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A Elite no Brasil 1800

Por:   •  24/11/2019  •  Resenha  •  880 Palavras (4 Páginas)  •  220 Visualizações

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Elite no Brasil 1800

                                                                                                         

No campo da sociologia, a elite é definida, como categorias ou grupos que ocupam o topo de uma estrutura de autoridade ou distribuição de recursos. O argumento central era que em toda sociedade sempre existiu uma minoria que ocupava um espaço de privilégios por dom, competências e recursos. E no texto, notas sobre o conceito de elite para o Brasil oitocentos, Luiz Adriano Gonçalves Borges, no qual em sua escrita, tem como foco a delimitação do que compreendemos sobre Elite política no contexto do Brasil. Através de uma pesquisa e comparações a vários autores como, Vilfredo Pareto, Caetano Mosca e Wright Mills, Borges argumentara, sobre como a pesquisa de Pareto e Mosca, não poderiam se consideradas validas, por ambas sustentar um argumento mecânico, que fixava apenas na substituição de uma elite por outra, mas que por outro lado seus argumentos, acabaria sendo um divisor de águas para a teoria das elites, que abriu brecha para argumentar positivamente sobre Mills, que trouxe em sua pesquisa definição dos três principais setores, que seriam o econômico, exército e político. O que para Borges seriam as três “ordens” que se interligariam através das questões, familiares e econômicas, sustentando e reforçando uns aos outro, chegando à conclusão que a teoria das elites, basicamente contrapõe a elite e a massa. Mas o conceito de elite de Mills foi criticado por apresentar uma unidade muito grande entre os membros da elite no poder, o que para os marxistas, a classe dominante é uma só. Sendo desse modo, Borges argumenta que seria interessante levar considerações ás duas visões, a da teoria elitista e a teoria marxista, procurando confronta-la, porque o debate entre elas contribuiu muito para o avanço do estudo das elites.

 A divergência do pensamento elitista e o marxista, são caracterizados das seguintes formas: a teoria das elites contrapõe a elite e a massa, este elemento passivo da sociedade, e os conflitos no interior das elites. Já a teoria marxista se fundamenta na contraposição entre duas classes antagônicas, os donos dos instrumentos de produção e os proletários, considerando o conflito entre as duas classes o principal motor da historia. E outro ponto importante é que para a teoria das elites, esta está organizada e a massa desorganizada, enquanto para o marxismo, ambas as classes estão organizadas.

E na pratica, quem detinha o poder era os senhores de engenho, os homens livres e moradores de vilas próximas às grandes propriedades. No qual em seu texto, os aspectos da função politica das elites na sociedade colonial, Vera Alice Cardoso, aborda questões de apadriamento, no século  XVIII, em uma sociedade que legitimava o ser humano como um individuo através da certidão de batismo.

A autora discorre sobre a importância que se tinha em escolher um padrinho que estivesse em uma classe superior a dos pais, para justamente ter seus filhos assegurados de uma proteção, e algum privilegio futuro, já que era de costume os afilhados receberem o sobrenome dos padrinhos, ao invés de herdarem o sobrenome dos pais, o que nos leva entender a mentalidade daquela sociedade, cuja a classe inferior ansiava que sua descendência ascendesse socialmente. E essa era a estratégia para manter uma coesão social, que apenas acalentava, os indivíduos, em uma sociedade que obviamente não permitiria que a minoria detentora de poder, saísse de seu lugar de privilegio.

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