As mudanças no Leste Europeu
Por: anajpx • 11/4/2015 • Trabalho acadêmico • 965 Palavras (4 Páginas) • 901 Visualizações
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• As mudanças no Leste Europeu
Durante os anos 1980, os países socialistas do Leste Europeu passavam por uma grave crise econômica. Os gastos militares com serviços básicos de saúde e educação aumentaram de súbito, sem que a economia gerasse os recursos fundamentais para mantê-los em pleno funcionamento. Na maioria dos casos, os países afetados optaram pela diminuição de gastos do Estado com o propósito de estabilizar as contas públicas, o que resultou no aumento dos preços e manifestações contra o governo. A glasnost mudou significantemente as rígidas relações mantidas entre a União Soviética e os países socialistas do Leste Europeu. Gorbachev estabeleceu uma política de incentivo ás reformas liberalizantes. Este fato ocasionou o surgimento de movimentos sociopolíticos que eram, até então, reprimidos assim como antigas questões separatistas e nacionalistas.
•A Polônia
No final da década de 1970, o governo polonês enfrentava protestos contra a recessão econômica. Os operários do estaleiro naval de Gdansk, com o objetivo de lutar por reformas econômicas e políticas, fundaram o sindicato Solidariedade (Solidarnosc), com sua própria autonomia em relação ao controle estatal. Pressionado pelos trabalhadores, em agosto de 1981, o governo reconheceu a Solidariedade. Apesar disso, a organização de greves e manifestações, causou uma reação em grande escala das autoridades socialistas. O dirigente polonês Worjciech Jaruzelski decretou estado de sítio. Com o tempo o Solidariedade foi proclamado ilegal, e seus líderes acabaram sendo presos. Mesmo com a censura e repressão sob a influencia política de Gorbachev, as lutas prosseguiram até meados de 1987. Logo, Jaruzelski promoveu medidas para aproximar o país da economia de mercado. No ano seguinte o Solidariedade foi tirado da clandestinidade, e em 1990, Lech Walesa, um dos lideres do Solidariedade presos durante o reconhecimento do sindicato, foi eleito presidente da polônia.
• A queda do muro de Berlim
O muro de Berlim foi o maior símbolo da divisão da Alemanha. O Bloco Ocidental, liderado pelos Estados Unidos, tinha o capitalismo como sistema de organização econômica enquanto o Bloco Oriental, dirigido pela antiga URSS, era adepto ao sistema socialista. Até meados de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem de pessoas para o setor ocidental da cidade. O muro começou a ser construído em 13 de agosto de 1961 e não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentassem ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado quatro vezes. Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de trezentas torres de vigilância em sua extensão de aproximadamente 156km, com soldados observando o movimento dos arredores e preparados para atirar. Além disso, era protegido por cães policiais, tudo para evitar a passagem para o lado ocidental de Berlim.
De acordo com alguns historiadores, o número estimado de pessoas que morreram tentando passar de um lado para o outro é 80. Em 9 de novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo no processo de reintegração da Alemanha.
•A reunificação da Alemanha
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