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Resumo do artigo - O papel da técnica no processo de produção científica

Por:   •  9/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.281 Palavras (6 Páginas)  •  905 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR CAMPUS DE CAMPO MOURÃO

CURSO DE GEOGRAFIA

        

                                            ALAIANE DIAS AGUIAR

RESUMO DO ARTIGO “O PAPEL DA TÉCNICA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA” POR LUIS ANTONIO BITTAR VENTURI

CAMPO MOURÃO

MAIO DE 2017

ALAIANE DIAS AGUIAR

RESUMO DO ARTIGO “O PAPEL DA TÉCNICA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA” POR LUIS ANTONIO BITTAR VENTURI

Trabalho apresentado à disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Aplicadas à Geografia, como requisito de avaliação parcial para o 1º bimestre.

Prof. Dra. Cláudia Chies

                                                 CAMPO MOURÃO

                                                    MAIO DE 2017

INTRODUÇÃO

 Esse trabalho é um resumo do artigo ”O papel da técnica no processo de produção científica” publicado pelo professor Doutor do Departamento de Geografia da USP Luis Antonio Bittar Venturi, faz parte da revista Praticando Geografia, aborda o importante papel da técnica principalmente para as ciências relacionando-as com as habilidades humanas e o trabalho cientifico na observação dos fatos, mostrando a complexidade a ser enfrentada pelo pesquisador, o desenvolvimento tecnológico e os avanços técnicos e instrumentais.

Portanto, como objetivo, o presente trabalho visa a sintetizar as principais ideias do autor, pois estas são essenciais para uma boa formação acadêmica.

RESUMO DO ARTIGO: “O PAPEL DA TÉCNICA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO CIENTIFÍCA”

Nesse artigo, o autor ressalta o importante papel que as técnicas exercem no processo de produção científica principalmente para as ciências, pois além de auxiliar o pesquisador tanto na obtenção de dados teóricos como na organização e informações, a mesma incentiva a desenvolver e a obter dados sobre a realidade, sistematizando ideias e concedendo objetividade, sendo assim, a teoria e o método desencadeiam o plano de pensar e a técnica o plano de fazer, porém andam no mesmo ritmo.

Destaca-se também que os métodos, técnicas e instrumentos possuem características e funções diferentes que para compreendermos é melhor que distinguimos, mesmo fazendo parte de um mesmo processo científico, assim, as técnicas estão relacionadas com as habilidades humanas desencadeando uma ampla percepção de sentidos em concessão com os instrumentos faz com que a mente trabalha na forma intuitiva, ou seja, prevendo o imprevisível.

Entretanto, se o plano de fazer da técnica estiver desvinculado de um avanço de pesquisa científica é caracterizado um trabalho técnico, porém se este fazer estiver conduzido por um método é chamado de trabalho científico e está sempre observando fatos na prática e na vivência de situações reais. A qualidade e a quantidade dos dados são uma decisão tomada pelo cientista.

A ausência do domínio da técnica poderá levar a perda no espaço no mercado de trabalho fora do meio acadêmico, ao contrário do domínio que assegura o cientista trazendo confiabilidade nos seus argumentos. E o que leva a ter esse domínio é plano da prática.

Na maioria das vezes cada técnica utiliza um ou mais instrumentos, porém, não necessariamente. Segundo Giles (1993 apud VENTURI, 2006, p.71), técnica é “no sentido mais geral, qualquer coisa criada propositalmente por seres humanos, em contraste com aquilo que resulta da obra da natureza”. Somente o homem pode desenvolver técnicas e essas evoluem segundo necessidades, sendo assim, quanto mais complexo se torna o mundo real, mais se desvenda os avanços técnicos e instrumentais, se deparando então, com novas complexidades.

A tecnologia desenvolvida para atender a necessidade da humanidade traz muitos benefícios em diversas áreas, apesar de muitas das vezes ser restrito pelo poder aquisitivo. Os novos valores e necessidades do homem gera sem interrupção o desenvolvimento de técnicas e instrumentos, criando mitos em torno delas, ou seja, a razão se torna obscura. Portanto, é necessário que o cientista seja criterioso na escolha das técnicas que utilizará. Hoje o mercado antecipa às induzindo usuários às “novidades” tornando-as necessárias, ademais, os novos instrumentos técnicos são buscados, enquanto os existentes nem foram suficientemente conhecidos. O autor reafirma que o saber técnico não traz explicações por si mesmo, e que necessita da explicação de um fato que está relacionado a um saber científico.

A escolha das técnicas no processo de produção científica está relacionada a natureza do objeto de estudo e sua adequação, como por exemplo, o estudo da climatologia não tem como escapar do uso de instrumentos. Deve-se levar em conta também a relação custo-benefício, pois, não há porque adquirir um GPS de última geração para obtenção de poucos dados de referenciamento, que podem ser utilizados com instrumentos mais simples, deixando claro que sua valorização não ocorre, como com o uso de uma bússola, e esses tendem a ter uma vida útil muito maior, além favorecer a compreensão do observador na dinâmica da natureza, o autor menciona o uso de um relógio digital e de um relógio de sol, o primeiro ele consegue viabilizar a hora sem nenhum esforço mental, já o segundo terá que lembrar e considerar fatos, como que a terra gira no sentido oeste-leste, estação do ano, entre outros. Porém isso não ocorre com os instrumentos eletrônicos que apesar de oferecerem maior exatidão são mais frágeis.

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