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O Fichamento HPG

Por:   •  24/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  275 Visualizações

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Docente: Sílvio Márcio                                    

Discente: Ana Paula de Jesus Santos.                      

Data:30.04.2019

Curso: Geografia  

Matéria: História do Pensamento Geográfico              

Turma: 2018.2    

     

                        

                                                            Fichamento

 

MORAES, Antonio Carlos Robert. O movimento de renovação da geografia. In:____Geografia: Pequenas Histórias Críticas. 20.ed, São Paulo: Annablume,2005. cap.9.

  Nesse capítulo, o autor aponta os principais motivos que levaram a crise da Geografia Tradicional, surgindo assim o movimento de renovação e reestruturação da Geográfica como ciência.

“A crise da Geografia Tradicional, e o movimento de renovação a ela associado, começam a se manifestar já em meados da década de cinquenta e se desenvolvem aceleradamente nos anos posteriores. A década de sessenta encontra as incertezas e os questionamentos difundidos por vários pontos. A partir de 1970, a Geografia Tradicional está definitivamente enterrada; suas manifestações, dessa data em diante, vão soar como sobrevivências, resquícios de um passado já superado.”(p.34).

“Cabe, antes de mais nada, tentar explicar as razões da crise. Em primeiro lugar, havia se alterado a base social, que engendrara os fundamentos e as formulações da Geografia Tradicional. A realidade havia mudado, deixando produtos defasados, aqueles que não acompanharam o ritmo da mudança.[...] Em segundo lugar, o desenvolvimento do capitalismo havia tornado a realidade mais complexa.[...] Em terceiro lugar, e em função dos dados acima expostos, o próprio fundamento filosófico, sobre o qual se assentava o pensamento geográfico tradicional, havia ruído[...].A falta de

leis, ou de outra forma de generalização, foi uma das maiores razões da crise da Geografia Tradicional.[...]”(p.34-35).

A mudança do modo de produção capitalista que entrou na era do monopólio, levando  consequentemente a um grande desenvolvimento urbano e industrial, fazendo assim, com que as pequenas comunidades desaparecessem, tornando cada vez mais difícil explicações sobre suas funcionalidades. Essas mudanças levantaram cada vez questionamentos sobre os métodos positivistas utilizados na geografia tradicional, os instrumentos de pesquisa haviam se tornado retrógrados.

“O movimento de renovação, ao contrário da Geografia Tradicional, não possui uma unidade;(...) O mosaico da Geografia Renovada é bastante diversificado, abrangendo um leque muito amplo de concepções. Entretanto, é possível agrupá-las, em função de seus propósitos e de seus posicionamentos políticos, em dois grandes conjuntos: um pode ser denominado Geografia grafia Pragmática, outro Geografia Crítica.”(p.36).

A Geografia Renovada trás uma grande diversidade de novos métodos de interpretações e posicionamentos de cada um autor. A divisão em Geografia Pragmática e  Geografia Crítica surge a partir da concepção de mundo visto por cada um desses autores, vista a partir de seus posicionamentos sociais e políticos.

MORAES, Antonio Carlos Robert. A Geografia Pragmática. In:____Geografia: Pequenas Histórias Críticas. 20.ed, São Paulo: Annablume,2005. cap.10.

 

 Nesse capítulo, Moraes aponta os pontos que a Geografia Pragmática se fundamenta e  suas critica em relação a Geografia Tradicional.

“Geografia Pragmática efetua uma crítica apenas à insuficiência da análise tradicional. Não vai aos seus fundamentos e à sua base social.[...] A crítica dos autores pragmáticos à Geografia Tradicional fica num nível formal. É um questionamento da superfície da crise, não de seus fundamentos. É uma crítica “acadêmica”, que não toca nos compromissos sociais do pensamento tradicional. Nem poderia ser de outra forma, na medida em que estes compromissos são mantidos. Como foi visto, o planejamento é uma nova função, posta para as ciências humanas pelas classes dominantes; é um instrumento de dominação, a serviço do Estado Burguês[..]”.(p.37).

Essa geografia é voltada para servir ao capitalismo, uma busca por uma renovação dos métodos com o único objetivo de atribuir uma nova definição aos interesses do capital, levando assim a uma crítica superficial dos autores pragmáticos em relação a Geografia Tradicional.

“A Geografia Pragmática vai se substantivar por algumas propostas diferenciadas. Uma primeira via de sua objetivação é a Geografia Quantitativa,(...) Para os autores filiados a esta corrente, o temário geográfico poderia ser explicado, totalmente com o uso de métodos matemáticos.[...] Outra via de objetivação da Geografia Pragmática vem da teoria dos sistemas; daí ser chamada Geografia Sistêmica ou Modelística. Esta, expressa por exemplo nas colocações de Brian Berri, propõe o uso de modelos de representação e explicação no trato dos temas geográficos. Na verdade, articula-se com a proposta anterior, mas ultrapassa-a, ao conceber um nível mais genérico de análise.”(p.37-38).

Todos dados levantados e analisados em  relações a fenômenos de elementos, variações locais da

paisagem, ação da natureza sobre os homens  relações, eram expressos através de números.

“A Geografia Pragmática é um instrumento da dominação burguesa. Um aparato do Estado capitalista.[..]

MORAES, Antonio Carlos Robert. A Geografia Crítica. In:____Geografia: Pequenas Histórias Críticas. 20.ed, São Paulo: Annablume,2005. cap.9.

O texto aborda as características da Geografia Crítica, que tem como ponto principal mostrar as mudança sociais e indo totalmente contra as idéias das geografias anteriores.

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