Fichamento : Rita Baleiro Dependência e Irreverencia: O papel da Imprensa Colonial na Revolução Americana (1690-1776)
Por: asqc • 19/4/2016 • Resenha • 520 Palavras (3 Páginas) • 337 Visualizações
Rita Baleiro
Dependência e Irreverencia: O papel da Imprensa Colonial na Revolução Americana (1690-1776)
Resenhas: Reflexão páginas 11-19
Artigo de Rita Baleiro.
O artigo estuda o jornalismo desde o inicio da sua história, observando padrões com o jornalismo do passado e a estrutura e conteúdo de seus projetos. Destacando as mudanças e evoluções jornalísticas que eram dedicados a assuntos como religião ou atividades comerciais. Observa-se que os jornais não possuíam vendagem, a não ser de assinaturas da elite colonial politica havendo pouca repercussão das noticias e devido a não vendagem dos jornais, os lucros obtidos não mantinham a existência dos jornais.
Outros jornais tentaram ser publicados, afirmando ser um meio de comunicação de noticias de fontes seguras, relatando o crescimento econômico, apesar de a colônia americana estar atravessando uma fase de caos político interno. E a imprensa era urbana e local. (pag. 11-12).
Os jornalistas Bartholomeu Greeem, John Campbell, no decorrer de suas publicações entre 1719 e 1783, não conseguiram manter suas publicações, e eram financiados pelas autoridades em troca de impressão de documentos oficiais. Houve uma publicação de Benjamim Franklin, em Março e Outubro de 1722, escrevendo sobre figuras politicas usando pseudônimos, onde começou a surgir certa liberdade de imprensa.
Além da função do jornalismo de entreter o público, logo surgiram jornais que pretendiam educa-los, onde autores como Keimer entendia que o jornal tinha a função de educar o público para a ciência. Benjamim Franklin que comprou o jornal New England- Courant, defendendo a opinião de que as noticias deviam possuir veracidade, onde os jornalistas que escreviam as notícias deviam ser especialistas, possuindo conhecimentos seguras, desempenhando a função jornalística correta.
Para compreender o modo rudimentar como eram feitos os jornais é preciso não esquecer que os editores concentravam em si todas as tarefas necessárias à realização de um jornal. Eles eram simultaneamente proprietários, jornalistas, tipógrafos, investigadores e distribuidores. Para, além disso, e porque a profissão não os sustentava economicamente, eles não podiam dedicar-se exclusivamente à produção dos seus jornais. Alguns editores também publicavam livros e panfletos, outros eram donos de lojas, outros acumulavam com a chefia dos correios, outros ainda com a magistratura ou com a função de tipógrafos oficiais (pag. 13-14).
Em 1765 o jornalismo iniciou um processo de crescimento politico, ganhando importância na vida dos colonos americanos, aumentando a curiosidade e o interesse pelos jornais, com isso foram criados impostos sobre os jornais, onde as despesas de publicação aumentaria em 50%, imposto esse que tinha como alvo os advogados e jornalistas.
A imprensa era controlada por adversários do Parlamento Britânico, mantendo-se assim até 1774, depois que houve condenações de editores que iam contra o parlamento. Justificando o fato, Stamp Act, conseguiu juntar todos os editores contra a Inglaterra, ameaçando aumentar os impostos. (pag. 15-17).
Depois desses ocorridos e jornalismo contra a Inglaterra surgiram jornais, revistas, panfletos, em caráter revolucionário, vendendo milhares de exemplares, onde Thomas Paine apoiava e defendia a independência americana.
Os jornais revolucionários tiveram uma tiragem de exemplares significativa relacionando a boa receptividade do publico colonial americano a leitura da informação.
Em 1765 a imprensa começou a construir independência apresentando um caráter político, onde Stamp Act operou mudanças com noticias interativas, opinativas unificando os leitores. (pag. 18-19).
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