O ESTUDO DIRIGIDO ÁSIA E AMÉRICA
Por: mandyyymatos • 6/10/2020 • Relatório de pesquisa • 2.700 Palavras (11 Páginas) • 190 Visualizações
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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
E.E.E.P. AVELINO MAGALHÃES
GEOGRAFIA
AMANDA MATOS DE LIMA – Nº02, BRUNA PALOMA MARTINS MONTEIRO - Nº05, CAMILLE NOBRE MAIA - Nº07, MARCOS VINÍCIUS DE OLIVEIRA RODRIGUES - Nº22 E RIAN RODRIGUES DE MACEDO - Nº32.
ESTUDO DIRIGIDO ÁSIA E AMÉRICA
23 E 30 DE SETEMBRO DE 2020
ELABORAÇÃO DE QUESTÕES SOBRE O CONTEÚDO ESTUDADO
- ÁSIA
A Ásia, maior continente do mundo, com cerca de 44,5 milhões de km², é dividida em 6 regiões: Rússia, China, Índia, Japão, Ásia Central e Sudeste Asiático. De acordo com seus conhecimentos, sobre esse continente assinale o que for CORRETO:
- As terras da Ásia estão compreendidas entre as zonas tropical, subtropical, temperada e polar, e quanto a hidrografia possui poucos rios.
- Faz parte do continente asiático o país mais populoso do mundo: a Rússia.
- Os altos planaltos asiáticos compreendem as maiores altitudes do mundo: localizados na zona central da Ásia, os do Tibete, por exemplo, apresentam altitude máxima em cerca de 5.000 metros.
- A Coréia do Sul vive um momento de tensão, sendo submetida à um governo ditatorial.
- A Ásia compreende dois rios muito importantes, localizados especificamente no Oriente Médio, que são Tigres e Mar Morto.
- AMÉRICA
Com base no que foi estudado, marque V (verdadeiro) e F (falso).
A América:
( ) É a segunda maior massa de terra do planeta, depois da Ásia.
( ) Consiste em três subcontinentes: América do Norte, América Central, América do Equador e um arco de ilhas conhecida como as Antilhas.
( ) Com o fim das ditaduras militares americanas a dependência econômica também teve o seu fim.
( ) As Cataratas do Iguaçu se localizam na América do Sul, mais especificamente no Paraná fazendo divisa com a Argentina.
ÁSIA
- Aspectos físicos:
- Clima: Como em outros aspectos, os climas da Ásia são muito diversos: tropical continental (temperaturas elevadas que no inverno caem, diminuindo a evaporação o que faz com que essa estação seja seca) e litorâneo (atuação das massas de ar permitindo um pouco mais de umidade, por isso há mais chuvas que são distribuídas ao longo do ano, com temperaturas mais elevadas); subtropical (variação de duas estações bem definidas – verão e inverno); temperado continental (quatro estações bem definidas, com estações mais frias menos úmidas); polar (sem estações quentes); e subpolar (verão curto). No Sul e Sudeste Asiático há um clima muito marcante: o clima de Monções, que são massas de ar que sopram periodicamente e mudam de sentido ao longo do ano e têm origem no oceano Índico. No verão esses ventos vêm do oceano que nesse momento é uma área de alta pressão, o que atrai chuvas, no inverno acontece o processo contrário, a massa seca do continente vai para o oceano, o que faz com que aconteçam poucas chuvas.
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- Relevo: O continente asiático abriga planaltos, montanhas e planícies litorâneas. Está permeada no cinturão de fogo do pacífico, onde há muita atividade sísmica devido ao fato de estar localizada no encontro entre duas placas tectônicas, também onde encontramos as maiores altitudes do mundo, um exemplo disso é a Cordilheira do Himalaia.
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- Hidrografia: Apesar de ser bem diversificado em outros aspectos, quanto a Hidrografia o continente asiático é bem limitado. Dentre todas as referências, está o Himalaia, onde começam os rios mais importantes da Ásia, como Indo, o Ganges e o Brahmaputra.
