Estudo História Local
Por: castilho888 • 26/8/2016 • Projeto de pesquisa • 1.898 Palavras (8 Páginas) • 558 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA – 5º SEMESTRE
MARCOS LEMOS CASTILHO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II –
5º SEMESTRE (REGULAR) – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
[pic 4]
Colatina-ES
2016
MARCOS LEMOS CASTILHO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –
5º SEMESTRE (REGULAR) – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório II, 5º Semestre (regular) - 150 horas
Orientador: Profa. Aline Vanessa Locastre
Tutor a distância: Larissa Salgado Chicareli Jose
Tutor presencial: Creunice de Oliveira
Pólo de Apoio Presencial: Colatina-ES
Colatina-ES
2016
1- PROJETO PARA O ESTUDO DA HISTÓRIA LOCAL
- Tema: A História da Estrada de Ferro Vitória a Minas na cidade de Colatina-ES.
- Turma: 9º ano.
- Duração: 2 aulas
- Justificativa: Apresentar aos alunos a importância da construção da ponte Florentino Avidos para o desenvolvimento da cidade de Colatina-ES bem como para a passagem do Trem de ferro da Vale com a construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas.
- Objetivos: Conhecer toda a história que envolveu a construção da ponte Florentino Avidos para a passagem do Trem de Ferro da Vale.
- Atividades: No início da aula podemos mostrar para os alunos como foi a construção da ponte Florentino Avidos e sua importância para o desenvolvimento de toda a região noroeste do estado do Espírito Santo. Levar a maior quantidade de livros que a biblioteca pública municipal de Colatina-ES puder emprestar. Imprimir o material e entregar aos alunos. Imprimir e dar ênfase as imagens em preto e branco mostrando como eram as fotografias antigamente. Em seguida solicitar aos alunos que façam uma leitura em duplas com o material da aula. Na próxima aula solicitar aos alunos que façam a elaboração de um resumo mostrando ao seu modo de ver qual foi a importância da construção da ponte Florentino Avidos para o desenvolvimento da cidade de Colatina.
- Fontes: Acervo de livros da biblioteca pública municipal de Colatina-ES
- Avaliação: Solicitar aos alunos que façam um breve resumo apontando a importância da constrição da ponte Florentino Avidos para a passagem do Trem de Ferro que ligaria a capital do Espírito Santo, Vitória, a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte.
A enorme ponte metálica sobre o Rio Doce, foi a 2.ª ponte ferroviária a ser construída na cidade de Colatina, denominada de Ponte Florentino Avidos, em homenagem ao Governador do Estado na época, com o mesmo nome; ainda é desconhecida por muitos admiradores das ferrovias. Hoje a ponte é adaptada para o transporte rodoviário, e deve a ferrovia a sua existência. Pouca gente sabe que ela foi construída para servir de complemento de uma nova ferrovia, que partiria da EFVM em Colatina e ligaria ao sul da Bahia, denominada Estrada de Ferro Norte do Rio Doce. Abaixo foto da ponte Florentino Avidos após o término da obra:
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A ferrovia que começou a ser construída em Colatina, avançou até os limites da cidade, alcançando uns sete quilômetros, onde iria conectar-se com uma linha férrea já existente no norte do ES. Florentino Avidos determinou que se construísse uma ferrovia que serviria para a penetração no norte do ES, incluindo uma ponte que ligaria as duas margens do Rio Doce. Colatina foi o município escolhido para a construção da ponte, que começou a ser construída no ano de 1926, com a Estrada de Ferro Norte do Rio Doce. Ocasião em que deu-se início a abertura das matas rumo a cidade de Nova Venécia com grandes escavações, colocação de trilhos, obras de arte e uma grande quantidade de operários e engenheiros em atividade na cidade de Colatina. Foram construídos somente 7 quilômetros de ferrovia para a passagem da locomotiva, que chegou a atravessar a ponte, antes do abandono da linha. O sonho do então governador Florentino Avidos era que a estrada de ferro fosse adiante e chegasse até Nova Venécia, onde a linha férrea seria interligada com a outra ferrovia que já existia há poucos quilômetros daquela cidade. O sonho que começou a virar realidade acabou em março de 1928, quando chegou o fim do governo de Florentino Avidos, paralisando as obras.
Moradores antigos da região onde foram paralisadas as obras da ferrovia, dizem que durante muitos anos, ficou à beira da estrada, um maquinário de assentamento dos trilhos, exatamente no 7.º quilômetro, onde a ferrovia parou. A máquina ficou no local de 1928 a 1942, quando foi recolhida pelo Governo do Estado.
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No início da formação de Colatina, com a chegada do Vapor Adria em 1888 pelo Rio Doce com os primeiros colonos italianos, sendo a navegação o único meio de transporte até o local. Em 1906, a vila em pleno progresso já contava com a ferrovia, que ligava Colatina à capital Vitória, onde podia-se fazer a viagem através do trem. Com a estrada de ferro que avançava pelo território mineiro, o progresso se estendia por todo o vale do rio doce, porém somente nas margens do rio, onde passava a ferrovia. Até então, o lado norte colatinense era terra dos indígenas, mas, mesmo assim, habitavam alguns colonos. Colatina precisava se expandir, e o norte era a esperança, pois além de terras férteis, possuía madeira em abundância, que era a principal atividade econômica na época. Foi quando em 1925, por iniciativa do próprio Governo do Estado do Espírito Santo, “Florentino Avidos”, o Estado resolveu projetar a enorme ponte de 756 metros sobre o Rio Doce para a passagem de uma linha férrea, partindo do centro da cidade, rumo ao norte. Começando em 1926 o início das obras, sendo que em 1928 a ponte já estava concluída, juntamente com os dormentes, trilhos e outras obras da ferrovia. (Incrível como os homens do passado eram determinados e honestos; se fosse hoje, a ponte levaria mais de 20 anos para ser concluída!) Ao sair da ponte, no outro lado, o trem iria fazer uma curva em forma de laço, daí o nome daquele bairro até hoje: “Bairro Lacê”. Era uma época de grandes realizações e a construção de pontes e ferrovias em todo o ES, sendo a meta do ilustre governador; ocasião em que se deu também a construção da ponte metálica sobre a baía de Vitória (EFVM).
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