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A Revolução Francesa

Por:   •  10/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  175 Visualizações

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                                                                             Rafaela Gomes Ribeiro Ramos

                                                         A Revolução Francesa

 

HOBSBAWM, Eric. A Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1996.

Sobre o autor

Eric John Ernest Hobsbawm nasceu no Egito no dia 09 de Junho de 1917, faleceu em outubro de 2012. Hobsbawm participou, ao longo da sua vida, do partido comunista britânico. Interessado pelos acontecimentos em sua volta, estudou e refletiu sobre o desenvolvimento das tradições no contexto Estado-nação.

Entre suas principais obras podemos destacar: A era das revoluções que dá início à análise do período de 1789 a 1848. Logo depois, A era do Capital (1848-1875) e A era dos impérios (1875-1914).

Hobsbawm foi um historiador marxista de grande importância, procurou valorizar em suas obras aspectos de movimentos da luta de classes, observando não apenas o econômico, mas toda totalidade. Fazendo uma história vista de baixo.

No texto estudado sobre A Revolução Francesa, Hobsbwam apresenta elementos para comprovar a importância desse fenômeno não só para a França, mas para todo o mundo. A Revolução francesa forneceu uma ideologia capaz de alterar o cotidiano, o modo de pensar e agir das pessoas. A ideologia do mundo moderno atingiu as antigas civilizações, aonde as ideias europeias tinham encontrado resistência para predominância efetiva. (p.83)

O autor apresenta três motivos para provar sua hipótese, o primeiro deles é que a Revolução Francesa aconteceu no mais poderoso Estado da Europa. O segundo porque ela foi uma revolução das massas, diferente de todas outras revoluções. O terceiro pela sua forma ecumênica. (p.84-85)

Para compreender a Revolução Francesa é preciso buscar suas origens e analisar o contexto histórico, não apenas da Europa, mas também nas especificidades da França. O conflito entre a estrutura oficial e os interesses do velho regime e as novas forças sociais era mais agudo na França do que em outras partes. (p. 86) A nobreza representava em média 80% dos franceses e estava passando por problemas sociais e econômicos. O campesinato, em geral, era formado por homens livres e pequenos proprietários de terras, tendo sua renda quase toda consumida por tributos e taxas. (p. 89)  

A Revolução começou como uma tentativa do Estado de recapturar o Estado. Segundo Hobsbawm, essa tentativa foi mal calculada, pois subestimou as intenções do “Terceiro Estado” entidade fictícia composta por não nobres, mas dominada pela classe média.  

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