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- Aspectos econômicos:
- Rússia: Tendo herdado mais de 50% do potencial produtivo da URSS, sua principal característica econômica é a interdependência e integração com os países integrantes da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), isso se deve ao fato que durante a Guerra Fria, a antiga URSS organizou a produção do país em setores. A Rússia ainda é muito dependente quanto à produção de alimentos, importando um quinto do que é consumido no país. Um dos períodos mais difícil para a economia russa foi o pós Guerra Fria, porém, durante o governo de Vladimir Putin o PIB voltou a crescer com uma média de 6% ao ano, mesmo assim o país ainda depende das exportações de petróleo, que correspondem a 80% do que é exportado.
- China: De economia originalmente agrícola, os chineses experimentam desde a década de 70 um grande crescimento econômicos, fruto de investimento estrangeiro e planejamento das autoridades que propuseram quintuplicar o PIB até 2000, por meio da abertura econômica e a Economia Social de Mercado. Além disso, para atrair estrangeiros existem os incentivos fiscal e pouca regulação da proteção ambiental, além da mão de Obra barata, o que fez da China o principal destino para investimentos estrangeiros no mundo. É a segunda maior economia do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
- Índia: Correspondendo a 12º maior economia do mundo, a economia indiana é a 2ª que mais cresce no mundo, isso após passar por reformas econômicas em 1991. Apesar do grande desenvolvimento, o governo continua gastando mais do que arrecada aumentando a dívida externa do país, além disso, a população continua crescendo, o que demanda mais investimentos. A atividade que tem mais destaque é a produção de tecnologia de ponta, concorrendo diretamente com países desenvolvidos.
- Japão: Entre os principais fatores que explicam o desempenho econômico japonês estão as imposições norte-americanas após a Segunda Guerra Mundial, chegando a ocupar entre as décadas de 80 e 90 o país ocupou o segundo lugar como o país mais rico, perdendo apenas para os EUA. Teve grande destaque na produção de automóveis, eletrônicos e informática. Hoje podemos destacar a metalurgia, siderurgia, produção naval, um sólido sistema bancário e etc.
- Ásia Central: Economia ligada principalmente à agropecuária e extrativismo mineral. Com o fim da URSS, os países da Ásia Central promoveram independência e entraram na CEI.
- Aspectos populacionais:
- Rússia: Possui a maior extensão territorial do mundo, com 17.075.400 Km2, ela faz parte de dois continentes, o Leste Europeu e Norte da Ásia. A população totaliza 140,8 milhões de habitantes, a densidade demográfica é de 8,2 habitantes por quilômetro quadrado. A maioria da população, cerca de 80%, reside na parte europeia do país.
- China: Uma população avaliada em 1,3 bilhão e taxa de crescimento de cerca de 0,6%, a China está muito preocupada com seu crescimento populacional e tem tentado implementar uma política rigorosa de limitação dos nascimentos. A Lei do “Filho Único” foi adotada em 1979 e, em 2002, foi criada a Lei de Planejamento Familiar, que passou a permitir uma criança por família, com subsídio para uma segunda criança, em certas circunstâncias. Atualmente, o país possui uma expectativa de vida de 73,47 anos (71,61 anos para os homens e 75,52 anos para as mulheres). O governo chinês aponta que 90% da população é alfabetizada e a taxa de mortalidade infantil é de 22 óbitos a cada mil crianças nascidas. Seu IDH é considerado médio no ranking mundial.
- Índia: É a segunda maior população do mundo, ultrapassando a marca de 1 bilhão e 200 milhões de habitantes. As estimativas são de que, até 2035, esse país ultrapasse a China e assuma a liderança demográfica mundial. Tal crescimento é resultado das políticas de controle das taxas de mortalidade no país, que decrescem desde os anos 1960. A composição étnica da Índia é bastante heterogênea, existindo um grande número de agrupamentos culturais, o que caracteriza a grande diversidade e miscigenação existente nesse país.
- Japão: O território japonês possui uma área de 377.899 km², onde reside uma população de 127,3 milhões de pessoas. A densidade demográfica é de 336,8 habitantes para cada quilômetro quadrado. Embora a demografia seja considerada uma grande questão nacional, o crescimento vegetativo é negativo, ou seja, o Japão vem perdendo o seu número de habitantes em virtude das baixíssimas taxas de natalidade, também causando outro problema demográfico e econômico: o envelhecimento populacional, haja vista que as taxas de mortalidade são baixas e a expectativa de vida da população japonesa é uma das mais elevadas do mundo (83,6 anos). Com isso, o número de idosos e aposentados é elevadíssimo, o que ocasiona o surgimento de problemas de ordem previdenciária.
