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Os Jogos na Educação

Por:   •  22/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  147 Visualizações

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A desigualdade social sempre existiu na sociedade, principalmente no Brasil, porém com a pandemia ela ficou mais evidenciada e trouxe a tona problemas já existentes, mas que eram deixados de lado, mas que hoje interferem diretamente na população e na maneira ela realiza suas atividades, uma delas seriam as interações sociais, consequentemente os estudos. 

Com a educação sendo ofertada de forma remota, muitas crianças e adolescentes ficam de fora, mesmo muitos possuindo um celular, tipo smartphone, mas por falta de acesso à internet e equipamentos necessários, acabam ficando de fora das aulas online e perdendo os conteúdos passados. 

Outra desigualdade social muito presente na sociedade brasileira que com ou sem pandemia há pouco sendo feito para mudar essa realidade, é a integração de pessoas com algum tipo de deficiência, seja ela física ou cognitiva. Essa parte da população já é “naturalmente” excluída, porém com a pandemia ficaram mais reclusas, principalmente as com poucos recursos tecnológicos. 

O afastamento da escola ocasionado pela pandemia afetou a todos os estudantes, desde o nível infantil ao superior, porém, com maior força, os com poucos recursos financeiros e consequentemente tecnológicos e os níveis mais baixos da educação, como a educação infantil e anos iniciais, pois, muitos pais por não saberem a importância da escola e a interação de seus filhos mesmo que seja de forma mínima com a atividades pedagógicas ofertadas pelos professores e coordenadores, para o desenvolvimento cognitivo da criança e como isso irá interferir no futuro, os impedindo de ingressar em boas faculdades ou uma boa colocação no mercado de trabalho.

Os professores estão enfrentando muitos desafios durante a pandemia, tanto eles mesmos que precisam se adaptar a essa nova realidade e modificar suas atividades e a forma de como aplicá-las a seus alunos e se adaptarem a realidade de seus alunos, principalmente os da rede pública.

Os professores já são acostumados a enfrentarem desafios em tempos “normais”, estão sempre em constante adaptação para se adequarem à realidade da sua comunidade escolar e suas peculiaridades, para isso estão em constantes cursos e treinamentos de atualizações, além de estarem atentos às necessidades individuais e coletivas de seus alunos.    

Um dos principais desafios que os professores veem enfrentados é a abstenção dos alunos nas aulas remotas, pois, muitos não possuem os recursos necessários para acompanharem as aulas online, como um computador ou notebook com webcam, em sua maioria seus pais possuem celulares smartphones com pacotes de dados limitados, o que impedem uma boa conexão e um bom aproveitamento da aula.

Outro ponto importante é a conscientização e a participação dos pais, por se tratar de alunos dos anos iniciais, muitos ainda não são alfabetizados e depende do auxílio de seus pais ou responsáveis para se conectarem a aula ou realizarem as atividades e como muitos pais trabalham e passam esses cuidados para terceiros, geralmente avós, que não possuem conhecimentos em informática, os alunos deixam de participar das aulas nos horários ofertados e deixam de realizar as atividades propostas porque muitos pais não acompanham fora do horário de aula.

Para que isso não ocorra, é necessário a direção da escola estar em constante campanha de conscientização dos pais e responsáveis pela importância da presença e participação dos alunos nas aulas online e das atividades propostas. Isso pode ser feito pelos meios de comunicação que normalmente são utilizados pela grande parte da população, como grupos de Whatsapp ou redes sociais, mais comum o Facebook, através de links e vídeos. 

Mas não é somente os pais e alunos que possuem dificuldades a ter acesso às ferramentas tecnológicas, os professores também encontram essa dificuldade, pois nem todos dispõem dessas ferramentas disponíveis em casa, pois, ao contrário do que muitos pensam, o professor não recebe uma boa remuneração para investir em equipamentos de informática. 

 Por isso, a direção da escola deveria fazer um levantamento de quantos professores não possuem as ferramentas adequadas e ceder aos mesmo os computadores que estão disponíveis nos laboratórios de informática, mediante um termo de responsabilidade de uso, para que esse professor possa desenvolver suas atividades de casa. Em relação ao acesso à internet, através desse levantamento realizado pela direção, a Secretaria da Educação, conceder um roteador ou modem de internet, um subsídio financeiro ou até mesmo parceria com empresas de telefonia e internet para chegue esse recurso as casas dos educadores. 

Outra preocupação que os professores e a direção devem ter, são com os alunos com algum tipo de deficiência, seja ela física ou mental, porque esses alunos geralmente já possuem dificuldade de acesso à educação por causa da discriminação e a falta de um ensino adaptado a realidade deles. 

Quando falamos de alunos com deficiência em sala de aula, encontramos com diversos graus e tipos de deficiência, entre eles, o deficiente auditivo, popularmente conhecido como surdo. 

Existem diversos tipos de perdas auditivas, desde a leve, onde a pessoa ouve, porém com dificuldades, a severa, onde a pessoa ouve pouquíssimos sons e sua interação com o mundo é de forma visual.

De acordo com o decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, Art. 2º:

[...] considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.

Nesse momento de pandemia, onde todos encontramos dificuldades para realizar nossas atividades e precisamos nos adaptar a essa nova realidade, o professor também precisa estar atento em como auxiliar o aluno com deficiência para que os mesmos possam acompanhar as atividades em sala de aula, como no caso abordado na situação problema proposta no PTI que a professora Carolina possui um aluno com deficiência aditiva, o João.

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