Mudanças educacionais ocorridas no final da Idade Média, durante o Renascimento

As escolas predominantes na Idade Média foram as monacais, localizadas nos mosteiros onde as primeiras escolas só aceitavam garotos e para que ingressassem era necessário que levassem dotes, os mais velhos instruíram os noviços e o domínio da leitura e escrita eram ensinadas pelos mestres-monges. Nos mosteiros as leituras eram silenciosas, isoladas e individuais sobre a cultura do mundo antigo e cristão. Com o decorrer do tempo os e a oposição dos mosteiros tradicionalistas e os culturalistas a educação deixou de ser assunto privado da igreja e as escolas monacais foram modificadas para que se tornassem centros de formação de notários e escribas, onde além de ler e escrever eles praticavam as 7 artes liberais. Com a queda da cultura e vida escolar nos mosteiros e a reinclusão nas cidades pelas causadas pelas disputas repercutiram a crise do mundo feudal e a crise dos mosteiros, as novas organizações iam se estabelecendo e surgindo o dinamismo da cidade onde o bugues se destaca. Nesse período as escolas catedrais se destacam sendo escolas nas cidades, surgiram também os mestres livres que viajavam oferecendo seu trabalho, sendo remunerados e o ensinar significava ler e comentar a obra de um autor. Com a grande expansão do comércio surgiram também as corporações de ofícios que eram as reuniões de pessoas para aprender sobre determinados conhecimentos e as universidades onde os saberes escolares eram o Triviuns e quadrivium. Neste momento as prensas criadas por Gutemberg ajudaram e aumentaram a produção e reprodução de livros aumentando o acesso as outras pessoas.

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