Psicologia do Desenvolvimento/ Aprendizagem

Psicologia do Desenvolvimento/ Aprendizagem

Petrilson A. Pinheiro2  

http://orcid.org/0000-0002-4066-9636

2- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, São Paulo, Brasil. Contato: [e-mail]; ORCID ID: https://orcid.org/0000-0002-4066-9636

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022018000100496&lang=pt

Pesquisa em contextos de ensino e aprendizagem por meio do uso da internet: uma ecologia de saberes

TDIC

As Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) estão cada vez mais sendo utilizadas em âmbito educacional. O seu uso vem sendo bem utilizado em práticas de observação de dificuldades em implantação e no desenvolvimento de letramentos digitais, bem como propondo alternativas para solucionar tais problemas.

Vale destacar a busca pelo aprimoramento dessa pratica na educação básica por meio da busca de um conhecimento cientifico e o quanto esse conhecimento será absorvido pelos atores sociais nele envolvidos, ou seja, professores e alunos.

De tantos trabalhos (artigos, monografias, teses) quantos são de fatos compartilhados com os participantes que os geraram? Ao longo desse artigo há a discussão do processo de produção acadêmica em particular o que se relaciona a pesquisas sobre práticas de letramentos escolares e uso da internet. Assim, uma discussão epistemológica, de caráter qualitativa, sobre noções de conhecimento é criada para que se possa repensar como lidar com a informação que circula na internet utilizando-a em um contexto educacional.

Epistemologia

É preciso problematizar a ideia do que é epistemologia para que se possa entender a multiplicidade e a inter-relação da pesquisa. É assim necessário a compreensão entre saber e conhecimento.

Para Foucault, o saber é um processo de conhecimento, que constitui em práticas discursivas que não são fixas, que sofrem constantes modificações durante o processo. O saber não se baseia em um principio cientifico já que não precisa ser resultado de um método confiável de pesquisa. Por outro lado, o conhecimento é a constituição de discursos responsáveis para a construção de um processo de racionalização, identificação e classificação de objetos, sendo relativamente rígido e estagnado.

Entender as relações

Levantamento bibliográfico no site www.scielo.br e em outros sites acadêmicos sobre os usos da comunicação e das teorias sociais na elaboração das relações entre o homem e seu meio, selecionando, em qualquer base, ao menos uma imagem que possa indicar essa problemática. Explicar a escolha da imagem, considerando aspectos aprendidos nessa disciplina.

Nada representa mais a capacidade humana de comunicação do que as pinturas rupestres. A imagem selecionada faz parte do Parque Nacional da Capivara localizado no Piaui.

Essas pinturas foram uma das primeiras formas de comunicação do ser humano, tal arte era a representação do “poder da imagem” sendo assim se era criado uma imagem em uma situação de caça os animais se renderiam as suas caças. Há também o objetivo de se ilustrar o cotidiano, ou alguns fazem referência a fertilidade ou até mesmo divindades. Essas imagens nos trazem uma noção de como era o modo de vida e a cultura de antigas civilizações.

Brasil Colônia

A tela do pintor Victor Meirelles retrata a primeira missa celebrada no Brasil, baseada nas cartas de Pero Vaz de Caminha, apresenta Frei Henrique de Coimbra erguendo um cálice ao centro.

O quadro apresenta o choque e a diferença cultural entres as duas civilizações apresentadas. De um lado os portugueses, católicos, com soldados e suas vestimentas militares celebrando a primeira missa em solo Brasileiro, em volta da missa os nativos, nus, que não conheciam o cristianismo e de certa forma surpresos com o que acontecia naquele momento.

Essa imagem nos da uma ideia dos conflitos sociais e de como foi o processo de civilização e de cristianização dos povos nativos, que os portugueses consideravam bárbaros por costumes como não usar roupas, ou como rituais de antropofagia que era considerado um pecado gravíssimo para os Europeus.

A vinda de missões jesuítas anos depois evidencia a busca pela evangelização e civilização para os nativos americanos.

Psicologia do Desenvolvimento

A imagem escolhida é baseada em Jean Piaget, que através de sua psicologia cognitivista cria a teoria da aprendizagem onde investiga o processo de construção de conhecimento.

Os processos para a construção da aprendizagem são: aspecto cognitivo, social, afetivo e moral. A troca entre o sujeito e o meio é fator de extrema importância no desenvolvimento da criança e amplia seus esquemas mentais simples para mais complexos. Esse processo é subordinado ao equilíbrio e a adaptação que envolve a assimilação e a acomodação.

A pesquisa de Piaget é divido em estágios de desenvolvimento, que são: Sensório motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. A imagem escolhida se encaixa no pré-operatório, fase onde a criança conquista grande habilidade de linguagem através de interações sociais

A interação com o meio é de extrema importância para o desenvolvimento infantil, seja ele cognitivo, afetivo ou moral, também para a aquisição de valor, de linguagem, costumes e padrões sociais.

História Antiga e Medieval

Os monges copistas dedicavam-se a cópia de livros por estes serem extremamente caros e de difícil acesso no período da Idade Média, por serem feitos a mão poderia se demorar anos para concluir uma cópia. O material mais utilizado para escrever um livro era o pergaminho (geralmente pele de cabra ou carneiro), devido ao seu alto preço venda os monges utilizavam os materiais dos animais criados no próprio monastério para a produção. A partir do século 13, os pergaminhos foram sendo substituídos por papel, ficando restrito apenas a documentos oficiais.  

Na idade Média a leitura não era algo comum, se reservando a nobreza e a membros do clero. Por serem caros e raros, os livros eram dedicados aos estudos em mosteiros onde eram criadas escolas para o ensino.

O trabalho de copia era realizado em um local chamado scriptorium, e os monges eram divididos em diversos grupos, uns eram encarregados de escrever os códices, os outros de ilumina-los.

Os títulos eram enfeitados ao extremo, a ornamentação da escrita era variada, podendo ser antropomórfica ou zoomórfica ou com adornos entrelaçados baseados na tradição irlandesa.