A OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Por: leonardopukallf • 13/11/2017 • Trabalho acadêmico • 3.668 Palavras (15 Páginas) • 193 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA
LEONARDO PUKALL FERREIRA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I –
– OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
SÃO LUIZ GONZAGA
2017
LEONARDO PUKALL FERREIRA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I –
OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Historia Estágio Curricular Obrigatório I (100 horas)
Professor Orientador:
Tutor a distância:
Tutor presencial:
Pólo de Apoio Presencial: São Luiz Gonzaga
SÃO LUIZ GONZAGA
2017
1- ESTUDO DE ARTIGO
ENTRE CONTINUIDADE E RUPTURA
O Campo da Educação Histórica foi a justificação desta pesquisa, levantando as características desta passagem tão significativa que é a do ensino fundamental para o ensino médio.
Um dos fundamentos mais visto, foi o conhecimento da suposição histórica do professor, trazendo também numerosa consideração os materiais didáticos empregados e formas de desempenhos do profissional.
Um fator significativo atentado é o problema com a carência de conexão entre os níveis de ensino – segundo dados de estudos do INEP2 (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) esta carência de articulação seria responsável por 30% da interferência no seguimento do ensino fundamental, além de uma ampla parcela de desleixo por parcela do aluno. Esta colaboração que teria de persistir entre os níveis não persiste, impossibilitando muito a moldagem do aluno no instante desta transição.
Outra condição que intervém numa maior adaptação dos alunos é a municipalização do ensino, onde vemos condições econômicas e tributárias entre poder municipal e estado, onde se mostra uma interrupção que se processa de um sistema para o outro, isto quer dizer que o aluno quase tem que iniciar do zero novamente no qual acaba o quinto ano. Dessa forma, causa uma incerteza de sua formação, e esta incerteza pode ser verificada na relação de seus componentes que são os alunos e seus professores. Baseado na CF/88, vemos a obrigação do município em administrar o ensino fundamental, no qual diz: A Lei 5.692/71 – indica a “progressiva passagem para a responsabilidade municipal de encargo e serviços da educação, especialmente d o 1’ grau, que pela sua natureza possam ser realizados mais satisfatoriamente pelas administrações locais” (Art. 58, parágrafo único).
A linguagem do professor é de total relevância para o psicológico do aluno, pois dizendo assim: “vocês vão ver quando chegarem ao próximo nível, lá vocês serão apenas um número, com vários professores que não irão saber nem o nome de vocês”, com isso, por exemplo, o estudante é trabalhado de forma a se organizar para esta nova etapa do conhecimento. Este emprego psicológico deve ser sobreposto com cuidado, explicando técnicas que permitam os crescimentos de recursos pessoais dos alunos, mostrando como ele tem de lidar com as novas aprendizagens. Uma vez que, esta passagem, é vista como um período de obstáculos, pois os espaços e o ritmo de ensinamento são diferenciados, esta etapa é de muita mudança e desafios.
Através desta apuração, no qual procuramos como o professor se dispõe em relação a sua execução nas séries iniciais e nas séries finais do ensino fundamental, a sua forma de ensinar história. Nesta pesquisa, a ligação que este profissional tem com seu mundo que realmente define a forma de ensinar história, são suas carências de explicação e seus parâmetros de significado que dão formato ao assunto ensinado ou subjetivamente estudado. Dessa forma, podemos enunciar que, se o professor não se transformar um sujeito concentrado de seus deveres em uma tropa que ama seu estandarte, terá perdido seu tempo.
O feitio de aprendizado do professor é de total relevância para ele não ter perdido seu tempo; compreender história exprime contar história, isto é, significa relatar o passado a partir da vida presente. O principal objetivo é produzir uma orientação relativa com a construção da identidade de cada um e, além disso, sistematizar a própria laboração nas lutas e atos do presente, individual e coletivamente. No ponto formação, é percebido que o professor, em alguns atos, não tem formação em História, mas em Letras e Pedagogia, no qual sem o convívio com a história, existiria obstáculos grandiosos no ensino, no entanto, da mesma forma, há professores sem formação na determinada disciplina que junto a experiência, a prática e o conhecimento didatizado, sejam pela mídia, família, igreja ou pelo colégio, que atuam com completo compromisso pelos livros didádicos, pois através deles, o professor objetiva o que está no texto, sintetizado o assunto. É o livro didático que dita a execução da aula, as atividades e o conhecimento histórico a ser lecionado, pois dentro da composição das aulas, as crianças manuseiam bem o livro que o professor estrutura a aula (o livro didático é um depositário de conteúdos escolares, suporte básico e sistematizador privilegiado dos conteúdos relacionado pelas propostas curriculares; é por seu entremeio que são passados os conhecimentos e técnicas considerados essenciais de uma sociedade em determinado tempo. Finalizando este estudo, concluímos que o ensino de história na educação em diversos atos ainda se objetiva onde o “fato histórico é o ponto de chegada e partida”, onde a história ensinada é centrada nos episódios, esta percepção se retrata especialmente no dever de ensinar história a partir de um estipulado fato identificado no tempo e no espaço, o que expressaria que o evento ou o acontecimento seria realizado concretamente.
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