Ore Minerals: Entrada e Exploração no Brasil
Artigo: Ore Minerals: Entrada e Exploração no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcos000 • 27/11/2013 • Artigo • 1.655 Palavras (7 Páginas) • 654 Visualizações
Minerais metálicos: Ocorrência e exploração no Brasil
Os minerais metálicos são encontrados em estruturas geológicas muito antigas da era pré-cambriana (proterozoica). São recursos naturais não renováveis, isto é, que não podem ser repostos pela natureza. Representam aproximadamente 4% do território brasileiro. O Brasil possui grande extensão territorial e variadas formações vegetais e geológicas; sendo assim, nosso país conta com uma grande diversidade e quantidade de recursos vegetais e minerais. No caso dos recursos minerais, temos os minerais metálicos e não-metálicos.
Os minerais metálicos servem para a produção de metais puros para uso industrial. Os metais são classificados como bens industriais porque viabilizam a expansão de várias produções fabris, de bens de produção, como equipamentos (agrícolas, industriais e de transporte), e de bens de consumo, como os materiais metálicos usados em embalagens de muitos produtos.
A indústria extrativa mineral brasileira é bastante diversificada. Há pelo menos 55 minerais sendo explorados atualmente no Brasil, cada qual com uma dinâmica de mercado singular. O país possui uma das maiores produções mundial de váriosminérios; mas não somos autossuficientes em todos os recursos que utilizamos. A extração de minerais metálicos no Brasil é controlada pela Vale (antiga Companhia Vale do Rio Doce), empresa criada em 1942 por Getúlio Vargas e privatizada em 1997. Para explorar uma província mineral, as empresas dependem de uma autorização especial, fornecida pelo Ministério das Minas e Energia, que pode suspender a autorização a qualquer momento, em nome dos interesses nacionais.
As reservas minerais brasileiras que estão entre as maiores do mundo são:
- Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais) – dessa jazida saem cerca de 60% do ferro e 40% do ouro extraídos no Brasil, além do manganês.
- Província Mineral de Carajás (Pará) – são encontrados, além de ferro, ouro, prata, níquel, cromo, manganês, cobre, bauxita, zinco, estanho e tungstênio.
Minerais Não-Metálicos
Mineral não-metálico são minerais cuja exploração não é motivada por seu conteúdo metálico, ainda que possuam metais em sua composição. Entre os minerais não metálicos estão argilas, pedras, diversos sais, substâncias de grande utilidade industrial, como gipsita, e mesmo alguns elementos, como enxofre e carbono sob a forma de grafite. As pedras preciosas e semi-preciosas também são classificadas como minerais não metálicos. O grupo dos minérios não-metálicos também é conhecido como MRI - minerais e rochas industriais. Essa classe é muito abrangente, incluindo materiais de construção (areia, casacalho, brita e rochas ornamentais), materiais para indústria química (enxofre, fluorita e pirita), fertilizantes (NPK - nitrato, fosfato e potássio), cimento (calcário), cerâmica (argilas, feldspatos e sílica), refratários (cromita e magnesita), abrasivos (córindon, diamante e alumina), isolantes (amianto e mica), fundistes (carbonato e fluorita), pigmentos (titânio e ocre), gemas (diamante, esmeralda, água-marinha, rubi, safira e turmalina) e águas minerais.
Exportação
No primeiro trimestre de 2012, as exportações da indústria mineral (mineração e transformação mineral) somaram US$ 13,5 bilhões e as importações, US$ 6,7 bilhões; apresentando saldo positivo de US$ 6,8 bilhões. Com referência às exportações brasileiras desse período, que somaram US$ 55 bilhões, a participação da indústria mineral foi de 25%, e nas importações, com saldo de US$ 53 bilhões, 13%.
A mineração representou 14% do total das exportações brasileiras e 56% da indústria mineral, nesse período, totalizando US$ 7,5 bilhões; apresentando queda de 15% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O recuo registrado é justificado pela queda das exportações de minério de ferro (pelotas incluídas), líder da pauta dessas exportações: com participação de 91%, obteve um fraco desempenho no período, apresentando um declínio de 16% no valor das suas exportações (US$ 6,8 bilhões) e 3,4% em volume (68,4 Mt).
APLICABILIDADE DO TALCO
Aplicações:
O Talco é de larga utilização industrial, sempre que se precisar de um produto inerte,
pode-se utilizar o Talco.
Tintas: O Talco é muito usado na fabricação de tintas para aplicações externas em
superfícies expostas à abrasão. Encontra também bastante emprego em tintas de baixa
visibilidade, tornando-se assim um material de estratégia militar. Não é apropriado para
compor tintas de brilho intenso, pois possui um efeito de assentamento sobre a película
da tinta.
Borrachas: Na indústria de borrachas o Talco é usado como agente de pulverização
para lubrificar os moldes e evitar que as superfícies se liguem durante a manufatura dos
produtos. O Talco tem também entrado na composição de certas borrachas semiduras
para válvulas.
Papel: As indústrias de papel consomem grande quantidade de Talco para proporcionar
elevada retenção e suficiente opacidade ao produto, por um baixo custo.
Cerâmica: De um modo geral o emprego de talco na indústria cerâmica é relativamente
amplo, sendo usado em massas cerâmicas para a fabricação de diversos produtos
cerâmicos como: azulejos, pisos, isolantes elétricos (esteatitas e porcelanas de baixa
perda dielétrica), porcelana doméstica, louça doméstica, refratários de elevada
resistência ao choque térmico (cordieritas), refratários resistentes ao ataque de álcalis,
na composição de fritas e vidrados.
Têxteis: O Talco é empregado na indústria têxtil para dar peso e alvejar tecidos de
algodão, cordoalha, barbantes e fios.
Inseticidas e pesticidas: Como pó inerte e diluente
A maior
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