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RESENHA CRÍTICA: “O CONCEITO DE REGIÃO E SUA DISCUSSÃO”, DE PAULO CÉSAR DA COSTA GOMES.

Por:   •  28/6/2016  •  Resenha  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  3.600 Visualizações

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Resenha Crítica

Resenha da obra "O CONCEITO DE REGIÃO E SUA DISCUSSÃO", de Paulo César da Costa Gomes. In: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia: Conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

O Conceito de região e sua discussão

Paulo César da Costa Gomes

GOMES, Paulo César da Costa. O conceito da região e sua discussão. In: Geografia: Conceitos e Temas. 2. ed. CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Orgs). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000, p. 49-73.

Paulo César da Costa Gomes O autor diz que o conceito de região vem como uma herança da geologia no século XIX, com forte linha Determinista, e que a forte influência da Região Natural é determinante na configuração da sociedade. Ele também afirma que o termo região faz uma reformulação na época do Império Romano, isso a partir do momento em que a palavra “regione” era usada para caracterizar áreas, independentes ou não, que estavam sobre o domínio do império e que haviam filósofos que enxergavam esta ideia como uma necessidade de que o poder fosse centralizado.

Diante do esgotamento do Império Romano e o fortalecimento da Igreja que forçava a divisão local o processo de subdivisão das áreas continuou e acabou também fortalecendo a alta cúpula feudal. Gomes comenta que nesta situação existe uma certa manifestação de um poder centralizado.

Já na questão da Europa, Gomes acrescenta que ainda existe uma centralização, porém ela fica ligada a uma ideia de região no período da Antiguidade Clássica, se referindo à “relação entre centralização, uniformização administrativa e a diversidade espacial, diversidade física, cultural, econômica e política, sobre a qual este poder centralizado deve ser exercido”.

Através de um discurso histórico o autor compreende que existe três bons debates que ajudam para as se serem discutidos no tema como permear debates de noções de região natural e de região geográfica e o peso à região natural, como região quantificada e analítica e região como realidade auto-evidente e como a possível alteração dos métodos de definição do espaço.

Já nos últimos duzentos anos começaram a aparecer as ideia de região natural, região geográfica, região homogênea, e etc. Essas discussões que daí começam a ser travadas sobre elas logo acabam provocando debates de tema predominantemente relacionado “a natureza, o alcance e o estatuto do conhecimento geográfico”.

O autor também coloca que é preciso notar em discussões sobre os direitos das diferenças e que estimulou muitos movimentos e bases da ideologia da democracia advindas pelas minorias e que, segundo Castro, 1988, o discurso regional pode ser uma manutenção da elite, o que confirmaria a sua posição de liderança e controle do espaço.

Vale ressaltar que de acordo com Gomes, a “globalização parece concretamente não ter conseguido suprimir a diversidade espacial, talvez nem tenha diminuído”. E mesmo que “o mais provável nesta nova relação espacial entre centros hegemônicos e as áreas sob suas influências tenham surgido novas regiões ou ainda se renovado algumas já antigas”.

Com isso, região seria um

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