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RESENHA CRITICA DO ARTIGO GEOSSISTEMA E COMPLEXIDADE: SOBRE HIERARQUIAS E DIÁLOGO ENTRE OS CONHECIMENTOS

Por:   •  1/7/2022  •  Resenha  •  965 Palavras (4 Páginas)  •  194 Visualizações

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RESENHA CRITICA DO ARTIGO GEOSSISTEMA E COMPLEXIDADE: SOBRE HIERARQUIAS E DIÁLOGO ENTRE OS CONHECIMENTOS

GOMES, R. D.; VITTE, A.C. Geossistemas e Complexidade: Sobre Hierarquias e Dialogo Entre os Conhecimentos. Rev. Ra’eGa, Curitiba, v.42, p.149-164, Dez./2017. DOI:10.5380/raega eISSN: 2177-2783.

Discente: Kelven Ruan

Rodrigo Dutra Gomes (GOMES, R.D.) É professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco, estudou graduação em Geografia, Licenciatura e bacharelado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, é Mestre e Doutor em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas, possui Pós-doutorado desenvolveu pesquisas sobre a construção da relação entre Geografia e Teoria da Complexidade. Entretanto possui discernimento em Epistemologia da Ciência e Geografia, história do pensamento geográfico, abordagem sistêmica complexa, Complexidade, planejamento e diagnóstico ambiental, fragilidade, vulnerabilidade e risco ambientais, teoria e dinâmica da paisagem. É autor de diversos artigos e capítulos de livros publicados principalmente na área de Geografia e Complexidade, tonando-se referência dentro de estudos que buscam esse conceito o que faz jus a sua reputação.

Antonio Carlos Vitte (VITTE, A.C.) Possui graduação e geografia pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho e doutorado em Geografia Física pela Universidade Estadual de São Paulo; atualmente e assistente doutor da Universidade Estadual de Campinas, Orientador de Mestrado e Doutorado no programa de pós graduação em Geografia, atua com temas como História e Epistemologia da Geografia, História e Epistemologia da Geografia Física, Filosofia da Ciência e Filosofia Kantiana. Recebeu duas menções honrosas por dissertações e um prêmio CAPES por sua tese de doutorado. 

Embasados nos textos clássicos de Sotchava e de Bertrand, os autores acreditam na proposta de um diálogo entre o modelo conceitual Geossistema e a Teoria da Complexidade com foco na reflexão sobre a Hierarquia e a necessidade do diálogo entre os conhecimentos, utilizando uma abordagem sistêmica através de debates  e entrevistas para concretizar sua ideologia, remete a uma transversalidade entre os conhecimentos, visto que, percebe-se em seu contexto que a leitura da Complexidade, pelo paradigma Geossistêmico, traz (por alguns geógrafos) a generalização que tem sido feita nos estudos principalmente de cunho ambiental, onde a relação da sociedade com a natureza tem sua complexidade reduzida, em contra partida, à necessidade de realçar a importância da conexão homem-natureza discernida por Monteiro 1978,  não separando esta dinâmica, e nem limitando o primeiro a ser um fator de desequilíbrio dos sistemas naturais,  mas, como parte integrante, podendo também responder por processos benéficos e regeneradores do sistema.

Segundo Cavalcanti, Correa, (2018) no decorrer da história do pensamento geográfico a busca pela compreensão da paisagem em sua totalidade foi construída através de um paradigma holístico; e atualmente uma ideia que tem ganhado força na literatura brasileira é a de compreender as áreas naturais como reflexo da relação entre os elementos da natureza no espaço geográfico e, entre eles, a sociedade humana, visto que, a interação entre as esferas sociais e ambientais transformam a paisagem; assim a Complexidade abordada pelos autores vista como parte do corpo do fenômeno geográfico tem sido cada vez mais intensa, portanto a reforçam este emblemático conceito indagando a não realização de estudos de confronto, dialogo e incorporação de entendimento em conformidade ao modelo-conceitual Geossistemico.

A abordagem da Complexidade Geossistemica não está fincada apenas a perspectiva de organização espacial com os mecanismos endógenos e exógenos do globo. Adotando as dualidades e fundos como um sistema aberto, de relação constante com os elementos que a compõem, a análise Geossistêmica pode compreender a “totalidade” como resultado das interações e inter-relações dos componentes naturais mas, também partindo das relações dos elementos sociais entre si e desses elementos com o meio, onde se dissolvem e rumam numa perspectiva organizacional, sem perder suas distinções e legitimidades, mostrando a necessidade de estabelecer o diálogo entre ciência/humanidade, explanativo/interpretativo, o que engloba tanto a temática da geografia humana quanto da física.

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