Memória e História em Livros Didáticos de História: O PNLD em Perspectiva

ESTUDO DE ARTIGO - resenha

Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva - resenha

A autora do artigo Fabiane Rodrigues de Almeida faz uso da critica de vários autores sobre a Memória e História em livros didáticos de História, dentre eles: Pierre Nora, Raiumundo Cuesta Fenandes, Paolo Jedlowski, Paul Ricoeur, Andreas Huyssen, Beatriz Sarlo, George Orwell, Walter Benjamin, Reinhart Koselleck, Monteiro Lobato, Sonia Meneses Silva, Ivo Mattozzi, Manuel Salgado Guimarães, entre outros.

O artigo de Fabiane trata-se de trazer o resultado de uma pesquisa que buscou a diferenças de conteúdos nos livros didáticos no Brasil, tal obras que foram aprovadas pelo PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).

Segundo a autora do artigo, Paolo Jedlowski nos traz uma reflexão sobre a contemporaneidade, visando analisar a cultura e trazer novas modalidades de construção de projetos de identidade. Juntando as ideias De Paul Ricoeur que analisa a Memória sobre seus excessos, abusos, silenciamentos, seleções, esquecimento e perdão.

Já Andreas Huyssen traz os efeitos de uma Memória traumática no mundo e Memórias na cultura, percebendo sua cultura na arte, literatura e nas mídias. A autora Beatriz Sarlo tem inspiração benjaminiana, chamando a atenção para este fenômeno na América Latina. Fabiane comenta ainda o autor George Orwell, que trata a Memória sendo um tema central ao entendimento da sociedade e da política.

A Memória faz parte de nossa vida cotidiana em múltiplas manifestações. Walter Benjamin produziu obras de arte fazendo nos darmos conta de que o consumo da Memória se converta em uma nova mercadoria na contemporaneidade. O fascínio pela memória revela um movimento contemporâneo nas sociedades ocidentais do interesse pelo registro e preservação das lembranças.

O livro didático de História assume lugar de grande relevância no ensino de História em nosso país, já que o PNLD faz jus responsável pela distribuição de livros pelo mundo, causando profundos impactos no mercado editorial brasileiro e no ensino. Fazendo nos pensar sobre os autores no interior de livros didáticos de História.

Ivo Mattozzi produziu textos e nos faz lembrar que o passado e escrever sobre ele são coisas diferentes. É importante a discussão da Memória para a formação dos alunos quanto a sua compreensão de tempo e espaço, assim como sua localização e construção de sentido. Também é importante chamar atenção para o novo significado do movimento de guarda.

Segundo Nora, a relevância da memória está relacionada a própria constituição da história. Vale, aqui, ressaltar também a importância do esquecimento como parte do processo. A preservação de memória nada mais é que: a manutenção e resgate da história da de toda a humanidade.

Adotando uma linha objetiva, digo que a memória é de importância fundamental para a história. É a base sob a qual o pêndulo narrativo está apoiado. É o "baú" que guarda as experiências vividas e/ou testemunhadas.

Assim, os historiadores atuais devem ser