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RESENHA AS ORIGENS DO PENSAMENTO GREGO

Por:   •  12/10/2018  •  Resenha  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  1.890 Visualizações

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VERNANT, Jean Pierre. As Origens do Pensamento Grego, Rio de Janeiro, RJ - Difel, 2012.

1 - Apresentação

Trata-se de trabalho acadêmico sobre o livro As Origens do Pensamento Grego, de autoria de Jean Pierre Vermant.

O trabalho consiste em realizar uma resenha crítica sobre a obra do autor.

1.1 - Resenha Crítica - As Origens do Pensamento Grego.

RESENHA CRÍTICA

Uma análise crítica é o que se apresenta a seguir, cuja fonte foi livro As Origens do Pensamento Grego, escrito por Jean Pierre Vemant , encontrado no material sugerido pelo corpo docente do curso de História Antiga.

O trabalho de Jean Pierre Vernant tem como fio condutor mostrar como a razão grega era política, isto é, como a reflexão ligava-se ao exercício da cidadania. Para tal, Vernant traz à cena as estruturas comuns que engendraram a cidade e o pensamento racional, reconstituindo a organização social e política do mundo micênico, que antecedeu a democracia grega do século 5a.C .

Com uma linguagem simples e assecível, o autor mostrou "a viragem do séc. 8a.C. ao séc. 7a.C. assegura, pela laicização do pensamento político, o advento da filosofia”. Estas explanações serão expostas separadamente por capítulos ao longo da presente apresentação.

2 - Capítulo 1 - “O Quadro histórico”

No primeiro capítulo o autor fala sobre o início do segundo milênio, fazendo comparações entre o Ocidente e o Oriente, demonstrando pontos semelhantes entre eles, dando ênfase para as invasões dos povos mínios e hititas ocorridas no período compreendido entre 2000 e 1900 a.C.

Os invasores mínios se dirigiram em direção ao Mediterrâneo Ocidental, constituindo o mundo grego, tal como o conhecemos na idade histórica. Paralelamente, quase na mesma época, ocorreu a invasão dos hititas, pelo o outro lado do mar, expandindo-se pelo planalto anatólico. Estas invasões marcaram o início da ruptura do mundo grego hoje conhecido, com as antigas civilizações.

O autor apresentou ainda, características das primeiras civilizações gregas e a importância atribuída aos cavalos e ao seu uso na idade antiga.

3 - Capítulo 2 -“A Realeza Micênica”

No segundo capítulo “A Realeza Micênica”, o autor da ênfase as dificuldades de leituras, encontradas para interpretar e decifrar os documentos encontrados, que ainda eram bastante reduzidos e sem comprovação de autenticidade, uma vez que se limitavam a inventários anuais redigidos em tijolos crus, e com grande possibilidades de terem sido reutilizados, o que se tornou um obstáculo para se definir uma organização social micênica, através desses meios. Contudo, alguns fragmentos interpretados, mesmos os controversos, convergiram em alguns pontos e foram utilizados pelo autor para falar sobre a vida social, cuja qual possuía característica centralizada em torno do palácio, exercendo o papel ao mesmo tempo religioso, político, militar, administrativo e econômico.

No sistema econômico que ficou conhecido como economia palaciana, o autor ressalta a função das atividades exercidas pelos escribas, classe de profissionais fixada na tradição que controlavam e regulavam todos os setores da vida econômica e todos os domínios da vida social, pela realeza burocrática, que regulamentava a distribuição e o intercâmbio, assim como a produção dos bens e o domínio da agricultura.

Destacou ainda a arquitetura dos palácios, seu papel militar e a corte, fazendo comparações entre as características da civilização micênica e a de Creta.

4 - Capítulo 3 - “A crise da Soberania”

No terceiro capítulo, o autor fala sobre o surgimento de uma nova era na civilização grega, com a queda do poder micênico, sobre expansão dos dórios no Peloponeso, em Creta e até em Rodes, inaugurando uma nova idade da civilização grega, culminando com grandes transformações ocorridas nos campos sociais, artísticos e linguísticos, consolidando o surgimento de uma nova forma de arquitetura, onde as cidades não se fixavam mais em torno do palácio real, mas sim em áreas comuns.

Segundo Webster , teria ocorrido uma verdadeira revolução, pois os homens tomaram consciência de um passado separado do presente, diferente dele (a idade de bronze, contrastando aos novos tempos, voltado ao ferro)

5 - Capítulo 4 - “ O universo espiritual da polis”

No quarto capítulo “O universo espiritual da polis” o autor discorre sobre o surgimento da polis entre os séculos VIII e VII, sua influência no plano intelectual que contribuíram para a consolidação do domínio das instituições, marcando o começo de uma verdadeira invenção, onde a vida social e a relação entre os homens tomaram uma nova forma, cuja originalidade seria plenamente

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