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A Revolução Francesa

Por:   •  1/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.269 Palavras (6 Páginas)  •  141 Visualizações

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Introdução

Ao fazer uma análise da Revolução Francesa (1789-1799), a França se converteu de uma forma de governo monárquico absolutista, para a primeira república. Apesar de muitos acreditarem que haviam conquistados os seus direitos como; “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, slogan de luta na revolução, uma vez que o terceiro estado havia conquistado o poder, o que surgiu foi à criação de uma ditadura, que ficou conhecida como “Período do terror” ou “Grande medo”.

 Todos os opositores eram considerados traidores e eram julgados e sentenciados a morte em uma guilhotina, símbolo da ditadura jacobina, liderada por Maximilien Robespierre um político revolucionário e advogado de excelente oratória.

É indiscutível que a revolução francesa foi um marco histórico e influenciou vários movimentos em outras nações, porem vários pensadores políticos da época avaliavam com temeridade o caminho da revolução, e eram denominados contra revolucionários. Alguns também eram favoráveis ao retorno da monarquia, pois viam como legítimo de nascimento o direito do rei governar a nação como os dois pensadores políticos Edmund Burke e Joseph de Maistre.  Um dos poucos pensadores que participaram ativamente na Revolução foi o pensador político Emanuel Siéyès.

Emanuel Joseph Sieyès

Nascido em 03 de maio de 1748 em Fréjus, Franca foi político, escritor e eclesiástico francês. Foi o representante da Igreja e da aristocracia e um dos participantes mais ativos na criação da Assembleia Nacional de 1789, mas suas ideias constitucionalistas não eram escutadas pelos demais parlamentares.

Sieyès participou de todas as seções do rei, tomou rumo ignorado, desaparecendo dos meios políticos até reaparecer como um dos apoiadores do golpe do dia 9 de Termidor.

Foi o único grande nome da Revolução que sobreviveu aos seus piores momentos, inclusive à época do terror. Em 1799, apoiou Napoleão Bonaparte no Golpe de 18 de Brumário. Foi cônsul junto com Napoleão e Roger Ducos.

Em junho de 1815, caiu em desgraça devido à restauração da Monarquia, e partiu para o exílio localizado em Bruxelas. No ano de 1830, retornou à Paris, onde faleceu em 1836, sendo o único personagem importante da Revolução Francesa a morre de velhice.

Sua obra mais importante foi o panfleto “Qu’ est-ce que le tiers état?”, que no Brasil foi lançado como “A Constituinte Burguesa”, houve grande repercussão, onde mais de trinta mil exemplares foram vendidos em janeiro de 1789. Essa obra discutia as regras de funcionamento da Assembléia dos Estados Gerais que tinham sido convocadas pelo Rei Luis XVI.

Sieyès estabeleceu uma doutrina da soberania como instrumento de legitimação para a instituição de um Estado baseado no Direito estipulado em um contrato social que deveria ter como premissa o estabelecimento prévio das regras para se viver em sociedade, que seriam consolidadas em uma Constituição escrita pelos representantes da nação.

Nessa perspectiva o súdito é substituído pelo cidadão e os direitos do cidadão devem substituir aos privilégios das ordens superiores declarando-se a igualdade entre todos. Sieyès lutou pelo fim das diferenças entre os seres humanos, e faleceu em 20 de junho de 1836 aos 88 anos de idade em Paris, França.

Edmund Burke

Nascido em 12 de janeiro de 1729 em Dublin, Reino da Irlanda foi filósofo e político anglo-irlândeses[pic 1]

Como advogado, dedicou-se primeiramente a escritos filosóficos entre os quais se destaca o tratado de estética A Philosophical Inquiry into the Origin of Our Ideas of the Sublime and Beautiful (“Investigação sobre a origem de nossas ideias do Sublime e do Belo”) (1757).

Iniciou sua carreira política em 1761 como primeiro-secretário particular do governador da Irlanda, Willian Gerard Hamilton. Rompe com Hamilton em 1765 e é nomeado, neste mesmo ano, secretário do Primeiro-Ministro e líder do Partido Whing; Rockingham.

Conhecido por suas posições economicamente liberais e politicamente conservadoras: era favorável ao atendimento das reivindicações das colônias americanas, à liberdade de comercio, era contra a perseguição dos Católicos, mas sempre defendendo um mínimo de prudência e moderação e rejeitando o culto ao progresso característico ao iluminismo.

Não aceitava os excessos da Revolução Francesa de 1789, expondo tais críticas na obra Reflexões sobre a revolução na França, de 1790. Acreditava que a Revolução Francesa foi um marco de ignorância e brutalidade, acusando principalmente a execução brutal de “homens bons” como Lavoisier e a opressão do chamado “Reino do Terror”.

Tinha desprezo aos filósofos iluministas (em especial Rousseau e Voltaire), de denomina “audaciosos experimentadores da nova moral” e “confusos decadentes”. Burke nega que as constituições possam ser feitas ou produzidas; uma constituição só pode surgir graças à experiência acumulada durante séculos.

Para ele a democracia era “capaz de expressar as mais cruéis opressões sobre a minoria”. Apreciava a Constituição britânica, cuja sabedoria profunda, segundo ele, não reside num certo universo de regras e princípios gerais, mas em uma vasta e sutil harmonia de costumes, de preconceitos, de instituições concretas e estruturadas no decurso dos séculos. Essa antítese das duas constituições é o pano de fundo no qual Burke projeta, a propósito do início da Revolução Francesa, os principais temas de uma filosofia do conservadorismo. Burke é considerado, pelos conservadores, como pai do conservadorismo anglo-americano. Faleceu em 09 de julho de 1797 aos 68 anos em Beaconsfield, Reino Unido e em uma frase célebre o autor dizia: “Para o triunfo do mal, só é preciso que os homens bons nada façam”.

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