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POSITIVISMO, MARXISMO E ESCOLA DOS ANNALES.

Por:   •  29/6/2017  •  Resenha  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  3.186 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO/UFMA-CAMPUS GRAJAÚ

CURSO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIAS HUMANAS/GEOGRAFIA      DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A HISTORIA PROF: ME. DANIELE

ANDERSON DA COSTA LIMA

RESUMO: POSITIVISMO, MARXISMO E ESCOLA DOS ANNALES.

GRAJAÚ-MA

19/05/2017

Positivismo

Vários pensadores tinham grande preocupação em dar respostas aos vários problemas sociais que se desenvolviam dentro da sociedade capitalista. O positivismo pode ser compreendido como um amplo movimento que dominou grande parte da cultura europeia a partir do século XIX até a Primeira Guerra Mundial e essa corrente pode ser encontrado nas diversas esferas da sociedade moderna e contemporânea, nas manifestações filosóficas, políticas, pedagógicas, literárias e historiográficas. Trata-se de um sistema filosófico que tenta imprimir uma orientação antimetafísica e antiteológica, pregando que a única maneira que se pode chegar ao conhecimento é através dos fatos e dados empíricos.

SOCIOLOGIA POSITIVISTA  - A palavra Positivismo foi utilizada inicialmente, por Augusto Comte (1798 – 1857), na França para definir uma diretriz filosófica marcada pela “adoração” à ciência e pela sacralização do método científico. É evolucionista, otimista, materialista (materialismo no documento), em que o papel do historiador é documentar e estudar os documentos que comprovam os  fatos da evolução da humanidade. Busca a objetividade dos fatos e é anti-metafísica. Essa doutrina baseada na lei das três etapas do desenvolvimento intelectual da humanidade compreende que no primeiro estágio a humanidade é regida por abstrações, como teologia e metafísica. No segundo estágio, se faz uso da ciência, mas não se libertou totalmente das abstrações encontradas no primeiro, portanto e finalmente, no terceiro estágio, o estágio positivo, a ciência já está totalmente desenvolvida e nele não se pretende apenas achar as causas dos fenômenos, mas descobrir as leis que os regem. 

 O positivismo defendia, confiavelmente, que o progresso por meio da industrialização guiado pela técnica e a ciência – tese do capitalismo - traria benefícios gerais para a sociedade contemporânea.

Marxismo

A Sociologia marxista (marxismo) se baseia no materialismo e o socialismo científico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral em que o papel do historiador é encontrar fontes que lhe permitam analisar os conflitos de classe que caracterizaram um momento da história e o inscrevem na evolução histórica da humanidade e tem a  objetividade na fidelidade ao concreto histórico (relações econômicas) e não no documento. Para os marxistas, o materialismo é a arma pela qual é possível abolir a filosofia como instrumento especulativo da burguesia e fazer dela um instrumento de transformação do mundo a serviço do proletariado. Era uma doutrina filosófica econômica que defendia a divisão totalitária e igual dos bens para toda a sociedade, assim, quem consumia muito dividiria para aqueles que consumiam menos, e tudo seria pesado e dividido igualmente Este conceito tem duas bases: o materialismo dialético e o materialismo histórico. Por meio do materialismo histórico, compreenderam que as sociedades humanas viabilizam suas relações a partir da forma pela qual os bens de produção são distribuídos entre os seus integrantes. Dessa forma, as condições socioeconômicas acabavam determinando como a cultura, o regime político, a moral e os costumes se configurariam.

Escola de Annales

        Essa corrente do pensamento historiográfico foi fundada pelos historiadores Marc Bloch (1886-1944) e Lucién Febvre (1878-1956).  A intenção era promover estudos relativos às estruturas econômicas e sociais, favorecendo possíveis contatos interdisciplinares com as Ciências Sociais. A História deixa de ser “narrativa” para ser “problema”: Na história-problema, o historiador escolhe os seus objetos no passado e os interroga a partir do presente. Ele explicita a sua elaboração conceitual, pois reconhece a sua presença na pesquisa: ele escolhe, seleciona, interroga, conceitua. Isso representa para o estudo da História uma ruptura com o relato enfadonho sobre guerras e heróis do Positivismo e com a análise reducionista economicista do Marxismo. 

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