O DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – DFCH
Por: Alana Silva • 10/1/2023 • Dissertação • 2.637 Palavras (11 Páginas) • 113 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – DFCH
CURSO DE HISTÓRIA
REPENSANDO A EDUCAÇÃO
ILHÉUS – BAHIA
2022
ALANA SILVA NASCIMENTO
AMANDA LUÍSA
SABRINA DE ASSIS
Trabalho apresentado à disciplina de História Filosofia da Educação, do Curso de História da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), para fins avaliativos.
Prof.ª: Aldenor Pereira da Silva.
ILHÉUS – BAHIA
2022
Alana Silva Nascimento¹
Amanda Luiza²
Sabrina de Assis³
RESUMO
Este trabalho apresenta a discussão acerca do tema Repensando a Educação, e tem como objetivo analisar o tema de acordo com o livro “Filosofia da Educação”, da página 224. O resumo é dividido nas possibilidades e limites da educação, a educação no Brasil de hoje, e o Rumo ao século XXI. O texto analisa a produção, circulação e apropriação do manual de Maria Lúcia de Arruda Aranha, intitulado História da Educação, publicado pela Editora Moderna, com três edições (1989, 1996,2006). Aborda a inserção da autora no campo educacional, a história da obra – da materialidade ao conteúdo, da edição à circulação; e a contribuição para a disciplina. Foca a importância da História da educação e da pedagogia; os temas abordados; a partir do índice e/ou sumário de cada capítulo.
Palavras-chave: História da Educação, Repensando a Educação, limites da educação, Formação de Professores.
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- Licenciando em História pela Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC; asnascimento.his@uesc.br
- Licenciando em História pela Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC; aljesus.his@uesc.br
- Licenciando em História pela Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC; sdassis.his@uesc.br
- INTRODUÇÃO
Neste resumo serão retomados os principais temas abordados segundo a autora Maria Lúcia, logo, o texto tem como finalidade destacar alguns pontos considerados mais importantes do capítulo repensando a educação. No primeiro momento, o texto conceitua que a escola tem se tornado transmissora do saber acumulado em uma determinada sociedade e como local de recriação e crítica.
A pergunta “Saber para que?” divide alguns questionamentos que atribui as questões desigual na sociedade, sendo assim, é possível observar que existe uma recorrente repartição dos bens, que gera privilégios aos mais favorecidos da sociedade. Esta exclusão vem acontecendo no decorrer dos séculos, e persiste devido à falta de mudança na política que mascara as formas de poder e permite a perpetuação dessa situação. Outro ponto importante, é a falta de profissionalização nas escolas onde tem a responsabilidade de preparar e qualificar o aluno para o mercado de trabalho.
“Cabe à escola dar um saber para o trabalho e também um saber sobre o trabalho. Significa discutir os fundamentos do trabalho, explicitar as formas pelas quais o homem, neste momento concreto, transforma o mundo em que vive, bem como os tipos de relação humana decorrentes da divisão do trabalho.” (ARANHA, 1996, p. 224)
Sendo assim, nota-se que as mudanças dependem de transformações políticas, e as escolas sozinhas não podem, por si só, promovê-las. Assim, é importante que os pais, alunos, e professores exerça uma pressão aos órgãos públicos. Em face disso, é importante destacar que na década de 30 o ensino fundamental era bastante desprezado e mantinham uma divisão de privilégios, logo, a própria escola selecionava as turmas que seria mais privilegiada. Dessa forma, os alunos do 1° grau, 2° grau, e do 3° grau poderia ser afetados, uma vez que, as escolas mantinham suas preferências nas turmas.
Por outro lado, o sistema educacional do Brasil continua inexistente, Segundo a autora, “a teoria da educação brasileira está para ser elaborada”, sendo assim, é possível analisar que esse sistema é falho, e traz consequências a toda a sociedade. A situação do ensino no Brasil possui inúmeros erros como; a questão dos privilégios, a herança cultural que o próprio aluno traz consigo, o reflexo da realidade cultural que é possível observar uma vez que, o aluno menos favorecido terá dificuldade para desenvolver a fala, e a escrita de acordo com a norma culta da língua portuguesa.
De acordo com Maria Lúcia de Arruda Aranha:
“A proposta do 1º grau é a de que o educando deva ser levado a dominar a norma culta, bem como ter acesso ao saber acumulado pela humanidade. No 1º grau é importante a formação do hábito e da disciplina do trabalho (intelectual e manual), bem como o desenvolvimento da sociedade, pois nesse momento a criança estará se esforçando, não para reprimir seus desejos, mas para aprender o controle autônomo deles, condição moral de qualquer vivência em comunidade. O 2º grau e a politecnia, se considerarmos que na faixa etária em que se encontram os alunos do 2º grau está em processo deformação do caráter, acrescente-se à compreensão da relação ciência-produção a convicção de que qualquer ação transformadora sobre o mundo e os outros exige responsabilidade moral e política.
O 3º grau e a comunidade, a falta de uma adequada definição dos propósitos do 2º grau tem prejudicado o acesso ao nível superior. Isso tem penalizado mais uma vez os alunos vindos das classes desfavorecidas, uma vez que os jovens bem-preparados pela escola particular ocupam as vagas das melhores universidades, que são as públicas. As universidades acabam se tornando elitistas.”
Em razão dessa realidade, a autora frisa que as correntes pedagógicas entregam o básico, e o social exige muito. Outrossim, a valorização dos professores por exemplo começa na própria formação do professor, a maioria enfrenta dificuldades de acesso ao nível superior, e assim opta por faculdades particulares que nem sempre oferecem cursos de qualidade.
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