A glorificação midiática dos esportes
Por: fabidstt • 19/11/2015 • Resenha • 1.595 Palavras (7 Páginas) • 209 Visualizações
Trabalho de História - Fichamento do capítulo 26
Lídia Bezerra e Fabiana Dias
1° parágrafo: "Em 1789, os revolucionários franceses evocaram o lema 'Liberté, Egalité, Fraternité' (Liberdade, Igualdade e Fraternidade). Mais de 200 anos depois, a humanidade assiste à persistência da fome, da violência racial, da intolerância sexual, política e religiosa, do neonazismo, dos conflitos étnicos, da desigualdade econômica e de tantos outros males que os seres humanos vêm cometendo contra sua própria espécie. Lierdade, Igualdade e Fraternidade para quem?"
- ideia: questiona o lema da Revolução Francesa
2° parágrafo: "A ruptura revolucionária veio coroar a longa crise do Antigo Regime (hierarquia social que concedia honras e privilégios com base no nascimento e dividia de maneira discriminatória a população segundo ordens ou estados."
- ideia: a crise do Antigo Regime deu condições para o início da Revolução Francesa
3° parágrafo: "Organização social do Antigo Regime - 1° estado (composto pelo clero); 2° estado (composto pela nobreza); 3° estado (restante da população). Essa estrutura barrava a ascensão da população. O 3° estadoo sustentava com ipostos toda a máquina estatal."
- ideia: a organização social do antigo regime era injusta
4° parágrafo: "Essa estrutura gerou forte desigualdade social e defesa dos privilégios do 1° e 2° estados. No século XVIII, essa ordem mostrava-se insustentável - a economia e a vida intelectual eram impulsionadas pelos setores burgueses. Voltaire, Montesquieu, Diderot e D'Alembert forneceram elementos para a crítica das estruturas políticas e sociais do absolutismo a proposta de uma ordem liberal burguesa. As origens do movimento devem ser buscadas no conflito entre a estrutura oficial e os interesses estabelecidos no Antigo Regime e as forças sociais ascendentes."
- ideia: o início do movimento teve como causa geral a estrutura social
5° parágrafo: "As causas financeiras do movimento estão ligadas diretamente ao déficit público. As causas econômicas tinham caráter estrutural, isto é, estavam relacionadas com a maneira pela qual se priduziam e distribuíam as riquezas do país. Outro fator de ordem econômica foi a crise agrícola, oriunda do aumento da população. Finalmente, as causas políticas. Entre os oponentes do governo, que contestavam a formaa do regime e a organização do poder, merecem destaque os que atuavam nas instituições do próprio Estado: eram seus servidores do Parlamento."
- ideia: as causas do movimento foram principalmente financeiras, econômicas e políticas
6° parágrafo: "A crise estourou em 1787, quando o ministério propôs uma reforma fiscal que, além de impor a igualdade dos impostos, submetia todos os proprietárioss, nobres ou plebeus, ao pagamento de uma subvenção territorial. O Parlamento recusou-se a reconhecer os decretos ficais e declarou que só a nação poderia decidir sobre a criação de novos impostos. Luís XVI recorreu a um 'leito de justiça' (uma espécie 'guerra de rituais' travada no Parlamento de Paris). O rei reafirmava seu poder absoluto, mobilizando toda a complexidade do cerimonial para rebaixar e coagir os magistrados."
- ideia: o colapso fiscal
7° parágrafo: "O Parlamento exilou-se. Necessitado de dinheiro a qualquer preço, o Ministério trocou algumas concessões pela volta dos magistrados. O Rei pediu um empréstimo destinado a corrigir a situação de déficit do Estado. O Parlamento negou, considerando o pedido ilegal. Por sua vez Luís XVI declarava: 'É legal porque eu quero'. Era o início de uma guerra entre os poderes, pondo em risco o funcionamento do próprio Estado. Em 1788, o Rei reduziu o número de parlamentares, limitou suas atribuições e criou uma assembleia política e judiciária. A reforma, porém, chegou tarde demais para salvar o regime. O processo eleitoral compreendia duas fases: na primeira fase os eleitores votavam naqueles que, numa segunda fase, escolheriam os deputados. Para expor seus desejos e queixas, o eleitores de cada uma das três ordens reigiram seus 'Cadernos de Reclamações'".
- ideia: a guerra entre o Rei e o Parlamento
8° parágrafo: "Em maio de 1789, tão logo os Estados Gerais se reuniram em Versalhes, manifestaram-se os conflitos entre as 3 ordens sobre o sistema de votação. Enquanto o clero e a nobreza exigiam 'voto por ordem', o terceiro estado exigia 'o voto pr cabeça'. Foi a primeira vitória popular. A 27 de junho, o Rei reconheceu o direito da nova maioria, que jurou permanecer unida até dar a França uma constituição, e pressionou os demais representantes das classes privilegiadas para que se reunissem ao terceiro estado como membros de uma Assembleia Nacional. Desse modo, em 9 de julho de 1789, os Estados Gerais se transformaram numa Assembleia Nacional Constituinte. Essa decisão incitou o Rei a tomar medidas mais drásticas, entre as quais a demissão do ministro Jacques Necker, connhecido por suas posições reformistas. Em 14 de julho de 1789, o povo tomou a Bastilha, fortaleza e prisão, em busca de armas. A tomada da Bastilha tornou-se um símbolo da queda do poder absolustista francês e o marco para movimento revolucionário, pois forçou o monarca a reconhecer o poder dos deputados constituintes. Em função das agitações parisienses, o movimento revolucionário espalhou-se pelo campo."
- ideia: a formação da Assembleia Nacional Constituinte e suas consequências
9° parágrafo: "Entre as primeiras medidas aprovadas pela Assembleia estavam a abolição dos direitos feudais - de maneira gradual e mediante amortização -, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e o confisco das terras da Igreja. Foi adotada a Constituição Civil do Clero, tentativa de subordinar a Igreja Católica ao Estado. As medidas golpeavam os privilégios da nobreza e do clero, mas não o trono. A proposta de limitação do poder do soberano por meio do estabelecimento de três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) era uma tentativa de conciliar a intituição real herdada do passado com as aspirações de modernização política da França."
- ideia: medidas tomadas pela Assembleia
10° parágrafo: "A Constituição de 1791, de natureza individualista e liberal, estabeleceu que todos os homens eram iguais perante a lei. Todavia, alguns eram 'mais iguais que outros', uma vez que o texto estabeleceu o sufrágio censitário, com a distinção entre cidadãos ativos e passivos. Apesar de moderado, esse projeto não tinha muita sustentação. A situação agravou-se em junho de 1791, quando Luís XVI e a família real tentaram fugir para a Áustria, terra natal da rainha. A comitiva foi presa na cidade de Varennes e reconduzida a Paris. Em agosto de 1791, os governantes da Áustria e da Prússia declararam a necessidade de restaurar a ordem e os direitos reais na França. Tal declaração desagradou os franceses, que viam como uma interferência nos assuntos internos do país."
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