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                               A Banalidade do mal de Hannah Arendt

Por:   •  15/4/2015  •  Resenha  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  603 Visualizações

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                               A Banalidade do mal de Hannah Arendt

Hannah Arendt, nascida no seio de uma família de judeus, com poucos anos de idade ela e seus pais mudara-se para a Rússia ,onde a mesma aos 17 anos foi sozinha para Berlim. Em 1924 começou seus estudos na universidade de Marburg e durante um ano assistia às aulas de filosofia de Martim Heidegger o qual foi seu amante, Arendt levava uma vida muito recatada, como consequência do segredo de sua relação com Heidegger. Mantendo amizades com poucos como o Hans Jonas.                                                                                                   Em 1933 (ano da tomada do poder de Hitler), Arendt por ser judia foi proibida de defender sua segunda tese, que lhe daria o acesso á docência nas universidades alemãs. O seu envolvimento com o sionismo conduziria seguramente a prisão, deixando a Alemanha, partindo para Paris, onde tornou-se amiga do critico e filosofo Walter Benjamin. Quando a França foi ocupada pelos alemães, Arendt foi presa juntamente com o seu segundo marido, o filosofo critico Heinrich Blucher , ficou internada no campo de concentração, onde conseguiu escapar e partiu para os Estados Unidos, com a ajuda do jornalista americano Varian Fry.                                                                Morando em Nova York, Hannah passa a lecionar na New School For Social Research. Já em maio de 1960, Adolf Eichmann, um dos últimos lideres nazistas do alto escalão ainda vivo, que tinha fugido para  a América do Sul ,após a guerra ,foi sequestrado por agentes e levado para Jerusalém ,onde seria julgado por crimes contra a humanidade.                                                  Hannah então foi convidada pelo The New Yorker a fazer a reportagem jornalística do julgamento de Eichmann em Jerusalém, despertando nela lembranças de um passado triste. Arendt aceitou e escreveu seu artigo apresentando dois  argumento provocantes. O primeiro foi que Eichmann não teria sido o maligno organizador dos campos de extermínio, mas sim um burocrata medíocre, não um monstro mais sim um palhaço. Veio disso o subtítulo a banalidade do mal.                                                                             O segundo foi que os chamados, “conselhos judaicos “, na Alemanha e Polônia foram cúmplice no assassinato em massa. Segundo Arendt eles ajudaram os nazistas a arrebanhar as vítimas, confiscar  bens e os enviavam para os campos onde morreriam.                                                                              Arendt foi repudiada após a publicação do seu artigo, alguns dos ataques contra ela foram exagerados, muitos dos seus amigos e alunos, não concordavam com o que ela defendia.

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