HISTÓRIA DA ÁFRICA- Resumo: As caravelas na Senegâmbia
Por: Tayfortunato • 31/5/2018 • Trabalho acadêmico • 784 Palavras (4 Páginas) • 557 Visualizações
HISTÓRIA DA ÁFRICA- Resumo: As caravelas na Senegâmbia
Aluna: Taynara Fortunato Santos RGM: 16529693
Ao avistar a primeira caravela, os que viviam ao sul do que viria a ser Arguim ponto tido pelos portugueses como os confins que dividem a barbaria do país dos negros. De perto os forasteiros não deferiam dos árabes e dos barberes. As condições higiênicas dos navios eram mais que precárias.
As terras ao sul de Arguim não eram domínio exclusivo dos negros. De um mar que se tinha por despovoado chegavam inimigos imprevistos de cuja violência eles próprios deixaram um amplo registro.
É certo que se desejava de inicio sequestrar alguns dos habitantes das novas terra para ter, sobretudo como sinal delas de valor semelhante. Suponha que estes cativos não abrigassem somente informações sobre seus pagos, mas que soubestes também das terras do Preste João parecia por tão perto. Chegou a crer que o litoral guineense continuava a arredondar na direção do Egito e da Arábia, oque tornava mais curto o caminho para os domínios do Preste, as Índias e Catai. Dos prisioneiros esperavam se também e com maior razão conselhos sobre o acesso as especiarias africanas e ao ouro sudanês, que deram forma aos reinos de Gama e Mali e do qual os portugueses com a conquista de Celta em 1415 tinham tido certeza. Ceuta era importante ponto do ouro transaariano, mas dela começavam afastar-se as califas de tão longo caiu na posse dos cristãos.
A busca de informantes confundiu desde as primeiras viagens com cobiça por escravos. O escravo era o bem mais valioso ao alcance dos navegadores.
Em pouco tempo o medo das sete ervadas difundiu-se de um barco a outro. Ganhou os portugueses o receio de entrar nos rios e nas enseadas estreitas. Viram se obrigados a buscar para guarda e repouso, os portos desabitados do litoral.
Desde o começo da expansão atlântica, os portugueses haviam empenhado em treinar como interpretes os mouros e negros. Alguma vez de imprevisto encontrou-se um tradutor num daqueles moços a bordo. Com o tempo, esses tripulantes negros, tornar se iam tão comuns nas embarcações portuguesas, que seriam pintados, ao lado de outras figuras exóticas.
Em tarefas perigosas os negros já seriam empregados desde mais um século. Nos barcos portugueses ao chegar a um país de seu idioma, prestavam se a traço da união entre os que nele viviam e os que viviam no navio. Isso naturalmente quando as caravelas ancoravam em pais cuja língua não se trazia interprete treinado. Cada navio tinha mais que um turgimão negro. Depois de cristianizados e de fazê-los fluente em português os seus donos cediam aos navegadores, em troca de um escravo por viagem. Tradutor que produzisse quatro cativos para seu proprietário era por este alforriado, com o que se premiavam a um trabalho tido como importante e não perigoso.
O turgimão era quem primeiro se dirigia, e algumas vezes sozinho agente da terra.
Os forasteiros desde o inicio, manifestavam mais interesse pelos cativos do que por outros bens.
O antropófago é sempre o outro, o vizinho inimigo, o adversário distante, o estranho que se descobre não desconhecido ou dele chega. Não é de espantar-se por isso, que sobre os europeus que traficavam no atlântico se tenha estendido por quatro séculos.
As suposições dos africanos sobre o emprego que aos escravos dariam os portugueses não impediam as vendas, afinal o escravo não era mais gente nem estava vivo de verdade. Ao preferir ser aprisionado a ser abatido, escolhera a morte simbólica e a desonra. Ao não ter sido abatido durante ou após a guerra razia a condenação penal ou a disputa politica.
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