A Revolução Francesa
Por: Yasmin Vieira • 25/5/2021 • Resenha • 1.057 Palavras (5 Páginas) • 159 Visualizações
Revolução Francesa
Yasmin Mara dos Santos Vieira
Aluna da disciplina de Ciência Política
A Revolução Francesa foi um movimento que começou em 1789, no século XVIII, na França. Foi um movimento revolucionário que tirou da França o regime absolutista e instaurou a república na França. Mas a importância da Revolução Francesa é isso, porque, a partir desse movimento, os ideais de liberdade, de igualdade, direitos civis, todos esses ideais que a gente tem até hoje vão aparecer.
Na Revolução Francesa é que essas ideias vão começar a fazer parte da nossa vida. E a Revolução Francesa vai influenciar vários movimentos, desde a independência dos EUA, até coisas que aconteceram aqui no Brasil, como, por exemplo, a Inconfidência Mineira e vários outros movimentos. A Revolução Francesa é muito importante para entender não só a história da França, mas também toda a história do Ocidente a partir do século XVIII.
Considera - se que a Revolução Francesa ocorreu entre 1789, com a Queda da Bastilha, até 1799, que foi quando Napoleão Bonaparte deu um golpe e tomou o poder da França. Então, todo esse movimento gigantesco aconteceu em apenas 10 anos.
Nesse período a França era um país muito rural, com uma sociedade repleta de desigualdades sociais, dividida em três classes: o primeiro, o segundo e terceiro Estados. O primeiro e segundo Estados representavam o clero e a nobreza, respectivamente, era uma privilegiada aristocracia francesa. O terceiro Estado era formado pelos demais grupos sociais, trabalhadores urbanos, camponeses e a burguesia.
Estes representam aproximadamente 97% da população e a tributação imposta a este grupo, era tão absurda que boa parte passava fome e vivia em condições precárias de vida, ao mesmo tempo em que o primeiro e segundo Estados ostentavam uma vida muito luxuosa. Depois de um tempo, esse modelo desigual gerou uma baita crise orçamentária na França. Pois é, a França vivia uma crise política, econômica e social.
Então, a gente pode resumir todos os motivos que levaram à Revolução Francesa nisso, primeiramente, a crise econômica gravíssima, porque muita gente não pagava impostos, tinha dificuldade de arrecadação, os camponeses estavam passando fome.
Todos os problemas externos, né?
A França estava endividada, tinha se envolvido em várias guerras, a política não estava se rendendo sozinha, tinha todos esses problemas... E, obviamente, a população não estava satisfeita. E o rei da França, o Luís XVI, também não estava satisfeito com a situação, tanto que ele queria fazer algumas reformas. Assim usando um negócio do Iluminismo chamado despotismo esclarecido, que foram vários monarcas absolutistas que usaram ideias do Iluminismo para fortalecer seu poder.
Em geral, as ideias do Iluminismo eram contra a Monarquia Absolutista. Muitos iluministas, inclusive, eram republicanos. Mas muitos monarcas da Europa usaram as ideias do Iluminismo para melhorar seu governo e continuar no poder.
Então, o objetivo do Luís XVI era ser justamente isso: um déspota esclarecido. Ele queria melhorar o Estado francês, a situação da crise e tudo o mais, só que, obviamente, sem perder o poder dele.
Tanta tensão começou a ferver os nervos da maioria dos franceses, que exigiam mudanças drásticas na sua sociedade. A solução do governo de Luís XVI foi iniciar uma série de assembleias, começando pela Assembleia dos Notáveis, em 1787 quando o primeiro e o segundo Estados se reuniram para tentar resolver a crise. Só que a decisão dos ricos, foi aumentar os impostos do povo do terceiro Estado. Cada vez mais a população se revoltava, até que finalmente em 1789, deu-se início a Assembleia dos Estados Gerais. Que também contava com a participação do terceiro Estado, mas, tínhamos um probleminha com esse plano, o peso dos votos era contabilizado de um para um, ou seja, o terceiro Estado representava 97% da sociedade, mas teria direito apenas um voto.
Os representantes do terceiro Estado fizeram então, duas reivindicações ao rei: o aumento do número de Deputados, na verdade era para os deputados do terceiro Estado terem o mesmo número de deputados do primeiro e segundo Estados somados. E que a votação não fosse por Estado e sim por cabeça, por deputado, mas o rei Luís XVI, com medo de entrar em atrito com a sua aristocracia, demorou muito a tomar sua decisão. Insatisfeitos, os deputados do terceiro Estado se separaram e se autoproclamaram em Assembleia Nacional Constituinte, datada de 1789, sujeitando a monarquia francesa a uma constituição, era o início da Revolução.
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