Ensino de História desafios contemporâneos
Por: Wesley Freitas • 8/9/2017 • Resenha • 984 Palavras (4 Páginas) • 750 Visualizações
ESTÁGIO II
Me. ÉRIKA CHEIM
WESLEY SILVA FREITAS
II Semestre de 2017
1 – Indicação bibliográfica:
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de História. Projetos de Trabalho: Teoria e Prática. Pág. 177-204. Papirus Editora, 2003.
2 – RESUMO SINTETIZADO
O texto em foco mostra as melhores formas de se planejar e aplicar Projetos de Trabalho em escolas. As estratégias englobam uma visão mais totalitária da escola e os efeitos do projeto de forma direta na vida dos alunos.
Não se delimita apenas aos efeitos do projeto no cotidiano do aluno, mas também a inclusão do aluno no projeto, de forma que o projeto se torne agradável para a participação dos alunos. Uma ligação de bem estar com o necessário. Se descobre a utilidade dos projetos ao aplica-los e qualquer mudança e adaptação para melhorar a compatibilidade dos alunos com o projeto deve ser assim feitas.
3 – ANÁLISE DOS 2 P´s (PROPOSIÇÃO e PREMISSA)
Como preparar um projeto de pesquisa de forma mais flexível, inclusivo e estimulante para os alunos.
O professor como um orientador e mediador dos alunos no projeto.
4 – PONTOS IMPORTANTES DESTACADOS NA LEITURA
A meu ver, é algo concreto e complexo. Parte de duas premissas básicas: primeira, a concepção de projeto pedagógico como um trabalho educativo intencional, compreendido e desejado pelo professor e alunos, segunda, o entendimento de que todo projeto visa á realização de uma produção, sendo o conjunto de tarefas necessárias á sua concretização empreendido pelos alunos sob a orientação do professor.
Pág. 177
Acredito em projetos flexíveis, abertos. Cada professor, cada grupo de educadores, com sua maneira própria de ser e ensinar, em condições e contextos próprios, constrói a sua experiência. Partilho com você a minha experiência que é também de muitos, na medida em que projeto pressupõe trabalho coletivo, sempre!
Pág.178
Na elaboração de um projeto, ou seja, de uma ação pedagógica com vistas á construção da aprendizagem, deve, ser delineados: o tema, os problemas, as justificativas, os objetivos, a metodologia de desenvolvimento (disciplinas envolvidas, conteúdos, atividades, passos do trabalho), o cronograma (tempo e ações), os recursos humanos (equipe) e materiais (custos, suportes materiais) necessários ao projeto, as fontes, a bibliografia e a avaliação.
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Na colaboração do projeto, outra questão relacionada ás expectativas de aprendizagem são os objetivos, o propósito, aquilo que queremos com o estudo do tema, o que é e para que pretendem ao estuda-lo, e qual ou quais serão os pontos de chegada. Se o tema proposto para o desenvolvimento do projeto já era ou tornou suficientemente significativo para os alunos, eles já têm em mente o que desejam alcançar.
Pág.180
Ao delinearmos os conteúdos, os temas, os conceitos e as habilidades, precisamos delinear a proposta curricular e o nível dos alunos da turma, para podemos referenciar em que graus de abrangência os conteúdos serão abordados. Isso não quer dizer que, necessariamente, o professor estará preso à tradicional concepção de seriação e sequenciação dos conteúdos disciplinares. (...) Os temas podem ser selecionados e, didaticamente, divididos por áreas, campos, considerando-se o delineamento da abrangência do projeto. É importante, que sejam levantados e mapeados os saberes, os conceitos, as noções básicas significativas – não só em História, mas também nas outras disciplinas.
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Os alunos não estão sozinhos diante dos saberes, nem os professores. Por isso o projeto é uma possibilidade de reconciliação das relações entre os sujeitos, os saberes e as práticas. Ensinar História por meio de projetos implica, portanto, alguns princípios, a meu ver, norteadores de ação pedagógica; problematização, trabalho coletivo, partilha, solidariedade, negociação , respeito ao tempo, ao ritmo de cada um, do outro e do grupo; avaliação permanente, complexidade e flexibilidade do conhecimento, da aprendizagem; busca de novos conhecimentos, reconhecimento de alunos e professores como sujeitos do conhecimento e da história.
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