A Luta Pelas Classes

A História da Educação é para entender as diversas identidades, tudo é fruto de toda luta de um processo, enfrentamento, discussão e debate. Hoje vemos uma educação influenciada pela função econômica e política, pois forma o cidadão dentro da sociedade agir sobre sua realidade.

Este texto destacará a caracterização da educação na Antiguidade grega: a padéia e na Antiguidade romana: os humanitas.

A padéia grega foi criado um conceito de escola, foi quando houve a valorização do ensino, o estudar. Era a idealização do virtuoso do ser intelectual (político), a retórica que foi capaz de convencer a partir de seus discursos, sua fala.

Dois modelos que influenciaram a educação:

• Educação Espartana: Esparta era uma cidade de grande ideal que formava o cidadão para ser atleta (homem forte, bonito e astuto), valorizava a formação oral para a obediência, tinham o domínio da leitura e fala aos meninos (a) de 07 á 12 anos de idade, que após essa idade o esporte começava a ficar mais rigoroso passando-se para um treino militar. A educação moral apreciava a obediência, o respeito aos mais velhos, os castigos que eram submetidos, prevalecia sobre a vida na sociedade.
• Educação ateniense: Foi para criar o cidadão polís, um povo que estuda que domina a sete artes literárias, tem um pensamento dialético, complexo que busca associações entre as coisas e fatos, o objetivo era educar os filhos dos nobres e ricos. Iniciou-se aos 07 anos de idade a educação para os meninos, pois as meninas ficavam apreendendo os afazeres de casa, eles apreendiam a alfabetização, educação física e musical.  “Com o tempo houve uma exigência de melhor formação intelectual, delinearam-se em três níveis  de educação: elementar, secundária e superior.”

As crianças pobres saíam em busca de um ofício, já as famílias ricas davam continuidade aos estudos sendo conduzido aos ginásios, além das atividades  musicais, começaram as discussões para diversos assuntos gerais,  como a matemática, geometria e astronomia.

Surgia no século IV a.C a efebia, uma instituição desenvolvida que ensinava a filosofia e literatura. O ensino superior iniciou-se no século V a.C  e teve a ministração educacional por Sócrates, Platão e Aristóteles.

A medicina, profissão valorizada entre os gregos, o médico era colocado ao lado do pedótriba, do médico e do poeta.

Iniciou-se a decadência das cidades-estados no fim do século IV a.C., houve a perda de sua autonomia. A origem ao helenismo foi destituída as civilizações que a dominaram, no período helenístico eram adquiridos  amplos conhecimentos exibidos para a formação de uma pessoa culta.

Houve a caracterização abrangente ao conteúdo do programa, chamada de “sete artes liberais: as três disciplinas humanísticas (gramática, retórica e dialética) e as quatro científicas (aritmética, música, geometria e astronomia”).

Muitas escolas filosóficas difundiram-se, e da integração de algumas a academia e o Liceu, formou-se a Universidade de Atenas, que persistiu até o período da dominação romana.

”Considerado um local importante de estudos foi Alexandria, cidade fundada na foz do rio Nilo pelo imperador Alexandre o Grande, em 331 a.C., e que transformou-se em um centro fecundo de pesquisa, constituído por escola, museu e biblioteca, por onde passaram muitos sábios”.    

O império foi desenvolvido por Roma, para proteger o povo mais como forma de coesão, César vai construir a ideia do cidadão romano, que fica sobre as leis dele (impostos). Na formação humana para a doutrina como render a obediência, dominar a literatura, político, virtuoso e moral.

Com o tempo surgiram três fases na Educação romana:

• A educação patriarcal;
• A influência do helenismo, criticada pelos defensores da tradição;
• A fusão entre a cultura romana e a helenística, com superioridade dos valores gregos;

Devido à fusão dessas culturas começou o bilinguismo, e desde cedo as crianças aprendiam latim e grego.

Na Educação heroico-patrícia, as crianças ficavam sob os cuidados da mãe, até os sete anos, após essa idade as meninas aprendiam no lar os serviços domésticos, e o pai educava o filho em uma sociedade agrícola ele aprendia a cuidar da terra, a ler, escrever e contar desenvolvia o manejo das armas, na natação, na luta e na equitação. Era preparado para ser um guerreiro.

Aos 15 anos ele acompanhava o pai a praça, era comércio local para tratar de assuntos públicos e privados. Já com 16 anos o jovem ia para o militarismo ou para a política, não se preocupavam com o preparo intelectual, e sim para a formação moral.

A Educação cosmopolita, formação para a complexidade do comércio e escolas. O que exigia outro modo de educar eram escolas de jogo e divertimento, e com isso aprendiam lentamente a ler, escrever e contar, dos 7 aos 12 anos. Os mestres eram desvalorizados, mal pagos com simplicidade para desempenhar o ofício utilizavam qualquer espaço: uma tenda, edifício público ou entrada de um templo.

As incursões militares e o comércio, por volta do século III e II a.C, colocaram os romanos junto com os povos helênicos e o esplendor de sua cultura. Muitos professores gregos ensinaram a sua língua, e iniciou-se a formação bilíngue dos romanos.

Com o contato com os clássicos gregos, os jovens de 12 anos aos 16 anos durante o período a escolas dos gramáticos, tiveram seus conhecimentos literários ampliados, estudavam as disciplinas reais, como geografia, aritmética, geometria e astronomia. Surgiu com o tempo o terceiro grau de educação, o professor de retórica era respeitado e bem pago. No decorrer do século I a.C, houve o desenvolvimento das escolas superiores, que eram frequentadas somente pelos jovens de elite, assim teria um destaque na vida pública. Estudavam política, direito e filosofia, incluindo as disciplinas reais. Também, o crescimento do império, onde Cícero associava mais a ideia grega, os fundamentos da filosofia.