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Análise e estudo do artigo Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva.

Por:   •  17/10/2015  •  Artigo  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  2.045 Visualizações

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- ESTUDO DE ARTIGO

INTRODUÇÃO

No presente trabalho faremos uma análise e estudo do artigo Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva, dando enfoque nas principais ideias e preocupações com o ensino de história das autoras Fabiana Rodrigues de Almeida e Sonia Regina Miranda.

Mais concretamente o artigo traz em ênfase a história e memória, como elementos consideravelmente importantes do saber histórico do aluno sendo que ambas estão na matriz disciplinar de história.

A finalidade do trabalho é demonstrar os resultados de uma pesquisa avaliando a totalidade das obras aprovadas pelo PNLD e a busca da memória. Ressalta também a importância da colocação de história vinculada com a memória no cotidiano didático dos educandos e a importância do professor nessa função.

DESENVOLVIMENTO

O artigo traz em ênfase a história e memória como elemento consideravelmente importante do saber histórico do aluno sendo que ambas estão na matriz disciplinar de história.

Baseado nas ideias do autor entende-se que o livro didático foi analisado sobre várias perspectivas e vários autores nos têm incitado a pensar sobre a presença da memória como um fenômeno político e social, em que vivemos porem memória vai muito mais além desta concepção, é como uma força para a construção dos sentidos de continuidade da vida, ela está entrelaçada em nossas vidas, a colocação da história vinculada com a memória na sala de aula originaria na valorização da rotina dos educandos.

O artigo Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva demostrou os resultados de uma pesquisa avaliando a totalidade das obras aprovadas pelo PNLD e a busca pela memória. O que pode se observar é que a memória vinculada com história é um campo a ser ainda muito explorado. As autoras ALMEIDA e MIRANDA frisam:

Se adotarmos que a História, enquanto campo de saber é, por pressuposto, composta de debate, divergências, variação de pontos de vista, crítica e diálogo com as fontes, e não espelhos fiéis do passado deveram abrir, para uma efetiva formação histórica dos nossos alunos, o universo de potencialidades que o campo possui, sobretudo no que se refere ao procedimento histórico que interfere diretamente na construção do conhecimento. E, nesse lugar, as operações de Memória estão fortemente arraigadas e não devem ser objeto de descuido ou ausência de problematização.

O texto diz que se encontram vários livros que não se utilizam da memória em seu conteúdo, se fixam somente na história, e os poucos que se utilizam o fazem quase que de forma obscura sem dar valor a sua importância, por isso se torna preocupante, pois atualmente dentro de uma sociedade que produz historia temos a preocupação em como manter e guardar a memória e como propaga-la.

Algo importante que se revela nos dias atuais é a utilização do livro didático nas escolas, em especial no ensino de historia, fazendo menção ao professor a participar desse ato responsável de criação, oferecendo-se como um mediador, selecionando os temas com os quais irá trabalhar tendo em vista a interpretação a partir de múltiplos olhares, tendo em vista que o professor não podem usar apenas os livros, pois este vem em forma resumida. O livro didático, como vários estudos demonstraram, é um dispositivo que o professor dispõe para realizar seu trabalho de forma eficaz, mas não determinante.

De acordo com Roxane Rojo:

O livro didático em sala de aula, nada mais é que um dispositivo de ensino, um instrumento através do qual o professor e seus alunos passam a dispor de um conjunto de textos e exercícios com base nos quais a aula, o ensino e o aprendizado podem prosseguir, sem que haja perda importante de tempo com ditados e cópias da lousa. Do ponto de vista dos alunos, ele é mais que isso: é, sim, o material que lhes permitirá acompanhar e registrar as aulas, mas é também o texto que lhes permitirá estudar em casa com autonomia e recordar o que foi feito antes na escola e, para muitos, será dos poucos materiais escritos, base de práticas letradas, que terão em casa. (ROJO, 2006, p. 50).

A disciplina história tem que levar aos alunos a história e memória, de forma a propor a aprendizagem não somente como conhecimento dos fatos ocorridos, mas também para que os alunos possam através do conhecimento obtido fazer escolhas em detrimento das

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