- Ásia Central: O subcontinente ocupa uma área de 4 milhões de km2, na qual vivem cerca de 60 milhões de habitantes. A população do Uzbequistão e do Cazaquistão juntas, somam 45 milhões, número que representa 75% do contingente populacional da Ásia Central. Grande parte da população encontra-se no campo, dessa forma, as atividades econômicas estão ligadas à produção agropecuária. O acesso aos serviços de saúde é bastante debilitado, fato que explica os grandes índices de mortalidade infantil e os baixos índices de esperança de vida. No Uzbequistão, por exemplo, entre mil nascidos, morrem 68,9 crianças; e a expectativa de vida é de 65 anos. Diante das características acima, pode ser constatado um elevado número de jovens na população absoluta.
- Sudeste Asiático: Ocupa uma área de 41 00000 km2, o qual abriga a soma das populações de todas as nações que são 400 milhões de pessoas. Contudo, os países que detêm as maiores populações do subcontinente são: Indonésia, Vietnã, Filipinas, Tailândia e Myanmar, os quais respondem por cerca de 360 milhões de habitantes. Há uma particularidade quanto à distribuição da população ao longo do território do subcontinente, aproximadamente 70% dos habitantes vivem no campo, o que deixa claro que os países pertencentes a esta região têm suas economias ligadas à produção primária. Atualmente, vem ocorrendo uma intensificação no processo de urbanização dos países do Sudeste Asiático, porém de forma desorganizada e sem nenhum tipo de planejamento prévio, o que desencadeia uma série de problemas sociais.
- Focos de tensão: Existe ainda no continente asiático um grande confronto entre Índia e Paquistão, foco de tensão impulsionado pela intolerância entre mulçumanos e hindus, na região da caxemira, no norte da Índia e nordeste do Paquistão, área que integra o território indiano e que não é aprovado pelos paquistaneses, Inúmeros focos de tensão como no Afeganistão e no Iraque, quase todos em áreas de interesse de grande potência.
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AMÉRICA
- Aspectos físicos:
- Clima: Em função de seu tamanho (extensão) e do formato territorial (do extremo norte ao extremo sul do planeta), o continente americano apresenta grande diversidade climática. Encontramos na América, regiões extremamente frias (extremos norte e sul do continente) até áreas de elevadas temperaturas (região equatorial). Os principais climas são: desértico ou árido (altas temperaturas no dia e noites mais frias, poucas chuvas, sudoeste dos Estados Unidos, Norte do México e Norte do Chile); polar (baixas temperaturas com poucas chuvas, extremo norte do Canadá); temperado (verão quente e inverno frio, chuvas bem distribuídas, costa leste e centro-leste dos EUA e Sul da Argentina); tropical (temperaturas amenas no inverno e muito altas no verão, quando há muitas chuvas, centro-leste do Brasil, Caribe e América Central); equatorial (altas temperaturas durante o ano todo, muitas chuvas, região amazônica e áreas da América Central); subtropical (pouca variação de temperaturas, chuvas bem distribuídas, sul do Brasil; faixa leste da Argentina; sudeste dos EUA); semiárido (poucas chuvas e baixa umidade, sertão nordestino do Brasil, centro-oeste dos EUA e áreas da região central da Argentina).
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- Relevo: Três regiões montanhosas determinam o contorno principal do continente: a cordilheira dos Andes, os planaltos residuais Norte-Amazônicos (antigo planalto das Guianas ou sistema Parima), e os planaltos e serras do Atlântico-Leste-Sudeste. Há entre essas regiões, áreas de planícies, formadas pelas três principais bacias hidrográficas do continente: a Amazônica, a do Orinoco e a do rio Paraná. O ponto culminante é o monte Aconcágua (6.959m), na fronteira entre o Chile e a Argentina.[pic 18]
- Hidrografia: A América é abundantemente irrigada por rios e cursos d’água que constituem bacias hidrográficas. Entre as principais bacias hidrográficas estão: a bacia Amazônica, a Platina e a do Mississipi-Missouri. A bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo, irriga uma área de mais 7 milhões de quilômetros quadrados e representa cerca de 20% toda a água doce do planeta. Possui rios navegáveis e fartos em peixes, favorecendo a pesca . A maior parte dessa bacia está em território brasileiro. A bacia Platina é composta por rios de planalto, como o rio Paraná, e de planície, como o rio Paraguai. Esses rios banham as regiões mais industrializadas da América do Sul: Região Sudeste Brasil e província de Buenos Aires, situada na Argentina, na foz rio da Prata. As bacias dos rios Mississipi e Missouri compreendem grandes áreas das planícies centrais nos Estados Unidos.
