A Escola dos Annales
Por: JUNG Rodri • 7/12/2018 • Seminário • 944 Palavras (4 Páginas) • 179 Visualizações
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri[pic 1][pic 2]
Faculdade Interdisciplinar em Humanidades
Introdução aos Estudos Históricos
Diamantina – MG
08 de março de 2018
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Faculdade Interdisciplinar em Humanidades
Carl Jung Rodrigues
Marco Alberto
Trabalho apresentado ao curso BHU da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM – Campus Diamantina-MG como parte das exigências para a pesquisa da disciplina Introdução aos Estudos Históricos ministrada pela Profª. Drª Edneila Chaves.
Diamantina – MG
08 de março de 2018
Introdução
A Escola dos Annales foi um movimento historiográfico que surgiu no século XX na França. Em 1929 na França foi criada uma revista pelos historiadores Marc Blach e Lucien Febvre com o nome de ANNALES, durante os meados de 1930 a revista tornou símbolo de uma corrente historiográfica e ficou identificada como Escola dos Annales .
Marc e Lucien tinham uma grande proposta, eles queriam acabar com a visão positivista da escrita da História onde a mesma tinha dominado no século XIX e XX, a primeira geração dos Annales foi o ponto de partida para novas abordagens históricas, eles queriam um novo modelo que pudesse substituir visões breves por grandes análises de melhor compreensão das civilizações das mentalidades. Eles criaram uma nova proposta onde a mesma foi de grande impacto e renovadora colocando em questionamento a historiografia tradicional. Na Escola dos Annales eles argumentaram que o tempo histórico apresenta ritmos diferentes para os acontecimentos, principalmente os de simples acontecimentos, conjuntural e estrutural. Eles usaram a obra de Fernand Braudel, O Mediterrâneo, onde esta foi o grande símbolo da ação representada.
A Escola dos Annales deixou sua marca bem notável de historiografia, e continua existindo ate hoje. Ela passou por quatro fases desde o seu surgimento, a primeira a fase de fundação por Marc Bloch e Lucien Febvre, a segunda em 1950 por Fernand Braudel, na terceira geração passou a ser pesquisadas por mais historiadores um deles são Jacques Le Goff e Pierre Nora, a quarta geração iniciou no período de 1989 por Georges Duby e Jacques Revel.
Desenvolvimento
Para situar melhor a apresentação sobre o Movimento dos Annales ou Escola dos Annales, é válido entender o que os precede na categoria de História. Na Antiguidade, Heródoto e Tucídides, a história vinha sendo escrita através de um sem-número de variações. Mas de forma hegemônica – pode-se dizer – era focada nos grandes feitos, acontecimentos políticos e grandes homens – aqui uma observação sobre questão de gênero: informação extraída do livro A Escola dos Annales, de Peter Burke.
A primeira crítica a esses métodos historiográficos surgiu no século XVIII com o Iluminismo, onde buscou-se debruçar os estudos históricos sob outras óticas que não as hegemônicas de até então, uma delas seria estudar as estruturas de organização da sociedade, como o feudalismo. Adiante, com a “Revolução Copernicana”, um historiador chamado Leopold von Ranke, houve um certo regresso no sentido de se fazer uma história sociocultural, devido a um novo paradigma histórico levantado através da história feita por ele e seus seguidores, e esse paradigma é: a grande ênfase da disciplina nos estudos a partir das fontes de arquivos.
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