Resenha Ciências Humanas – Departamento de Geografia
Por: Mariana Tomaz • 25/9/2018 • Resenha • 499 Palavras (2 Páginas) • 350 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Instituto de Ciências Humanas – Departamento de Geografia
R1 | Nome: Mariana Tomaz Silva | Data: 16/03/15 |
Obra: MATOS, R. Geografia da População. Educação a Distância. Belo Horizonte: UFMG, 2011. p.13-31 | ||
Disciplina: Geografia da população | Professora: Adriana Mota |
Livro escrito pelo Prof. Ralf Matos, com a finalidade de ser material de estudo da graduação a distância do curso de Geografia da população, portanto, é de fácil entendimento e bem didático. No capitulo Os primórdios da distribuição da população mundial: os ecúmenos e os anecúmenos e a longa pré-história do homem, o autor apresenta as trajetórias nômades da população humana pré histórica e moderna, é apresentado, que na pré historia entre os melhores territórios da terra para reprodução humana (apresentado pelo autor ecúmenos – área suscetível a habitação), destaca-se a áfrica devido à presença de calor, energia e diversidade biológica. Em contradição existiam áreas não tão suscetíveis a habitação dos hominídeos (apresentado pelo autor anecúmenos), era de extensão maior que os subcontinentes desse, sendo esses subcontinentes numerados em 11 e dotados de biomas.
MATOS, apresenta que, O primeiro Homo viveu a cerca de 2 milhões de anos atrás. Somente 200 mil anos na evolução a Homo sapiens sapiens com o desenvolvimento de técnicas de costura, cerâmica, acampamentos; houve possibilidade de habitação em áreas até o momento inóspitas, resultando no aumento de natalidade mesmo passando por fortes momentos de intempéries, como eras glaciais e grandes explosões vulcânicas. Por volta de 10 mil anos surgiu à agricultura permitindo uma nova redistribuição da população na superfície terrestre, assim podem-se encontrar e pastorear alguns herbívoros em campos de trigo selvagem. Surge segundo Leakey citado pelo autor, a caça e a colheita nômade reduziu a natalidade com a necessidade de diminuir a carga para transporte para no Maximo 1 filho por mulher. Mais a frente com o desenvolvimento das técnicas surge vilarejos e cidades entre 8000 a.c e 6000 a.c cresce as aldeias principalmente norte da África, Ásia central e sul.
O autor ressalta que com a transição para a agricultura e formação das aldeias, fica evidente que as condições foram favoráveis para aumento de natalidade, dados no texto comprovam que em na faixa de 8 mil anos a população cresceu 4000%. A partir de então a sociedade vai encaminhando a tornar-se complexa, com divisões de trabalho, comercio e noção do poder de posses de terreno a economia da cidade estava sempre atrelada à quantidade de terreno fértil.
Conforme MATOS surgem às primeiras cidades monarcas, com necessidade de hierarquias de poder e trabalho, exercito para defesa de seus terrenos, comercio de troca interno e externo com viajantes. E assim, o que mais propiciou a troca da população de nômades para sedentários, não foi só a modificação climática e territorial da terra, mas também a evolução cultural do ser humano e adequação do que a natureza oferece ao seu desejo.
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