OLO NA ESCOLA: EXPERIMENTOS PEDOLÓGICOS PARA ENSINO DO SOLO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por: Micheli Ferreira • 14/12/2020 • Trabalho acadêmico • 1.184 Palavras (5 Páginas) • 300 Visualizações
SOLO NA ESCOLA: EXPERIMENTOS PEDOLÓGICOS PARA ENSINO DO SOLO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Anderson Sandro da Rocha (Coordenador da Ação de Extensão),
Cristina Harumi Enokida ,
Daiane Teixeira Schier ,
Dandara Silva Leite ,
Jadiane Paola Cavaler5,
Ricardo Franco Trudes de Mattos6
Área Temática: Meio Ambiente
Linha de Extensão: Ensino
Modalidade: Comunicação Oral
Palavras-chave: solo; experimentos didáticos; educação ambiental.
Resumo
Esta ação de extensão teve como principal objetivo o desenvolvimento e apresentação de experimentos pedológicos e materiais didáticos, visando sua aplicação no ensino do solo e na educação ambiental, ambos relacionados com os conteúdos referentes a formação, propriedades e conservação dos solos. Sendo estes representados com um conteúdo teórico inicial seguido de uma parte experimental que representava os diferentes tipos de rochas e solos. Na ação, foi possível atender 161 alunos de diferentes níveis do ensino.
Apresentação
É necessário difundir informações teóricas e práticas sobre o solo, visando a melhoria na ocupação e no manejo do solo. A integração entre a universidade e a comunidade promove a disseminação desse conhecimento (LIMA, et al., 2007). O conceito de extensão universitária tem sido consolidado nas universidades, sendo que atualmente é possível observar que, a extensão é fundamental para que o acadêmico tenha sua formação mais complementada. O Plano Nacional de Extensão Universitária (2001) expressa que “a extensão universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a universidade e a sociedade”. O projeto teve como objetivo o desenvolvimento e apresentação de experimentos pedológicos, visando sua aplicação no ensino do solo e na educação ambiental.
Procedimentos Adotados
Para a realização do projeto, houve a divisão da metodologia em 2 etapas. A primeira etapa iniciou-se determinando os conteúdos que seriam abordados e elaborando as atividades do projeto com base em pesquisas prelimitares sobre a educação ambiental e sua importância na preservação do solo. Durante a fase inicial foi confeccionado as bancadas de amostras de minerais, rochas e fóssil, as maquetes de perfil do solo e subsolo e determinou-se que seria realizado o experimento de infiltração e retenção de água no solo. A segunda etapa foi realizada com a comunidade, fez-se convite as escolas públicas e privadas, universidades do município de Medianeira e de municípios vizinhos. Criou-se uma página em uma rede social como meio de divulgação. E efetuaram-se visitas ao laboratório de solos da UTFPR, para a realização do projeto. Durante a visita de grupos de estudantes e o professor acompanhante, foram apresentados o material didático elaborado e houve a exposição da atividade prática elaborada.
Resultados
O desenvolvimento da primeira etapa resultou em materiais didáticos que colaborou com o ensino do solo. Montou-se uma apresentação onde foram trazidos alguns conhecimentos relevantes sobre o solo, sua degradação e a importância de sua preservação.
O laboratório do solo da UTFPR – campus Medianeira foi disposto para receber os alunos de outras escolas. Foi configurado em todas as bancadas um tema para a exposição. Em uma bancada ficou as apresentações de amostras de solo, em outra as amostras minerais e rochas e os perfis de solo e subsolo e na seguinte foi realizado o experimento de infiltração e retenção de água.
As amostras de minerais e rochas foram organizadas em uma bancada e nomeadas, como se pode observar na Figura 1, totalizaram de 80 a 100 amostras entre minerais e rochas, além de um fóssil.
Figura 1 – Bancada de rochas e minerais.
A Figura 2 apresenta a maquete do perfil do subsolo que foi produzida com base na estratigrafia da Bacia Sedimentar do Paraná e a maquete do perfil do solo, mostrado na Figura 3, com base nas características de espessura e profundidade dos principais horizontes de solo. Os matérias usadas para a confecção foram uma estrutura de vidro, amostras de solo, amostra de rocha e gel.
Figura 2 – Perfil esquemático do subsolo.
Figura 3 – Perfil esquemático de solo.
A exposição das amostras de minerais e rochas e o perfil de solo e subsolo possibilitou o esclarecimento sobre o que foi dito na apresentação e a aproximação entre o conteúdo trabalhado e a prática. Possibilitou, também, a abertura para a discursão e a troca de conhecimentos e experiências entre os alunos desta universidade e de outras escolas, assim como entre os alunos e os professores presentes.
As amostras de solo foram colocas em bandejas, como se vê na Figura 4, e junto com eles estava a Carta de Cores para o Solo de Munsell que contribui para a discursão sobre os diferentes tipos
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