A Historiografia Brasileira
Por: Eduardo Vilhena • 27/11/2018 • Trabalho acadêmico • 659 Palavras (3 Páginas) • 226 Visualizações
Ministério da Educação
Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia.
Departamento de Áreas Acadêmicas I
Coordenação de Ciências Humanas e Filosofia
Licenciatura em História
Professora Dr. Fabiane Oliveira
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
Eduardo Vilhena
1) A partir do texto, MASSI, Fernanda Peixoto. Brasilianismo, 'Brazilianists' e discursos brasileiros. Como a imprensa concebeu e projetou o brasilianismo e os brasilianistas e quais os principais elementos que caracterizam a abordagem da grande imprensa e os jornais da imprensa alternativa.
A partir da década de 70 os brasilianistas surgem na impressa num momento de grande repercussão dos livros em território brasileiro. Os brasilianistas foram um prato cheio para a imprensa. Os escritos eram bastante abordados e alardeados pelos impressos como a revista veja, jornal do Brasil, O Estado de São Paulo, sempre trazendo a ideia de “fenômeno”, colocando em cheque a real intensão dos intelectuais estrangeiros; principalmente o norte americano.
Contudo, mesmo a imprensa projetando a ideia de perigo, invasão estrangeira e alarme, raramente tentava explicar o fenômeno tão extraordinário que era o brasilianismo. A pesar da rotulação feita pelos jornais e estes façam constantes referencias a um grupo com características muito semelhantes, é possível dentro das publicações dos jornais fazer uma distinção desses grupos segundo os brasileiros entre.
A imprensa polemizava excessivamente, gerando polemica, a disputa entre os pesquisadores estrangeiros e os nacionais e faziam manchetes sensacionalistas a respeito. Nas publicações os forasteiros aparecem como privilegiados por terem verbas para pesquisa e fácil acesso a documentos. O trabalho dos brasilianistas é frequentemente colocado em dúvida pela imprensa. Algumas vezes citados como “meros acúmulos de dados”.
A imprensa alternativa trás alguns elementos semelhantes a grande imprensa. O jornal O Movimento (surge em 1975 ), trata-se de semanário de esquerda que se preocupa com a “cena Brasileira” e que defende uma posição anti-imperialista logo, anti – brasilianistas representantes da politica norte-americana. Assim como na grande imprensa, os livros dos brasilianistas são pouco resenhados, mas bastante comentado. A principal diferença do Movimento é o tom de denuncia em suas publicações, com o compromisso de trazer a verdade sobre os brasilianistas e seus reais objetivos.
Outro jornal trazido pela autora é o jornal Opinião (1972-77), também de esquerda e traz um perfil diferente, é publicações mais culturais, ligadas a cena internacional, mas preocupada coma a situação brasileira. Traz matérias de jornais estrangeiros, artigos mais analíticos e menos sensacionalistas, maior número de resenhas tem uma linha mais pluralista e menos partidária; diferenciando-se do Movimento.
2) Em 35 anos da revista de História foram registrados 5 artigos escritos por brasilianistas e 15 resenhas curtas, descritivas e neutras do ponto de vista da avaliação da obra. Finalmente dois artigos longos são
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