A GRÉCIA ANTIGA
Por: fabio06 • 8/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.152 Palavras (9 Páginas) • 338 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
Grécia
Trabalho referente à disciplina História Antiga, orientado pelo Professor Robson Murilo Della Torre, realizado pelo acadêmico Fábio de Souza Vieira, da turma do primeiro período do curso de História Campus São Francisco-MG.
São Francisco-MG
setembro/2017
Grécia
A Grécia atual é pequena em relação ao que o Funari apresenta em sua obra, mas sem duvida ficamos perplexos com os monumentos históricos existente nesse país. As suas construções (Partenon, Artemis), suas esculturas, seus mitos e sua religião, os quais que estão impregnados da cultura grega que pensávamos que era constituído de um único povo, entretanto com a leitura deste capitulo percebemos que ela foi formada por diversos povos que habitavam o Egito antigo e a Mesopotâmia.
Os gregos consideravam todas as pessoas que falava grego mesmo com uma variação na linguagem eles diziam que a Grécia esta ali. No entanto a sua raiz vem da península balcânica, limitada por um lado pelo mar mediterrâneo e por outro a alternância de montanhas rochosas e despenhadeiros e pouquíssimas terras férteis para pratica da agricultura. Por esse motivo e as condições ambientais desfavoráveis, região os invernos e verões são rigorosos e os solos são pobres viabilizando a dispersão da população grega para outros lugares promovendo a sua expansão.
Alem de desses locais eles estabeleceram no mar Egeu, onde constituiu as ilhas gregas como Creta, Rodes e Lesbos e na região da atual Turquia, instituíram cidades na Sicilia, na Itália e estendeu seu território em todo o mediterrâneo ocidental, como por exemplo em Marselha, na Franca e na Espanha. Isso era o mundo grego.
Nesse sentido o autor revela que antes dos gregos habitarem esses territórios outros povos ( Egito e Mesopotâmia) já o ocuparam e os mesmos foram contribuintes e influentes na formação de sua cultura, pois os seus conhecimentos eram distintos da civilização grega. Esse contanto entre populações distintas, Anatólia, Creta e Egito faraônico, proporcionaram o aperfeiçoamento de técnicas pastoril e agrícola com a utilização do arado, organização política e a ampliação das relações comerciais no mediterrâneo oriental.
Isso proporcionou a disseminação da cultura grega e sua capacidade de incorporar cultura das civilizações orientais e a responsável pela sua disseminação pelo mar mediterrâneo oriental, beneficiando da escrita, divindades e costumes. Observamos as invasões e a submissão aos povos da Ásia Menor as regiões ocupadas pelos gregos, jônios, por outros povos gregos, aqueu, dórios, foi primordial para o seu desenvolvimento.
Uma peculiaridade do mundo é sua divisão política em diversas cidades estadas que se iniciou do século VIII a. c., e nesse mesmo século ao VI a. c. as cidades e a sociedade grega passaram por um processo de construção, sendo que a população camponesa e guerreira, para uma civilização centrada nas cidades. Onde que para eles a definição pólis (cidade) corresponde um aglomerado de pessoas que estão submetidos aos mesmos costumes e cultuam e as mesmas divindades protetoras. O autor ressalta ainda que os membros dessa civilização acreditam que sua descendência provêm de uma ascentral comum e são ligados por laços de solidariedade. Os indivíduos que não faz parte desse grupo são imigrantes que não possui direito e nem proteção.
Essa situação e retratada nas cidades gregas Esparta e Atenas. A primeira é uma cidade militar e aristocrática. Localizada na lacônia com condições geográficas desfavoráveis e um vale cercados de montanhas, entretanto possui terras férteis para a prática da agricultura e de pastoreios. Conforme, Funari essa região foi invadida pelos dórios que fundaram a cidade de Esparta em seguida travaram diversos combates a fim de conquistar outras partes da Lacônia e de Missênia. Os habitantes dessa região tornaram se servos e os espartanos proprietários.
Os servos podiam formar comunidades, mas eram obrigados a compartilhar a metade de tudo que cultivava, não tinha direitos e podiam ser morto por qualquer individuo espartano, porem este não era punido, enquanto os espartanos destinavam só aos assuntos das cidades. Dessa forma todo o poder ficava nas mãos dos dominadores, ou seja, os dominados não participavam das decisões políticas, pois em Esparta tinha o conselho composta por pessoas mais velhas que compunham a Gerúsia, duas famílias mais influentes e rivais e mais 28 anciãos nobres com mais de sessenta anos. Esse grupo e os reis decidiam a vida política de Esparta.
Observamos que em Esparta os homens eram soldados e desde a infância sua educação era rígida voltada para a carreira militar. Esses aprendiam a ler escrever com a finalidade de tornarem militares disciplinados e cidadãos submissos. contudo, quando completava vintes anos tinha alguns diretos políticos, aos trinta casava e ganhavam certa independência e as sessenta eram liberadas de suas obrigações com o estado. Em contrapartida um estado forte militarmente e reconhecido entre as outras cidades gregas, mas a falta de investimento nas áreas da arte da indústria foi outra marca deixada por esta cidade.
Já Atena é uma cidade eclética, porque utilizou o máximo de seu território, na parte sudeste da península central utilizou o pouco solo fértil na indústria de azeite e vinho e na porção sul da península realizou a extração de prata e por ser uma cidade portuária expandiu seu comércio marítimo entre outras regiões e as outras regiões gregas.
Essas iniciativas trouxeram mudanças na vida dos antenieses, já que nos séculos IX-VI a. c., Atenas era governada por alguns nobres, eupátridas, que concentrava os poderes em suas mãos e administrava e aplicava a justiças conforme seus interesses. Em quanto os artesãos camponeses, os menos favorecidos passavam necessidades básicas e se tornavam escravos para pagar suas dívidas. Mas com o desenvolvimento do comércio e do poder econômico que Atenas exercia sobre as demais regiões, os comerciantes se enriqueceram e passaram a reivindicar participação política na cidade.
Como podemos perceber havia um conflito entre a sociedade ateniense, mas Drácon, Sólon (magistrados) foram relevantes na vida dos pobres, pois eles auxiliaram a sua introdução na vida política de Atenas, pois eles concederam através das publicações e conhecimentos de leis e a investidura no comércio e na indústria, aos cidadãos menos favorecido as condições necessárias para quitar suas dividas. Além disso, Sólon ainda atribui à população ateniense o direito de participar do conselho popular (Eclésia) e criou uma nova organização a Bulé para que os mesmo pudessem conhecer e participar dos assuntos da cidade. Foram muitos anos de embates entre população pobres e a rica de Atena para se chegar à democracia.
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