TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

História da Igreja da Igreja Antiga e Medieval - fechamento

Por:   •  11/9/2019  •  Resenha  •  3.002 Palavras (13 Páginas)  •  323 Visualizações

Página 1 de 13

[pic 1]

CURSO DE TEOLOGIA

HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL

                                         

HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL

       

UNIDADE 1

História da Igreja Antiga: Temas Introdutórios e Comunidade Primitiva (pp. 28 a 74)

MAZULA, Ronaldo. História da Igreja Antiga e Medieval. Batatais SP: Claretiano, 2013.

Historicidade da Igreja

Com efeito, a história da Igreja tem suas bases na revelação divina, na manifestação das obras de Deus e na encarnação de Jesus Cristo no mundo, evento no qual se materializa a ação de Deus, que, fazendo-se homem e assumindo a natureza humana, interfere na História. (MZULA, 2013, p. 28-29, parg. 1º).

A Igreja fundamenta-se na ação de Deus e dos homens e mulheres que se posicionam como discípulos de Cristo. Assim, ela é, simultaneamente, um fato histórico e um fato revelado, configurando, respectivamente, a "Igreja da história" e "Igreja da fé". (MAZULA, 2013, p. 29, parg. 5º).

História da Igreja: Definição

A História da Igreja, enquanto disciplina, é definida de diversas maneiras. E as definições disponíveis variam de autor para autor. No entanto, essas definições convergem quando afirmam que a disciplina se trata da ciência que estuda, investiga e busca explicações para o desenvolvimento interno e externo da comunidade fundada por Jesus Cristo. (MAZULA, 2013, p. 30, parg. 1º).

Método

a) crítico: deve examinar rigorosamente as fontes;

b) imparcial: precisa guiar-se unicamente pelo desejo de encontrar a verdade;

c) pragmático-genético: precisa penetrar na evolução interna, nos motivos e nas intenções ocultas, que guiaram a ação dos protagonistas;

d) religioso: a Igreja é obra divina e obra humana, por isso sua história precisa ser tratada com base em uma 'perspectiva religiosa', sem que isso prejudique a vertente científica propriamente dita. (MAZULA, 2013, p. 32, parg. 2º).

Divisão

a) Idade Antiga

1º período (1-313): marcado pela atuação da Igreja no Império Romano pagão (perseguições dos mártires).

2º período (313-692): marcado pela atuação da Igreja no Império Romano cristão (oficialização do Cristianismo e dos grandes concílios).

b) Idade Média

1º período (692-1073): marcado pela atuação da Igreja na formação da Europa (cristandade medieval).

2º período (1073-1303): em que se deu o apogeu do poder temporal dos papas (auge da cristandade).

c) Idade Moderna

3º período (1303-1517): marcado pelo clamor pela reforma (crise eclesial pré-luterana).

4º período (1517-1648): marcado pelas Reformas Protestante e Católica (renovação e fechamento tridentino).

d) Idade Contemporânea

5º período (1648-1789): estendeu-se até a Revolução Francesa (silêncio eclesial e críticas modernistas).

6º período (período após 1789): marcado pelas revoluções sociais (intransigência católica, diálogo com modernidade e abertura pós-vaticana). (MAZULA, 2013, p. 36, parg. 1º).

Antiguidade cristã (do no 1 a 692)

O Cristianismo, nesta época conhecida como Antiguidade Cristã, desenvolveu-se em meio a civilizações maduras (romanos, gregos e judeus), civilizações altamente evoluídas que cresceram sem ele e antes dele. Essas civilizações, em seu complexo desenvolvimento histórico, assumiram uma posição de estranhamento, chegando mesmo a perseguir os cristãos. (MAZULA, 2013, p. 37, parg. 1º).

Cristianismo: religião oficial do Estado

Depois de 313, o Cristianismo foi libertado (Edito de Milão emitido em nome dos imperadores Constantino, Licínio e Galério) e converteu-se em religião oficial de Estado (conversão consolidada durante o governo do imperador Teodósio, a partir do ano 380). O método de ação da Igreja tornou-se positivo e as massas aproximaram-se aderindo à Igreja. (MAZULA, 2013, p. 38, parg. 1º).

Império Romano e o nascimento de Cristo na Palestina

Quando Jesus nasceu, o império vivia o que se chamou de a 'pax romana' (conseguida com a vitória de Otaviano sobre Antônio no ano 31 a.C., pondo fim a vários anos de guerras civis dentro da República), o que trouxe relativa tranquilidade para toda a bacia mediterrânea, criou facilidades de comunicação e ótimas condições para a circulação de mercadorias e ideias. O primeiro século depois de Cristo é o apogeu do império e início da sua lenta e gradual decadência, que teve seu acontecimento maior na queda de Roma nas mãos dos bárbaros no ano 476. (MAZULA, 2013, p. 40, parg. 1º).

A dinâmica Religiosa de Roma

A pregação cristã encontrou no império sistemas religiosos variados, pois os romanos eram tolerantes em matéria religiosa, mas exigia que todos os cidadãos e escravos prestassem culto aos deuses imperiais, o que se tornou um problema para os cristãos, que só prestavam culto ao seu Deus e não aceitavam o politeísmo. Com efeito, muitos desses deuses oriundos das religiões e cultos do império podiam opor-se à mensagem evangélica. (MAZULA, 2013, p. 43, parg. 1º).

Filosofia no ambiente romano

Muitos partidários do chamado Paganismo Greco-Romano encontraram um substituto para sua orientação pagã na Religião e na Filosofia. Nesse sentido, aqueles indivíduos mais inclinados e receptivos à Filosofia encaminharam-se lentamente para o monoteísmo; para uma religião do dever a cumprir e da paciência na adversidade. (MAZULA, 2013, p. 44, parg. 1º).

Judaísmo

Inicialmente, a sociedade judaica organizava-se em tribos nômades que viviam no deserto. Já à época do nascimento de Jesus Cristo predominava, há séculos, uma organização baseada no sedentarismo, em que a propriedade se submetia a um sistema patriarcal, com evidente supremacia masculina. (MZULA, 2013, p. 47, parg. 5º).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (20.3 Kb)   pdf (199.7 Kb)   docx (62.9 Kb)  
Continuar por mais 12 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com