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Resenha sobre Lacoste

Por:   •  18/8/2015  •  Resenha  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  485 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CURSO BACHARELADO EM GEOGRAFIA

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FRANCISCO MONTEIRO

Resenha Do livro 
Istambul– Memória e Cidade”
Orhan Pamuk

DISCPLINA: ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

PROFESSOR: GLEYDSON PINHEIRO ALBANO

CAICÓ

2015

Resenha do livro 
“Istambul– Memória e Cidade”
Orhan Pamuk

Pamuk inicia o capitulo, falando sobre a vida do Pintor Melling, discorre sobre sua formação, sobre sua vida e suas relações com a irmã de Selim III, a Hatice Sultan. Fala ainda de como Melling iniciou suas pinturas em Istambul.

O Autor nos fala sobre as impressões que o pintor Melling, teve de Istambul, fala também sobre os detalhes das pinturas de Melling, segundo o autor, Melling retrata fielmente o cenário de Istambul, ele não se preocupava em usar impressionismo, apenas utilizava a sua percepção do espaço em volta. O autor ainda lembra da precisão em que Melling pintava seus quadros, segundo o autor, Melling não usava as costumes fantasias lúbricas do ocidente, ao contrário, o pintor utilizava seriedade na pinturas e não costumava colocar nenhuma arranjo para que chamasse a atenção para o centro do quadro, como era costumeiro os pintores fazerem naquela época.

Pamuk nos diz, que nas paisagens de Melling, era como se Istambul não tivesse centro, com esse efeito, ficava claro que o pintor dava muita atenção aos detalhes realísticos, o pintor não se ocupava colocando dramas humanos no centro de seus quadros, ele se detinha mais a pintar a paisagem realística, com os morros, encostas, vales que na época eram quase que desabitados.

Pamuk ainda ressalta que Melling, não exagerava nas pinturas dos pinheiros, como os outros pintores faziam, Melling pintava a curvas e as formas contorcidas dos pinheiros, ao contrário dos outros pintores que pintavam os ramos dos pinheiros de forma exagerada a fim de criarem tensões dramáticas e emoldurarem os quadros, Melling pintava as arvores da mesma forma que via elas à certa distância, era assim também que ele pintava as pessoas, mesmo nos momentos de emoções.

O autor ainda nos fala de como Melling era detalhista em suas pinturas, pois ele seguia com fidelidade todos os detalhes arquitetônicos, topográficos e cotidianos, somente Melling fazia isso, pois outros artistas do ocidente influenciado pelas ideias de apresentação jamais conseguiria dominas essas técnicas de Melling.

O autor nos fala com entusiasmo sobre as pinturas de Melling, e nós deduzimos que esse pintor tinha uma percepção muito apurada de espaço geográfico, pois segundo o autor ele não se preocupava em mostrar exagero, ele seguia fielmente todos os detalhes reais, portanto isso nos mostra o quanto ele se importava em retratar o espaço geográfico, o mais realista possível.

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