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A DISLEXIA NA EDUCAÇÃO

Por:   •  4/10/2018  •  Seminário  •  3.971 Palavras (16 Páginas)  •  180 Visualizações

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FACULDADE DA AMAZÔNIA OCIDENTAL – FAAO

ILLENE CORREIA DE SOUZA

DISLEXIA NA EDUCAÇÃO: assistente social em ação.

Rio Branco/AC

2018

ILLENE CORREIA DE SOUZA

DISLEXIA NA EDUCAÇÃO: assistente social em ação.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade da Amazônia Ocidental – FAAO, na cidade de Rio Branco/AC, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.

Prof. Esp.: Paula Fortunato Cardoso

Rio Branco/AC

2018

SUMÁRIO

     2. A importância da equipe multidisciplinar e normativa para inclusão de pessoas com dislexia.....................................................................

2.1 Saúde..........................................................................................................................

2.2 Educação....................................................................................................................

2.3 Assistência..................................................................................................................

II capitulo 

2. A importância da equipe multidisciplinar e normativa para inclusão de pessoas com dislexia

Pessoas com disléxicas têm dificuldades em traduzir a linguagem ouvida em traduzir a linguagem ouvida ou lida para o pensamento; ou o pensamento para a linguagem falada ou escrita. A dislexia não está associada à baixa de inteligência, mas sim a uma lacuna inesperada entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso escolar. As alterações comportamentais e emocionais são consequência do problema, pois a dislexia não é uma doença e sim um funcionamento peculiar do cérebro para processamento de linguagem.

        É importante que os profissionais, tanto da educação quanto da área da saúde, entendam que o processo diagnóstico e a intervenção são realizados por uma equipe multidisciplinar. o estudo a seguir descreve o procedimento de cada um desses profissionais como ( neurologia, fonoaudiologia, psicólogo, neuropsicólogo e psicopedagogo).

  • Neurologia ou Neuropediatra: São médicos responsáveis em avaliar crianças e adolescentes com disfunções no sistema nervoso. O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é subdividido em encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e Medula espinhal. O SNP, formado pelos nervos, é subdividido em sistema nervoso voluntário e sistema nervoso autônomo.

        A neuropediatra é a profissional capacitada para avaliar as diversas fases de maturação e desenvolvimento neurológico da criança, desde o período neonatal até a adolescência, considerando suas aquisições, cognitivas e de linguagem. As funções cognitivas e motoras podem ser influenciadas não só pelo aspecto da organização cerebral, sejam anatômicas, neurofisiológicos ou neuroquímicos, mas também por alterações das emoções, moduladas pelo ambiente e diferenças individuais, interferindo diretamente em seu comportamento e, consequentemente, em seu convívio e aprendizado.

        -Fonoaudiólogo: O fonoaudiólogo é um dos profissionais que estão ligados aos diagnósticos e tratamento da dislexia e outras dificuldades do aprendizado.

        De acordo com o site do Conselho Regional de Fonoaudiologia da 2ª Região São Paulo, o fonoaudiólogo é um profissional que pode atuar de forma autônoma independente tanto nos setores público quanto privado.

        O fonoaudiólogo é o profissional responsável pela promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação terapia (habilitação e reabilitação) e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiólogos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas mio funcional, orofacial, cervical e de deglutição.

        O fonoaudiólogo ajuda o disléxico na formação da associação entre som e a escrita. Isto porque para ler e escrever a pessoa precisa saber dividir a fala em unidades menores de associar os fonemas às letras, o fonoaudiólogo, é justamente a pessoa habilitada a trabalhar em associar os sons da fala, os fonemas, às letras correspondentes. a escrita é uma das áreas mais complexas da linguagem junto com a fala e o fonoaudiólogo ajuda o disléxico a “ estabelecer estratégias  para facilitar a leitura, para ajudar o indivíduo a associar o som e a escrita.

        Desordens no processamento fonológico da informação, decorrente de disfunções neuropsicológicas, estão presente no distúrbio específico  de leitura, ocasionando transtorno para execução de atividade que exigem o uso de dois ou mais processamentos, como o auditivo- visual, e tátil, como em atividades de leituras oral ou escrita sob ditado. As primeiras manifestações das dificuldades encontradas em crianças com dislexia do desenvolvimento aparecem na decodificação, quando a criança precisa entender e utilizar a associação dos sinais gráficos com as sequências fonológicas das palavras no início da alfabetização. A dislexia classifica-se em dois tipos distinto: dislexia adquirida e dislexias evolutivas ou desenvolvi mentais. (...) explica que a dislexia adquirida atribui-se aos indivíduos que já tinham adquirido a capacidade de leitura e vieram a perdê-la  em consequência de uma lesão cerebral; a dislexia evolutiva atribui-se quando essa aquisição se faz mais lentamente ou  é incompleta, segundo (MARQUES, p.32).

 Neuropsicológicos: Embora estudiosos da área concordem que a dislexia se trata de uma insuficiência do domínio da leitura, podem ser considerados duas acepções para esse termo:

  1.  A dislexia corresponde às dificuldades no aprendizado da leitura e escrita, originadas por fatores psicopedagógicos, deficiências sensoriais ou mentais ou mentais ou fatores socioculturais;
  2. A dislexia se refere às dificuldade de leitura e escrita observando em indivíduo perfeitamente normais, sem problemas quaisquer de natureza pedagógica, neuropsicológica ou social.

A dislexia corresponde a uma dificuldade na aprendizagem da leitura, embora o aprendiz disponha de QI normal, certa instrução e condições socioculturais. Tal definição exclui, portanto, os indivíduos que apresentam problemas sensoriais ou psicológicos e que provêm de classes sociais desfavorecidas.

Há autores que faz menção à dislexia -agrafia, a qual corresponde à capacidade que tem algumas crianças de operar e de memorizar, com erros, a união fonema- grafema. A dislexia é um atraso  em leitura e / ou ortografia, de três anos ou mais, após os dez anos de idade mental: dois ou mais abaixo da mesma idade e os casos caracterizados por inversão de letras e sílabas (BOUVARD apud AJURIAGUERRA, 1990,p.100).

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