Academicismo brasileiro

Arte e Cultura
Relatório de visita a Pinacoteca do Estado

Willian Antônio Simoncelli de Souza
29/10/2014


Academicismo e academicismo brasileiro.

Foi a criação de academias de arte (incialmente em Florença - Itália) que estabeleciam uma forma de ensino das artes plásticas de forma  padronizada.  No Brasil o academicismo esta extremamente ligada à criação da Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, onde marca o inicio do ensino superior no Brasil. Com as mudanças estruturais e de diretores,  procurou-se o verdadeiro “caráter brasileiro” nas artes, o que traria autenticidade e autonomismo para as artes brasileiras. Neste posto de símbolo principal ficou a natureza, com exuberância, originalidade e singularidade e que traria o habitante brasileiro, o Indígena. Sempre representado como herói, um personagem épico, cujas ações eram sempre apresentadas em meio a natureza selvagem.

Identificação e comentários gerais sobre o local:

Localizada na Praça da Luz, 02 – Estação Luz do Metrô, a Pinacoteca tem como foco um acervo permanente de pinturas e obras que retratam a história nacional e características artísticas. Bem visível no rico acervo é a quantidade de obras acadêmicas e do modernismo brasileiro, apesar abranger toda a história das artes brasileiras. Para uma melhor experiência e entendimento do acervo, existe um mapa-guia onde você tem um inicio e um fim para observar as obras de acordo com as datas e acontecimentos.

Identificar e caracterizar uma obra do acervo:

Obra: Cabeça de índio, 1925, Henrique Bernardelli
Técnicas e Dimensões: pastel sobre cartão, 64,5 X 48[pic 1]

Descrição: A obra faz parte de uma serie de estudos de desenhos preparatórios feitos para três obras de grandes dimensões encomendadas por Afonso Taunay – Diretor do Museu Paulista. Que queria retratar o índio como o herói da arte brasileira, assim com suas vestimentas e acessórios naturais de sua cultura.

Análise da Obra: Este estudo de um índio, bastante erotizado e romantizado, corresponde diretamente a visão do indígena como símbolo nacional, ideia corrente do final do século XIX.

Arte e Cultura
Relatório de visita a Pinacoteca do Estado

Willian Antônio Simoncelli de Souza
29/10/2014

Exposições Temporárias

Exposição: Filosofia para princesas – Gullermo Kuitca
Obra: Do 1 ao 30.00[pic 2]

Identificação da obra:  Do 1 ao 30.00, Gullermo Kuitca,

Descrição da Obra: A obra apresenta uma tela em branco com uma numeração sequencial crescente do 1 ao 30.000 posicionada no canto inferior direito, porém respeita uma “margem” retangular.

Análise da Obra: Escolhi esta obra pois é diferente de todas as demais de sua exposição. A meu ver a obra retrata a solidão, paciência, organização, inquietação e certo deslocamento do real. O que em estudo confirmei isso, pois seus trabalhos gosta de mostrar essas características mas muitas vezes usando a perspectiva das coisas de um olhar diferente. Coisas próximas podem estar longe e coisas que parecem longe de nós, podem estar mais perto do que pensamos.

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