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A INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  21/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  11.751 Palavras (48 Páginas)  •  259 Visualizações

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                       SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA – 4º FLEX e 5º SEMESTRES

MARIA DA GUIA SILVA MEIRA

ESTÁGIO CURRICULAR  OBRIGATÓRIO II -

4º FLEX E 5º SEMESTRES (REGULAR)-OBSERVAÇÃO

E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

                                                                                                                                                     

        

                        

                                     

Jequié

2017

MARIA DA GUIA SILVA MEIRA

   

           ESTÁGIO CURRICULAR OBSERVATÓRIO II-

4º FLEX E 5º SEMESTRES ( REGULAR ) - OBSEVAÇÃO

E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL.

                                                                                                                                                         

                                                                                                                                               

Trabalho apresentado ao curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Para a disciplina Estágio  Curricular Obrigatório ll -4º semestre flex e 5º semestre (Regular). 150 horas

Orientador:Aline Vanessa Locaste

Tutor eletrônico: Ana Flávia Dias  Zammataro

        Tutor presencial: Sandra Aragão Brito

        Pólo de apoio presencial: Jequié

                                                       

                                              Jequié                                          

                                                 2017

3 - ESTUDO DO ARTIGO

                

              Fundamentado nas ideias de autores, tendemos que por muito tempo a memória de fenômenos sociais e políticos, que vivemos no mundo atual nos  mostra com muita espontaneidade uma nova  visão do sentido de continuar  a viver.Paolo  Jedlowski  (2010) nos dá um exemplo e  nos convida a uma reflexão resumida  no conceito de experiências a partir de uma releitura da obra  benjaminiana  para além da idade da crise das tradições,trazendo  um conceito das vinculações éticas entre o tema da memória e as novas concepções de projetos de identidade,no qual  usa uma maneira muito forte para construção no sentido de continuação do viver.

        Agora poderia seguir citando  vários conjuntos de autores,que há varias décadas,vem estudando essa mesma temática no campo da história,da psicologia,da sociologia,o que leva a uma preocupação e necessidade de revisar algo o que ficou para trás das potencialidades das operações da memória ,na verdade é como se precisássemos rever conceitos já vistos  potencialmente  já acabados e registrados como por exemplo nos campos da cultura e da política ,ainda assim por volta dos anos 40 do século passado fazia com que George Orwell  (1979) nos alertasse para o foto de que” quem controla o passado controla o futuro e quem controla o presente controla o passado.” Ou seja a memória  continua sendo um tema atuante no campo da política e da sociedade.

      Neste pensamento vai crescendo e pedindo uma maior atenção no que diz respeito a memória,entretanto por meio de manifestações privadas,como narrativa para conceituar o mundo,que em muitos casos deletam a formação de si mesmo no contexto da história,a exemplo do Brasil que por conta dessa exclusão da memória ,fala-se pouco das lutas do movimento negro,que tinha sua identidade parada no tempo e hoje tem vários movimentos que vem reivindicar a consciência  dessa identidade negra tanto obscurecida para a historiografia do seu passado e na história brasileira.

      Outro grande movimento que vem sendo muito debatido nos tempos atuais é sobre a ditadura militar, que provoca debates entre estudantes ,artistas,políticos e familiares de vitimas do regime da ditadura militar,que culminou na instituição da “comissão da verdade” que embora não penalize os culpados ,mas visa mostrar a verdade sobre a história na integra mostrando que não se pode silenciar ou ser esquecido,e este movimento não ficou restrito ao Brasil,há em outros países movimentos semelhantes buscando desvendar a historiografia  do passado,como as disputas simbólicas dos movimentos entre a minorias étnicas  na Europa .

      De alguma forma quando vamos falar do abuso da memória tanto no Brasil como em todo o mundo contemporâneo, nos leva a pensar nas considerações de Sônia Meneses Silva,que inspirada em Pierre Nora,nos propõe que a memória produzida hoje é bem diferente da memória gestual, intuitiva, transmitida entre silêncios e saberes reflexos, ela é sobretudo uma memória vivida não mais uma memória espontânea .

     É no campo da escola e principalmente o ensino de historia que os temas são  atribuidos  com muita responsabilidade  e que normalmente é atingida  pelos  danos desse debate. É por outro lado ,a escola os alunos e professores vivem em torno de narrativas trazidas da comunidade  com muita forma  para dentro da sala de aula ,o que faz com que os professore tenham como explicar  a memória  conceituando o uso da vivencia  na  sociedade para a reprodução da pratica da memória do passado  na sociedade,por meio de diálogos.(JEDLOWSKI,2010 ) e que conduzem a permanência,no senso comum,de uma dada lógica de representação do passado.Há ainda os mecanismo de reatualização de costumes ou comemorações de eventos  que reforçam as raízes entre  a sociedade ou grupo que muitas vezes é desenvolvido na própria escola,que é um lugar recheado de memórias.

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