Observação e Descrição da Paisagem ao Redor da UEMG Frutal
Por: João Muralha • 27/11/2019 • Trabalho acadêmico • 2.314 Palavras (10 Páginas) • 280 Visualizações
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Observação e Descrição da Paisagem ao Redor da UEMG Frutal.
JOÃO PAULO BATISTA DO NASCIMENTO
VINICIUS HENRIQUE CATOSSI
FRUTAL
ABRIL - 2019
JOÃO PAULO BATISTA DO NASCIMENTO
VINICIUS HENRIQUE CATOSSI
Observação e Descrição da Paisagem ao Redor da UEMG Frutal.
Trabalho apresentado a Professora Eliane Panarelli, da disciplina Geoecologia, da turma do 5° Período, turno Noturno do curso de Licenciatura em Geografia.
Universidade do Estado de Minas Gerais - (UEMG)
Frutal – 11/04/2019
RESUMO
O presente trabalho teve por finalidade aproximar-nos da teoria estudada em sala de aula, para melhor familiarização com os conceitos vistos. As aulas de campo são um complemento para aplicação da rotina acadêmica.
A observação se deu ao redor da UEMG Frutal. Assim, além de estudarmos sobre paisagem, estruturas físicas, foram aplicadas também, as características: relevo, clima, solo, bioma, vegetação, geomorfologia, biologia e ações humanas.
Palavras-chave: bioma, geomorfologia, biologia.
INTRODUÇÃO
Para definirmos a paisagem atual de um respectivo lugar, é preciso a compreensão de alguns processos fisiográficos, onde o homem e a natureza possuem ações sobre ela, tanto no passado como no presente, ressaltando que a paisagem jamais será a mesma. É então possível de se dizer que a paisagem é o resultado de uma mudança em determinado tempo. Segundo Ross, (2009):
“A paisagem não é dada para todo o sempre, é objeto de mudança. É um resultado de adições e subtrações sucessivas. É uma espécie de herança. ”
A Terra nos primórdios, já sofria com os processos naturais, que definiram o desenho das paisagens que temos hoje com as diversas transformações. Segundo Asis Ab Saber, (1977):
“Todos os que se iniciam no conhecimento das ciências da natureza mais cedo ou mais tarde, por um caminho ou por outro atingem a ideia de que a paisagem é sempre uma herança. Na verdade, ela é uma herança em todo o sentido da palavra: herança de processos fisiográficos e biológicos, e patrimônio coletivo dos povos que historicamente as herdaram como território de atuação de suas comunidades. ”
Geograficamente, a paisagem é tudo aquilo que podemos perceber por meio de nossos sentidos, costuma-se considerar como paisagem todos os elementos naturais. Então, quando uma paisagem tem elementos humanos chama-se Paisagem Humanizada e quando não há modificações. Não humanizada. Humboldt, nos passa um entender de que a paisagem significava tudo aquilo que nossa visão poderia alcançar.
A forma como o homem olha a paisagem hoje ainda é desastrosa, sempre a visando para fins econômicos, sem planejamento se esquecendo de que é dependente dela para viver, tentando conciliar o interesse social e ecológico numa visão do desenvolvimento sustentável, portanto quando queremos compreender o desenvolvimento não apenas de um apenas de um país, como de uma cidade por um exemplo, devemos olhar como eles falam e fazem sobre a preservação de recursos para o espaço, modificando a visão de conceito sobre paisagem.
OBJETIVO GERAL
O trabalho é feito no entorno da UEMG- Universidade do Estado de Minas Gerais, estudando os seguintes elementos: relevo, curso d’água, clima, solo, bioma, vegetação, paisagem e os impactos antrópicos. Mostrar como se deu a evolução do espaço fazendo comparação através de imagens do Google Earth e atualmente.
METODOLOGIA
A metodologia aplicada no trabalho foi as seguintes: descritiva, explicativa, levantamento bibliográfico e o trabalho de campo. Com a câmera de um celular fotografamos o entorno de toda a paisagem da faculdade, percorrendo as coordenadas geográficas e fazendo as anotações necessárias.
A área que serviu para a análise foi à paisagem em volta da UEMG- Campus Frutal, na Zona 22K, com longitude 714204 e latitude 7785227.
Figura 1- Paisagem entorno da UEMG-Frutal
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Fonte: Google Earth: 2007
DESENVOLVIMENTO
O município de Frutal se situa a oeste do estado de Minas de Gerais. Com base no IBGE, a área de 2.426,965 em km², com a população estimada de 58.295 habitantes e o IDHM 0,730. Na divisão administrativa de Minas Gerais suas terras estão na Região Administrativa do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
OBSERVAÇÃO
Durante o período noturno, verificamos a presença dos estudantes em grande escala na qual no período matutino observado não ocorreu, muita presença de barulho e cheiro diferentes em cada período. Nota-se que quando há presença de alunos o local fica mais sujo, barulhento e movimentado.
RELEVO
O relevo terrestre ou as formas de superfície do planeta. Existem dois agentes que possuem interferência sobre os tipos de relevo, os internos e os externos. No Brasil, os relevos predominantes são: planalto, planície e depressão. Segundo Chorley, (1971):
“Compreende-se o relevo [...] (sistema morfológico) como um sistema aberto, pois necessita ser mantido por constante suplementação e remoção de material e energia para sua manutenção e preservação. ”
No setor noroeste da UEMG- Frutal nos deparamos com uma forma de relevo muito comum na região do Triângulo Mineiro, em Frutal, o relevo é suavemente ondulado, onde as altitudes variam de 500 a 600m acima do nível do mar.
Figura 2- Percentual de Declividade no entorno da UEMG[pic 3]
Fonte: Software TopoEVN.
O relevo é o conjunto de forma que modelam a superfície da crosta terrestre. Ele pode ser modificado por terremotos e movimentos tectônicos, pela erosão causada por processos naturais (água da chuva e ventos, entre outros fatores) e ainda pela interferência humana.
Figura 3- Relevo entorno da UEMG- Frutal
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Fonte: Vinicius Henrique Catossi
Analisando pelo ângulo Noroeste da universidade (UEMG), notamos como transformou a paisagem de natural, para uma paisagem cultural, onde; o homem exerceu seu poder de transformador. Assim a paisagem que vemos hoje e um retrato dos acontecimentos do passado e, sem duvida, não será a mesma no futuro. Fatores como a água da chuva e vento, por exemplo, são agentes naturais que podem estar neste instante intervindo na paisagem que analisamos, desagregando e carregando grãos da superfície de um solo para acumular em outro local.
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