A Anatomia Do Templo Grego Origem E Desenvolvimento

Aluno: Paulo Kauã Araújo do Nascimento

Turma: 2021  

Turno: Manhã

Resenha: Duarte, Claudio Walter Gomez. A anatomia do templo grego origem e desenvolvimento. Romanitas n15 p. 138-156, 2020  

Esse artigo faz diversas analises dos templos dóricos e menciona algumas teorias sobre o seu surgimento, além de se aprofundar na sua anatomia através de nomenclaturas que são explicadas no final do texto.

O autor uma análise sobre o tema arquitetura grega tendo como aprofundamento e maior foco a anatomia de um templo dórico. No corpo do texto primeiramente pode-se encontrar algumas breves exemplificações sobre alguns pórticos, templos, como foram introduzidos os pensamentos Dóricos na arquitetura grega, além de algumas breves exemplificações das concepções do povo o qual é abordado no artigo. Ao passar pela parte inicial o qual pode se ver uma exposição da ideia chega-se em uma zona intermediaria, onde o leitor irá deparar-se com diversos conceitos técnicos e ensinamentos de como funciona a organização de um templo Dórico grego, tanto na questão de materiais, como na questão estrutural. Além disso, esse artigo é excelente para um público que desconhece de nomenclaturas ou termos técnicos utilizados para esses templos, pois ele faz uma anatomia geral de um templo dórico, essa que pode ser vista em uma foto no final do artigo. Por fim, ele traz uma lista cronológica excepcional sobre os templos dóricos onde possibilita que o leito possa fazer pesquisas para aflorar ainda mais o seu conhecimento, desse modo, fazendo com que se haja um pleno estudo sobre o templo dórico grego.

 O artigo inicia com uma teoria breve sobre a origem de um pórtico que foi dada por meio de uma derivação de outras culturas como a micênica e egípcia, além disso a tese aborda o fato dele ser uma evolução de uma estrutura de madeira para uma feita com pedras. Essa evolução estrutural de um pórtico é de certa forma um grande progresso para que fossem construídos os diversos templos Gregos e auxiliaram para construções magnificas que por muitas vezes estão em uma escala monumental. De acordo com o artigo outro fator que pode ter ocasionado essa mudança foi o uso de telhas que eram bem mais pesadas que modernas, por isso eram utilizadas pedras lapidadas.

 O artigo apresenta algumas teorias, ou seja, fatos não conclusivos, porém ele explica que é por que a arqueologia está sempre trabalhando para que haja fatos mais verídicos por isso muitas das coisas faladas são especulativas, além de que esses templos são bem antigos o que dificulta esse trabalho. Em uma das teses do artigo se tem a premissa de que os gregos eram “arquitetos tímidos”, porque eles faziam colunas robustas para que houvesse a melhor sustentação possível da estrutura, além de tentar descartar uma grande possibilidade de o terreno ruir com terremotos que ocorrem na região. Com isso, pode se perceber que o fato de haverem colunas robustas nesses templos não é por causa da estética, valor simbólico ou religioso e sim pelo valor estrutural e de segurança.

 Um fator não mencionado com tanta ênfase no artigo é a relação do ambiente com os materiais utilizados, por muitas vezes essa artigo diz que era utilizado madeira em um certo período e através de uma evolução foi necessária a utilização de pedras pelos dórios  como um elemento construtivo, mas não diz sobre o fator climático, como os materiais utilizados auxiliaram na melhora do conforto ou até como era a distribuição de recursos na região, o artigo poderia continuar focando na anatomia do templo dórico, porém com essas poucas informações que faltaram.