O Fichamento Flora Sussekind
Por: DnBostrom • 20/5/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 561 Palavras (3 Páginas) • 442 Visualizações
SÜSSEKIND, Flora. “O escritor como genealogista: a função da literatura e a língua literária no romantismo brasileiro”, In: América Latina: Palavra, Literatura e Cultura.Volume 2: Emancipação do Discurso. Ana Pizarro (org.). São Paulo: Memorial;Campinas: UNICAMP, 1994.
Daniel Ferreira Bostrom
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- Destaque importante da função dos letrados brasileiros em criar algo extremamente novo e próprio de nossa nação recém independente na época
- Gonçalves Dias, referência no estilo romântico, recebe o posto de chefe da seção de etnografia
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- “Abrir a cortina do passado, tirar um Brasil-nação de lá”, função do escritor romântico
Nota de rodapé – Francisco Adolfo de Varnhagem. “História geral do Brasil”. 4.ed. São Paulo
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- é no romantismo onde se há um aperfeiçoamento do já então previsto abrasileiramento como uma forma de afirmação da nacionalidade
Nota – Jean Ferdinand Denis, “Resumo da história literária do Brasil” – esse abrasileiramento abre margem aos nativos se tornarem mestres da apreciação da natureza se fizerem um exercício de análise paisagística
Nota – Almeida Garret. “Bosquejo da história da poesia e língua portuguesa” – os que estão dispostos a fazer esse exercício de fitar a natureza se torna mais nacional do que os próprios contemporâneos
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- Os escritores da época tiram suas motivações da própria natureza
- Há nessa época diversas obras que nos prendem a atenção a essa nação que agora possui uma história nacional
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- Sentimento nacionalista forte que induzisse a um maior conhecimento sobre “as cousas da pátria”
- Dificuldade, porém de se definir essa nação por fazer parte dela diferentes estados
- Cabe a literatura portanto a tarefa de unir a todos com uma “ideia nacional de pátria”
- Separação da literatura brasileira da portuguesa. Discussão sobre a língua falada
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- Romantismo como ferramenta para a fixação de um idioma próprio
- Formação dos escritores no próprio país traz um aperfeiçoamento da língua, escrita, ritmos etc.
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- Bastante variação no âmbito gramatical
- Preocupação na forma de se escrever, se deve ser naturalmente uma escrita brasileira e se isso realmente tem poder de transformar a sociedade ou se seria apenas “tudo exterior, tudo falso e decorado”
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- Debate oitocentista perpassa a diferenciação linguística entre Portugal e Brasil
- Opiniões divergentes sobre a unidade da língua. Alguns acreditavam na igualdade entre elas, mas autores como José de Alencar e Joao Salomé de Queiroga ratificavam as diferenças acreditando numa certa superioridade por parte dos que usavam a língua mais abrasileirada
- Descendência da língua tupi
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- Produção de manuscritos de tipificação dos vocabulários
- Surgimento dos neologismos como ferramenta para se criar uma literatura independente.
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