desenvolvimento. Além das transformações ocasionadas pelo desenfreado modo de produção nos deparamos também com a poluição atmosférica, desmatamento das florestas, assoreamento dos rios, mudanças na dinâmica de precipitações, enchentes em áreas urbanas, calor acentuado nos grandes centros urbanos etc.
Para Guimarães (2006, p 16), as origens causadoras dos problemas ambientais, essas nem tão claramente desveladas no processo educativo que prevalece, é um primeiro passo para percebermos que esses problemas não são frutos de uma evolução natural da dinâmica do meio ambiente, mas consequências de uma intervenção do homem sobre o meio, e que essa interferência vem rompendo a capacidade suporte desse ambiente se auto equilibrar através de sua dinâmica natural. No entanto, essa ação que degrada o meio não é uma condição inata dos seres humanos, mas o resultado das relações sociais constituídas e constituintes de um meio de produção, promotor de um modelo de desenvolvimento, que imprime uma forma de relação entre sociedade e natureza. Relação essa construída tendo como base uma visão de mundo individualista, fragmentando o olhar e a compreensão sobre a realidade; visão que separa as partes do todo focando na parte, numa perspectiva egoísta e privatista. Diante dessa visão de mundo tão desintegradora, constrói-se e banaliza-se a separação entre seres humanos e natureza estabelecendo uma relação de dominação de um sobre outro, ou seja, de seres humanos em sociedade sobre a natureza.
Em decorrência desses fatores, fazemos os seguintes questionamentos: como preparar as nossas crianças para cuidar do nosso planeta de forma sustentável, pensando principalmente nas futuras gerações? Como as escolas estão trabalhando afim de desenvolver nos seus alunos uma postura consciente acerca da preservação do planeta? Será que os professores de geografia têm se sentindo preparados para trabalhar com a educação ambiental? Supondo que os professores possam ser formadores de opinião, que estratégias pedagógicas os mesmos vêm usando para conscientizar seus alunos dos estragos que o meio ambiente tem sofrido?
A fim de tentar responder ás questões levantadas, desenvolvemos essa pesquisa, cujos resultados são apresentados neste artigo construído em três capítulos. No primeiro fazemos uma reflexão sobre a educação e o ensino da geografia. No segundo, abordamos a importância da educação ambiental na sala de aula, No terceiro e último, analisamos como o homem pode interagir com o meio ambiente de forma sustentável. Para concluir, apresentamos as considerações finais, com as quais pretendemos colaborar com avanços de pesquisas realizadas nesta área de conhecimento.
Com relação aos referenciais teóricos, verificamos que muitos são os autores que vêm discutindo sobre o ensino da geografia, meio ambiente e sustentabilidade como: Alves (1995), Cavalcante (2008), Eisler (2004), Guimarães (2006), Mendonça (2005), Oliveira (2000), Reigota (1995), Rocha (2010), Rodrigo (2008), Visentini (2004).
Os teóricos citados foram essenciais para entender o quanto é importante cuidar da natureza para manter o equilíbrio do planeta que pela ganancia do homem acaba sendo esquecido e, como consequência, muitos desses recursos estão se esgotando.
Assim esta pesquisa de natureza qualitativa utilizou o método fenomenológico de abordagem hermenêutica para compreender a realidade circundante e redefinir a forma de obter conhecimento. Para chegarmos aos resultados fizemos pesquisas bibliográficas, as quais permitiram a sistematização e reflexão dos assuntos abordados.
- A EDUCAÇÃO E O ENSINO DA GEOGRAFIA
Após a Segunda Guerra Mundial, com a revolução industrial e a implantação do neocapitalismo, presenciamos no mundo um acelerado processo de globalização da produção e do consumo, fazendo o homem mudar de posturas em todos os setores da sociedade contemporânea, principalmente na educação formal. Os educadores, foram desafiados a mediar saberes formais, que desenvolvesse ao mesmo tempo uma série de capacidades e habilidades, para que o educando pudesse atender o denominado “mercado do trabalho”.
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