Resenha Crítica: Sociedade da informação, Sociedade do Conhecimento e da Aprendizagem
Por: dspradriana • 3/12/2019 • Resenha • 585 Palavras (3 Páginas) • 508 Visualizações
A denominada sociedade da informação ou sociedade em rede alicerçada no poder da informação é descrita como um novo paradigma social que emergiu com o advento da internet e a tecnologias digitais e a Escola, como parte desse universo, vê diante de si um leque de novos desafios impostos; visto que se tornaram diversas e bem mais amplas as possibilidades de aprender e a sala de aula, espaço físico da escola, que até certo tempo atrás poderia ser considerado como único local para a construção do conhecimento formal e de preparação, passa a “dividir esse trabalho" com a internet e suas tecnologias, uma vez que este se torna um espaço de acesso ao conhecimento (e, vale ressaltar, espaço de fácil acesso a muitas informações em um curto espaço de tempo). Dessa forma, o artigo é muito preciso ao se desdobrar acerca dos desafios da Escola frente a essa nova sociedade globalizada e, consequentemente sua responsabilidade em formar contribuir na formação de cidadãos que sejam críticos, criativos, capazes de resolver os problemas de um mundo globalizado e altamente competitivo.
É interessante observar o "percurso" que a sociedade vem percorrendo e que é traçado no texto; considerando fatores tais como a revolução na forma de aprender e que teve a imprensa como um agente, dando-se através da disseminação da leitura e da escrita nos materiais impressos, da ascensão das tecnologias da informação e comunicação. Consequentemente, deu-se um fato que facilmente pode ser observado na atualidade, que é a ampliação do acesso à informação, passando a exigir as competências e habilidades necessárias para lidar com o que é definido como informatização do saber.
Entretanto, é preciso considerar e refletir acerca dos reveses que esse "boom tecnológico", como os que ficam à margem aqueles que não têm condições de acesso à informação e o fato de ter esse acesso não é garantia que vá resultar em conhecimento ou em aprendizagem; uma vez que é necessário que as pessoas possam reelaborar o seu conhecimento ou até mesmo desconstruí-lo, visando uma nova construção, diante das informações que possuem e por meio do que a autora define como “parâmetros cognitivos que envolvam a autoregulação, aspectos motivacionais, reflexão e criticidade frente a um fluxo de informações que se atualizam permanentemente”.
A partir daí, entra em cena o que é denominada "sociedade do conhecimento", que, sob a ótica do autor, consiste em afirmar que a produção do conhecimento depende da capacidade que seus membros têm de se adaptarem às mudanças e de aprenderem de forma autônoma (ou uns com os outros).
Nesse âmbito, encontra-se a escola como uma instituição que é vital na construção da sociedade e que se vê diante de vários paradigmas, uma vez que, inserida na sociedade da informação, não basta garantir o acesso às tecnologias, mas trabalhar para proporcionar uma educação que possa garantir alfabetização universal e de forma básica, relevante e de qualidade para toda a população; que venha a promover e articular as aprendizagens tanto dentro quanto fora do sistema escolar, na educação formal, não-formal e informal ou na família, na comunidade, em espaços de trabalho, de produção, de criação e recreação, de participação social, dentre outros. Além disso, o acesso a essas tecnologias deve propiciar ao sujeito
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