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História antiga- documentos

Por:   •  8/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  257 Visualizações

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                                         História- Matutino

Análise do texto ‘História antiga; Testemunhos e modelos’ de M.I Finley.

Moses Finley foi um historiador especialista em mundo greco-romano seus estudos incluem economia, política, sociedades gregas e antiguidade.

Em sua obra ‘História antiga; Testemunhos e modelos’, o autor tem por finalidade debater e fazer com que o leitor entenda a dificuldade que o historiador encontra ao analisar um acontecimento sem que seja adulterado ao longo dos anos.

Com foco primeiramente na economia, Finley explica a obsessão que a história tem pelos números, mas também salienta que não podemos confiar 100% em dados tão antigos e que já foram manipulados diversas vezes.  

“Não existe uma escassez de números nas fontes antigas. E tampouco existiu uma escassez de historiadores que os recolhessem e manipulassem a fim de chegar a conclusões amplas durante os dois últimos séculos” p. 38.

 A abundância de estudos e registros históricos complicam a vida do historiador, pois quando não é possível estabelecer datas e finalidades, muitas vezes, partimos para o campo da dedução.

         Segundo ele os números tornam os fatos mais vívidos, mais reais para a história a ser contada, tornando mais especifico “Doze parece dizer muito mais do que com pouca frequência” p. 39. Cita também as diferentes moedas e valores atribuídos ao dinheiro em diferentes períodos e muitas vezes são informações retiradas de relatos literários variados “a maioria das quais tinham intenções humorísticas e absurdas” e o historiador, em seu extremo fascínio por esse tipo de informação acaba repetindo e concluindo sem verificações adequadas.

O autor segue indicando vários exemplos de grupos com documentações mínimas e os erros históricos causados por essa negligência.

“Os historiadores estão mais acostumados a usar as comunicações escritas, nem sempre verdadeiras ou inteiramente verdadeiras, mas suficiente para que a leitura seja uma evidência não apenas de seu próprio conteúdo, mas também do escritor e do recebedor e das relações entre eles”- Cf. Oscar Handlin -  Truth in history, parte 2 capitulo 5.

Hoje em dia a historia faz-se de diversas formas, os documentos não são apenas o escrito, mas sim folhetos, cartazes, panfletos, teatro, cinema, etc.

Vou usar como exemplo uma pratica nova: A historia oral.

Consiste em gravações premeditadas de narrativas pessoais, feitas diretamente de pessoa a pessoa, em áudio ou vídeo. Usamos a historia oral na falta de documentos e/ou quando existem versões diferentes da época pesquisada. Muitas vezes, a produção desse tipo de técnica é usada para preencher lacunas nas histórias documentadas.

A fidelidade das informações registradas oralmente depende de muita observação ou participação do “entrevistado” naquele momento.

Para finalizar, em todas as fontes teorias usadas nessa analise, os autores encerraram seu raciocínio citando os procedimentos da documentação moderna e o andamento tecnológico desse processo.

Seja qualquer tipo de documento, escrito ou oral, hoje em dia possuímos o auxilio e a dependência eletrônica. É importante valorizar essa relação entre a história e a tecnologia, pois incorporamos uma nova dimensão do saber. A possibilidade de certificação de documentos e fontes são bem maiores e o historiador tem acesso ao registro de dados de forma mais fácil e rápida.

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