Resenha Código Florestal
Por: victorlarav • 20/7/2021 • Resenha • 345 Palavras (2 Páginas) • 259 Visualizações
Universidade Federal de Rondonópolis
Docente: Erika Nesta Silva
Discente: Victor dos Santos Lara
Disciplina: Biogeografia II
6º Semestre
Resumo
O texto faz uma crítica a revisão do código florestal. Ressalta que o novo código florestal proposto, foi criado sem pensar nas consequências que podem ser causadas ao meio ambiente. Sua formulação apresenta erros, mostrando certo desconhecimento de quem criou esse código. É mencionada a importância da cartografia para identificar a ação do homem nas áreas de florestas e também a importância dos pequenos produtores para a preservação do bioma e como esse código pode acabar com essa preservação.
Um dos principais erros dessa proposta, seria a “estadualização” dos fatos ecológicos de seus territórios, lembrando que ações relacionadas ao desmatamento, exigem uma ação conjunta de órgãos, como o da Polícia Federal Rural, e Exército Brasileiro. O ideal seria focar no zoneamento físico e ecológico de todos domínios de natureza do país, tendo em vista a pluralidade que existem nas características de todos os biomas. Um outro exemplo de abuso nesse código, seria a diminuição da preservação em apenas 20% das florestas em cada propriedade, o que pode se considerar uma liberação do desmatamento excessiva e abusiva. Na proposta ainda se confunde reflorestamento com florestamento, ao mencionar o reflorestamento de áreas degradadas, com e eucaliptos e pinus.
A cartografia dos desmates, consegue prever a médio prazo, o quanto o desmatamento pode atingir uma área, aliás, é algo baseado em fatos, uma vez que já foi observado isso no Tocantins, Minas Gerais e São Paulo. No texto é destacado a venda de loteamentos na amazônia para madeireiras e é destacado que isso pode ser observado por satélites.
Enquanto projetos como o RECA que incentiva o pequeno produtor a produção de espécies nativas e frutíferas para seu consumo, esse novo código quer liberar o total desmate de propriedades de 400 ha a 100 ha, o que poderia causar uma devastação muito expressiva.
Podemos observar que essa reformulação do código ambiental visa favorecer a classe dominante, para explorar o meio ambiente para uma maior acumulação de capital, não tendo nenhuma preocupação e noção de preservação.
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