Teuto e o Meio Ambiente
Por: tavares9 • 13/9/2021 • Trabalho acadêmico • 3.214 Palavras (13 Páginas) • 107 Visualizações
Colégio Estadual Adolpho Batista
Anápolis, 2016-05-15
Teuto
- Histórico
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO - UMA HISTÓRIA DE MAIS DE MEIO SÉCULO DE SUCESSO
Investindo sempre em aprimoramento tecnológico e apostando na extraordinária força de trabalho de sua equipe, o Teuto atravessou mais de meio século vencendo desafios e passando com sucesso por todas as dificuldades. Hoje o Teuto é modelo para a indústria farmacêutica nacional e que, graças à sua seriedade e respeito pelo consumidor, conquistou o reconhecimento internacional. Foi a primeira indústria de medicamentos Genéricos e OTC (over the couter) do Brasil com certificado ISO 9000. Em 1946, Adolfo Krumeir desembarcou no Brasil trazendo na bagagem também a esperança de estabelecer-se empresarialmente, aproveitando o início do ciclo industrial do pós-guerra que fazia de São Paulo o mais emergente pólo econômico da América Latina. Um ano depois, o Sr. Krumeir fundou o Instituto Farmacêutico Teuto Brasileiro, cujo nome é uma justa homenagem ao seu coração partido entre a pátria que ficou para trás e o novo país que escolheu para viver o seu sonho empresarial. Krumeir se impressionou com as possibilidades do Brasil e investiu todas as suas energias aqui. Rapidamente seus produtos passaram a ser receitados e, muitos deles, se popularizaram. Tudo porque já naquela época os medicamentos que traziam a marca Teuto eram conhecidos pela sua eficácia terapêutica. Gradativamente os produtos foram se consolidando junto ao consumidor e ganhando o respeito das farmácias. O espírito empreendedor de Adolfo Krumeir também fez com que, em pouco tempo, fosse constituída uma ampla rede de distribuidores dos produtos Teuto. Eram eles quem disponibilizava os produtos Teuto para os consumidores, localizados em diversas partes de nosso imenso Brasil. Foi assim que a marca Teuto começou a se tornar sinônimo de qualidade, eficácia e história que são preservadas com carinho e com rigor que as novas tecnologias permitem. Em 1966, a empresa Rical (Representações Industrial e Comercial Americana Ltda.), de Belo Horizonte, adquire o controle do Teuto. O velho guerreiro Krumeir entende que é chegada a hora de parar e insiste em encontrar alguém que seja capaz de continuar a obra que construiu com muito zelo. O empresário José Jorge Campos, que então representava comercialmente o Teuto em Minas Gerais, aceitou assumir essa missão junto com outros irmãos - Hugo, Guy, Rui e Rubens. A família entendia do ramo: a Rical possuía um laboratório de produtos oficinais e, além disso, tinha participação em outra indústria farmacêutica, o Harvard, também de Minas. A década de 60, em desenvolvimento desenfreado das grandes indústrias, é lembrada por homens e mulheres operários nas linhas de produção. E Minas Gerais não queria apenas produzir leite e minério, mas também ter o seu pólo industrial — o que mais tarde se consolidou através dos municípios de Contagem e Betim. É em Contagem, na Grande Belo Horizonte, que a Rical, já sob a denominação de Teuto Brasileiro, começou a preparar as bases da sua expansão. Naquele momento já existia a responsabilidade de dar continuidade e fazer crescer a marca construída com o carinho do Sr. Krumeir. Dito e Feito. As instalações do laboratório já não eram mais suficientes. Por isso em 1972 o Teuto deixa o bairro de Carlos Prates e se transfere para Contagem. A importância dessa mudança pode ser medida pelo número de autoridades presentes na inauguração. Lá estavam o então governador do Estado, Rondon Pacheco, seus secretários, o bispo Dom Serafim e lideranças empresariais, comemorando cada avanço mineiro no terreno industrial. "Indústrias como esta é que virão a dar emprego e condições para resolvermos a situação social do homem brasileiro", discursou o governador na solenidade inaugural do novo Teuto. Pacheco tinha razão: Minas é hoje o segundo pólo industrial brasileiro. NOVA FASE Em 1986, o empreendedor Walterci de Melo assumiu, junto com o seu irmão Lucimar de Melo, o maior desafio da sua vida: a compra do Laboratório Teuto Brasileiro, do qual era o seu representante na região que hoje é formada pelos Estados de Tocantins, Goiás e parte do Pará e Maranhão. Era um grande desafio e não havia como negar uma pequena dose de ceticismo quanto ao futuro daquele negócio, num ambiente que misturava incerteza política e inflação oscilando de 1 a 50%. "Mas não deixava de ser uma tentação", revela Walterci. Principalmente porque entendia do mercado e não lhe faltava coragem. "Numa só rodada, fechamos a negociação", conta como se surpreendesse com a sua própria ousadia. "Se a gente ficar prestando muita atenção no Governo, fica com medo e não corre risco". Aquele gesto de coragem significou também uma grande mudança na vida pessoal do empresário. Organização Melo, em Anápolis-GO. Mais uma vez, a mudança de controle do Teuto passou para uma pessoa que antes era seu representante. A história também se repetia em relação ao interesse dos antigos controladores: eles queriam transferir a empresa para alguém capaz de perpetuar a marca. Desde cedo, Walterci de Melo percebeu que o Teuto tinha uma marca muito forte e que precisava aproveitar melhor esse aspecto investindo em novos equipamentos, renovando a linha de produtos, melhorando as embalagens e dando maior agressividade à gestão comercial. Para avançar nesse processo, o Teuto admitiu outros sócios, que mais tarde se desligaram. O plano traçado para a empresa estava dando os resultados esperados, mas Walterci passou a alimentar a idéia de transferir a sua sede para Goiás como forma de proporcionar maior unidade às atividades do grupo, então constituído da distribuidora, de uma empresa agropecuária e do próprio Teuto. NOVA SEDE "A idéia era centralizar a administração, reduzindo os seus custos", recorda. Em 1992, o Teuto planta a sua pedra fundamental no Distrito AgroIndustrial de Anápolis, a principal cidade do interior goiano, que fica estrategicamente localizada entre a Capital Federal e Goiânia. Em janeiro de 1993, o Teuto inaugurou a sua sede de 12 mil metros quadrados de área construída, o triplo das suas instalações em Belo Horizonte. Essa mudança foi mais uma dessas coisas que se poderia chamar de "loucura", porque deslocar uma fábrica inteira de um lugar para outro é quase uma obra de Hércules. "Tivemos de paralisar a nossa produção por dois meses", recorda-se. Outro momento difícil foi ter de dispensar cerca de 150 funcionários que trabalharam na construção do novo prédio e outros 150 que não puderam trocar de Estado. Um outro grupo de pelo menos 60 pessoas aceitou o desafio e foi embora junto com a empresa. Daí em diante, já sob o controle total de Walterci de Melo, o Teuto Brasileiro passou a viver num permanente ciclo de crescimento, de modernização e ampliação de suas instalações.
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