Luta de classes nos eua
Por: Gilmar Andrade • 2/12/2015 • Dissertação • 1.032 Palavras (5 Páginas) • 310 Visualizações
A emergência do ‘’american century’’ e a luta de classes nos eua
O texto começa abordando o capitalismo como uma grande crise. Principalmente nesse período histórico que o autor aborda no capitulo, onde há uma expansão exarcebada do capitalismo, onde a critica central é o imperialismo norte americano.
O capitalismo nesse período histórico foi o grande motor para o desenvolvimento pleno dos eua, determinando o mesmo como a grande potencia mundial.
Os EUA so se tornaram potencia mundial por conta do seu ideal monopolizador e por sua capacidade de dominação econômica,intelectual, de um modo geral a capacidade de alienar outras nações.
Depois da breve explanação geral sobre o domínio estadunidense o autor começa a falar sobre a luta de classes nos EUA onde ele aponta causas para a não afirmação do socialismo nos EUA e também pelo não desenvolvimento do partido comunista, da não implantação de um movimento da classe trabalhadora.
Num período histórico da 1° grande guerra mundial o autor fala sobre a distribuição da produção industrial, e a entrada dos eua na guerra serviu para colocar os militantes da classe operaria que estava numa crescente nos eua sendo que nas ultimas eleições o partido SPA tinha conseguido 6% dos votos e cada vez mais tinha novos adeptos.
Segundo o autor esse período foi marcado por perseguições políticas que os partidos de esquerda e quem era ligado a movimentos sociais sofriam, torturas, mortes, linchamentos entre outras manobras que faziam com que o conservadorismo e a classe dominante permanecesse no poder.
Seguindo a cronologia do tempo histórico o autor fala da década de 20 onde aumenta o liberalismo econômico onde o estado cada vez menos tem poder de interferência na economia, o autor fala sobre a imaturidade dos EUA na gestão do capital onde eles inseriram muito dinheiro no mercado externo com pagamentos a longo prazo, com a economia esfacelada dos países da Europa, a explosão da bolha de capitais com a alta especulação financeira era questão de tempo. Que foi o que aconteceu em 29 com o crash da bolsa de NY onde o mercado sofreu uma grande retração por conta da alta produção e pouco mercado consumidor, desempregando varias pessoas, onde quem mais sofreu foi a classe trabalhadora que foi a classe mais afetada que não tinha uma representação forte por conta da heterogeneidade da classe operaria, porque para se ter uma representatividade forte, coesa necessitasse de uma classe trabalhadora mais homogenia.
Existiu ainda uma tentativa na década de 20 de se modificar as regras sindicais que perduravam e estava a serviço da patronal, essa mudança foi proposta pela pelos ultra esquerdistas, mas que logo foi reprimida mesmo com a luta, a AFL seguiu dominante e praticamente a única organização dos movimentos dos trabalhadores nesse período.
Porem como o autor já havia dito, em 1929 a bolha do capitalismo estorou e como suas causas foram bem evidentes as suas consequências foram desastrosas, começava então a recessão da década de 30 uma realidade não vista ainda onde em praticamente dez anos viveu seu apicice na década de 20 onde foi chamada de década dos sonhos onde a properidade era a chave do ucesso, para uma década de 30 que já antes de começar já apresentava grandes e graves problemas, tanto estruturais quanto sociais.
Os números da década de 30 eram ano após ano piores como é citado na pag.281 ‘’os bancos reduziram os créditos e retiraram seus próprios depósitos: milhares de empresas vai a falência(22.900 em 1929; 31.800 em 1932). A venda a credito quase desapareceu: a produção industrial caiu 45%(69% na industrias de base). Resultado os lucros afundaram( 2,9 bilhoes em 1929; 1,6 bilhoes em 1930; 667 milhoes em 1931; 657 em 1932)(...) .
Essses números mostram o quanto debilitada ficou a economia no período, os trabalhadores sofriam com o desemprego, com a não representação, com a falta de direitos e posteriormente com a fome.
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