Portifolio de Estagio
Por: churros • 7/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.709 Palavras (7 Páginas) • 291 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA
GISLAINE BENEDITA SOBRINHO DA SILVA
PRODUÇÃO TEXTUAL:
O imperialismo: Rupturas e permanências
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Arapongas
2015
GISLAINE BENEDITA SOBRINHO DA SILVA
PRODUÇÃO TEXTUAL:
O imperialismo: Rupturas e permanências
Trabalho de pesquisa apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de média bimestral nas disciplinas deTecnologias da Informação e Comunicação no Ensino de História, História Contemporânea, História do Brasil Republicano, Teoria da História e Historiografia, Seminário da Prática VI. |
Orientadores:CyntiaSimioni França, Fabio Luiz da Silva, Julho Zamariam, Reinaldo Benedito Nishikawa. |
Arapongas
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 O IMPERIALISMO: RUPTURAS E PERMANÊNCIAS
3 CONCLUSÃO 9
4 REFERÊNCIAS 10
1. INTRODUÇÃO
Ao refletir acerca do desenvolvimento do Brasil, nota-se que possui um vasto histórico composto por inúmeros momentos que merecem destaque, nos quais identificam-se fatores que foram decisivos para que a realidade atual fosse moldada. Dentre os muitos fatores que compõem a história do país, neste trabalho de revisão de bibliografia de ordem qualitativa destaca-se o imperialismo buscando relacionar com a contemporaneidade.
Inicialmente é preciso destacar que em muitas situações o imperialismo é mal entendido, sendo que comumente passa a ser analisado somente sob uma perspectiva, ou seja, seus fatores negativos, quando na verdade foi um período de muita importância para que todo o território brasileiro se desenvolvesse.
Dessa forma, objetiva-se com a elaboração desta revisão de literatura apontar a intrínseca relação que o período do imperialismo tem para com a situação atual do Brasil.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O IMPERIALISMO: RUPTURAS E PERMANÊNCIAS
Com a formação de novas nações como, por exemplo, Itália, França eAlemanha no continente europeu criaram-se a necessidade de expandir fronteiras consumidoras de seus produtos industrializados, (indústrias estas, que haviam crescido na Europa) desta forma, a busca por matéria-prima, mão de obra e consumidores levou à expansão política(http://historiacoreucaristico.blogspot.com.br, 2008).
Como a produção industrial era intensa, se tornara inevitável a grande concorrência e a disputa por novos campos consumistas e também de fontes fornecedoras de vasta rede de materiais que fossem utilizados em suas indústrias.
Imperialismo neste caso, não é a conquista territorial de um país por outro, e sim, como se podem explorar territórios, suas riquezas e seu povo, usando de diplomacia política e mascarando uma submissão. O Brasil de fato, sofreu e sofre até os dias de hoje os encalços do “Imperialismo Capitalista e Político”, isto podemos facilmente constatar ao observar a situação em que se encontra nosso país (FERNANDES, s/d).
Sempre que ouvimos o termo Imperialismo, nos vem imediatamente a imagem de grandes palácios e regentes absolutos onde o poder está em uma só mão, mas no século XIX este conceito passa a ter outro significado. Como já citado a indústria européia apresentou um avanço significativo após as Revoluções Burguesas nos dois séculos anteriores ao século XIX, como se prevê, quem fabrica precisa vender seus produtos. Desta forma novos mercados teriam que ser englobados nesta “guerra” industrial(http://historiacoreucaristico.blogspot.com.br, 2008).
Como as nações europeias além de vender suas mercadorias, precisavam de matéria-prima e mão de obra barata, a visão mais promissora seria os países com menos desenvolvimento ou menos indústrias, onde as nações supostamente ricas (não diria de tão boas intenções)facilmente poderiam também impor sua cultura, seu nacionalismo europeu, caracterizando, assim, um Imperialismo disfarçado.
O Brasil já colonizado principalmente por Portugueses começa a receber uma leva significante de imigrantes europeus a procura de oportunidades de trabalho, suíços, alemães, italianos (estes em maior número), se espalharam pelo país. Os italianos foram os que mais se envolveram com o trabalho industrial, principalmente no estado de São Paulo, eram poucas as indústrias brasileiras, que consequentemente não davam conta da demanda de mercadorias necessárias para satisfazer o número de moradores atuais no Brasil (FERNANDES, s/d).
Eis então a grande tacada dos países europeus ao mandar para o Brasil um grande número de imigrantes e por consequente, maior seria a necessidade de ingestão de mercadorias para o consumo da população.
O Brasil teria então que abrir suas portas e importar um grande número de mercadorias e esta chance, os países europeus de vender as mercadorias fabricadas em seus países não seria desperdiçadas. Analisando de outra forma, as compras de mercadorias dos países avançados teriam um custo não somente financeiro para o povo brasileiro, estavam englobados neste negócio questões políticas e econômicas.
As potencias europeias trafegaram em mão dupla, ajudando o Brasil, fornecendo também maquinários que seriam usados no desenvolvimento industrial brasileiro isto em pequena escala, afinal o Brasil, assim como outros países menos avantajados economicamente não poderiam crescer para não escaparem das mãos dos grandes (FERNANDES, s/d).
E na contra mão desta corrida se beneficiavam muito retirando do Brasil matéria-prima para a produção industrial de seus países, uma das vantagens européia se dava pelo baixo custo da matéria-prima, sendo que,quando já beneficiados estes produtos, o Brasil os comprava por um valor muito mais elevado.
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