O manejo de BH e o monitoramento por meio do geoprocessamento
Por: Andrea Mayara • 29/3/2016 • Monografia • 2.814 Palavras (12 Páginas) • 309 Visualizações
Título: A importância do monitoramento de vegetação ripária por geoprocessamento para o manejo de bacia hidrográfica. O caso da Bacia Hidrográfica do Rio São Bartolomeu, Distrito Federal, Brasil.
Tema: O manejo de BH e o monitoramento por meio do geoprocessamento.
Objetivo Geral: estudar a importância do monitoramento por meio do geoprocessamento de vegetação ripária para o manejo de BH
Capítulos
Tema: O manejo e a proteção de BH
O problema: A degradação ambiental das BHs
A solução: o monitoramento de vegetação ripária por meio do geoprocessamento
Procedimentos metodológicos:
Estudo de caso BH RSB:
Discussão dos resultados: escolher os “diamantes” dentro dos “cascalhos”.
Obs: o macete dos 5 para cada palavra chave (manejo de bacia hidrográfica, monitoramento, geoprocessamento, mata ripária, BH RSB)
- conceitos
- importância
- o que se sabe (estado da arte)
- exemplos
ESTRUTURA
- O Manejo e a Proteção de Bacias Hidrográficas (O TEMA)
- A Degradação Ambiental das BHs (O PROBLEMA)
- O Monitoramento de Matas Ripárias por meio do Geoprocessamento (A SOLUÇÃO)
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- Projeto São Bartolomeu Vivo (SBV) (O ESTUDO DE CASO)
- DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O manejo e a proteção de BH
A bacia hidrográfica é um sistema geomorfológico aberto, que recebe energia e matéria através de agentes climáticos e perde através do deflúvio. A bacia hidrográfica, como sistema aberto, pode ser descrita em termos de variáveis interdependentes, que oscilam em torno de um padrão e desta forma, uma bacia, mesmo quando não perturbada por ações antrópicas, encontra-se em equilíbrio dinâmico (GREGORY & WALLING, 1973).
Segundo Guerra (1999), o conceito de bacia está fortemente relacionado aos projetos de planejamento e conservação ambiental. Neste contexto, é importante analisar os aspectos físicos da bacia, que se apresentam extremamente relevantes, além da maneira como foi conduzida a ocupação da área, com o objetivo de buscar os fatores que marcam o comportamento da bacia, sua fragilidade e o grau de degradação em que se encontra o ambiente, assim como possíveis medidas para a prevenção da degradação, ou correções a serem efetuadas, com o objetivo de reconstituir o ambiente.
Conforme apresentado por Musgrave & Holtan (1964), a infiltração da água no solo apresenta as seguintes fases:
a) entrada de água pela superfície;
b) transmissão da água através do perfil do solo e
c) depleção (confirmar expressão) da capacidade de armazenamento da água do solo.
A afirmação feita por Pierce (1967) é que em condições de cobertura de floresta natural não perturbada, a taxa de infiltração é normalmente mantida em seu máximo. Nestas condições, raramente ocorre a formação de escoamento superficial, a não ser em locais afetados pelas atividades relacionadas com a exploração da floresta.
Laws (1941) mostrou que as gotas de chuva atingem 95 % de sua velocidade terminal quando caem de cerca de 8 metros; portanto, se o dossel ultrapassa esta altura, o efeito protetor da cobertura florestal sobre a velocidade de queda das gotas é mínimo.
Podemos utilizar como parâmetro para desenvolvimento de projetos de bacias hidrográficas alguns indicadores, tais como: forma, grau de conservação entre outros, os quais sabemos atrair grande interesse científico devido à sua diversidade e riqueza de informações.
Os autores acima afirmam a importância da preservação, do monitoramento das bacias hidrográficas, da necessidade de evitar o desmatamento excessivo e as ocupações irregulares afim de manter o maior equilíbrio natural possível, imprescindível para o aumento da drenagem do solo e a diminuição dos riscos de erosões e assoreamentos na bacia hidrográfica. E importante resaltar que devido ao seu relevo as bacias hidrográficas são grandes fontes produtoras de água, quanto mais preservada maior o volume produzido.
Para ilustrar vale apena entender os ciclos hidrológicos básicos de uma bacia hidrográfica: Precipitação (P), Evapotranspiração (ET), Deflúvio (Q) e Armazenamento de água no solo (S): retirado texto desnecessário daqui
A melhor maneira para o uso de uma bacia hidrográfica é o manejo sustentável, que permite o uso dos recursos naturais e possibilita a preservação, evitando assim a escassez do ecossistema.
O manejo sustentável implica na existência de uma ligação mútua e interativa entre o uso do solo e os demais elementos do ecossistema, baseia-se no entendimento dessas inter-relações e interações, e na busca de práticas que visem manter a integridade do ecossistema, (LIMA, (1989), POGGIANI, (1985), LIMA, (1995a), LIMA, (1995b), BARGALI & SINGH, (1991), FRANKLIN, (1988), GREGORY et al., (1991), HILL, (1996).
Nesta busca do manejo sustentável, o monitoramento passa a ser fundamental, estando seu objetivo, no caso, voltado para a identificação e o teste de indicadores ambientais, ou seja, de parâmetros que, similarmente aos já conhecidos indicadores econômicos, possam sinalizar, de forma rápida e competitiva, as condições e as tendências do ambiente causadas pelas atividades de manejo (WALKER et al., 1996).
Um manejo sustentável necessita de interação entre o solo e demais elementos do ecossistema, para tal faz se necessário o monitoramento constante dos indicadores ambientais, parâmetros os quais trarão maior eficácia na execução do
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