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- Aspectos econômicos:
- América Anglo-Saxônica: - Indústria: os EUA têm amplo e variado parque industrial, com vasta produção de bens de consumo e de tecnologia, além de gigantesco setor de serviços. Por isso, a economia estadunidense é usada como parâmetro da economia mundial e o dólar ainda é a moeda mais utilizada nas transações internacionais. No Canadá, as principais indústrias são a automotiva, a alimentícia e a aeronáutica. - Agropecuária: a América Anglo-Saxônica é grande produtora de carne, leite e grãos principalmente milho e trigo. É conhecida como grande celeiro agrícola, capitalista e extremamente moderna. Conta ainda com os belts (ou cinturões): áreas especializadas em determinadas culturas, como o trigo, em Saskatchewan, no Canadá, e no norte das planícies centrais dos Estados Unidos. - Extrativismo mineral: EUA e Canadá contam com grandes reservas de diversos minerais, como petróleo, gás natural, ouro e cobre. Os EUA, no entanto, precisam importar recursos minerais para atender a grande demanda interna.
- América Latina: Originalmente baseada na agricultura, a economia dos países latinos aumentou seus lucros depois da inserção do maquinário e tecnologia na produção. A pecuária também tem grande destaque, e outra atividade é a mineração e ainda o extrativismo. Na indústria há produção de matéria-prima a partir do beneficiamento de minérios ou produtos agropecuários, incluindo aquelas que produzem bens de consumo, como as tradicionais indústrias alimentícias e têxteis, e países como Brasil e México que possuem desde indústria de base até a produção de tecnologia de ponta.
- Aspectos populacionais:
- América Anglo-Saxônica: Com uma população de 327 milhões, a América Anglo-Saxônica apresenta algumas da áreas mais povoadas do mundo. A diversidade merece destaque nesse subcontinente, existindo muitas etnias e muita mobilidade dos habitantes. Além disso, a desigualdade também é um marco, principalmente nos EUA onde há pouca proteção social e 30 milhões de pobres. As cidades mais populosas abrigam uma grande variedade de etnias e culturas, o crescimento da população dos Estados Unidos deve-se aos imigrantes, que chegam de todo o mundo.
- América Latina: A maioria da população é formada por jovens de até 30 anos. Cerca de 80% da população mora na zona urbana, isto é, cidades de grande e médio porte, principalmente. Os principais grupos étnicos são: brancos (descendentes de portugueses e espanhóis), negros (descendentes de africanos), pardos e indígenas.
- Focos de tensão:
- Estados Unidos: Com a chegada de Donald Trump à presidência dos EUA, as políticas migratórias endureceram, com o cancelamento do Status de Proteção Temporária (TPS) - do qual se beneficiaram milhares de imigrantes, as deportações maciças e a saída do Pacto Mundial da ONU para Migração por "incompatibilidade com sua soberania”. Trump ainda atribui a violência do seu país ao problema imigratório e por isso construiu o muro na fronteira com o México, aplicando ainda uma política de “tolerância zero”.
- América Central: É de onde saem os imigrantes para o norte, hoje atravessa uma crise humanitária com a caravana migrante que saíram em busca de oportunidades nos EUA, fugindo da violência das gangues.
- México: É um país receptor e emissor de imigrantes, havendo problemas também com o tráfico de drogas, um fator que agrava sua relação com os EUA.
- Venezuela: Uma das nações com maiores reservas de petróleo do mundo, atravessa desde 2014 uma crise econômica e social que fez com que cerca de três milhões de venezuelanos, segundo números da ONU, deixassem seu país se dirigindo principalmente a Colômbia, Equador, Peru e Brasil.
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