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A INDEPENDÊNCIA DE ISRAEL

Por:   •  19/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  774 Palavras (4 Páginas)  •  193 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS

Nação e Nacionalismo no século XX: o Sionismo e a constituição do Estado de Israel

CAROLINA GIL PORTELA CUNHA

2012 26 003-7

Seropédica / 2017.1

Resumo:

O presente artigo tem como objetivo demonstrar o conceito de nacionalismo para os judeus que originou o chamado movimento Sionista e como ele levou a Constituição do Estado de Israel. Além também de enfatizar como as potências do mundo se uniram ao povo judeu para subjugar o povo árabe classificando-os em apenas não judeus para utilizarem os recursos da região da Palestina(Oriente Médio).

Palavras-Chave:

Nacionalismo. Sionismo. Estado de Israel.

O movimento Sionista.

De acordo com a autora Rotta demonstra em seu artigo a criação do Estado de Israel não foi um acontecimento isolado e sim um projeto bem arquitetado e traçado ao longo do tempo e minuciosamente elaborado.

A criação do Estado de Israel passa não só por movimentos de Sionistas engajados na criação de uma nação, mas também de todo um suporte de superpotências para usufruir dos recursos da região do Oriente Médio.

O movimento nacionalista que se orientava pela ideia de recriar uma nação judaica no território de sua pátria ancestral recebeu o nome de Sionismo “O que se origina em Sião (Antiga colina em Jerusalém que também dava nome a uma cidade)”.

Um dos fundadores do movimento sionista Theodor Herzl, procurou ficar longe do debate de homogeneidade e das origens dos judeus e da óptica mistica e religiosa, ele era um ativista politico e procurou se afastar da antiga argumentação religiosa mistica que usava a Torá para legitimar e manter unido o povo judeu e ligado a Terra prometida por Iahweh para Abraão e sua decendência, esta legitimação de terra prometida era usada desde o período medieval e perpetuou-se até os tempos modernos (estes eram conhecidos como sionistas místicos). Com o aumento do antissemitismo surgiu um grupo da vertente de sionistas políticos. Theodor Herzl estava entre eles, no seu livro Judenstaat (O Estado Judeu), Herzl argumentou que o que vinham sofrendo os judeus espalhados pelo mundo seria resolvido com a criação de um Estado Nacional Judaico.

Herzl organizou em 1897 o primeiro congresso Sionista na Basileia , ele buscava apoio e legitimação na criação do Estado Judeu, foi neste congresso que foi decidido que a Palestina seria o lugar da implementação do Estado Judeu.

Em 1901 criaram um fundo financeiro nacional judaico o qual era utilizado para compra de terras na Palestina, o qual era vendido pelos povos árabes os quais no começo conviviam bem com os colonizadores, porém em 1917 foi elaborada a “Declaração de Balfour” a qual autorizada por Arthur Balfour(Secretário Britânico), autorizava e legitimava a implementação de instituições judaicas na região da Palestina, era uma “carta de colonização” do povo judeu na Palestina.

Em abril de 1947 um comitê especial das Nações Unidas propôs a partilha da Palestina em um Estado Judeu e um Estado Árabe Palestino. E em 14 de maio de 1948, seis horas antes do término oficial do mandato Britânico, David Ben Gurion, leu a declaração de independência de Israel. A União Soviética, as potências do pós-Guerra, os Estados Unidos da América reconheceram o recém-criado Estado de |Israel.

Porém no dia seguinte à independência, os Árabes e se uniram e atacaram Israel, os judeus resistiram e venceram os árabes. Na guerra conquistaram 78% do território Palestino 22% a mais do que tinha se estabelecido pelo documento da ONU.

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