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RESENHA SHWARTZ E LOCKHART

Por:   •  14/12/2022  •  Resenha  •  620 Palavras (3 Páginas)  •  218 Visualizações

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RESENHA SCHWARTZ E LOCKHART

SCHWARTZ, Stuart e LOCKHART, James. “Maturidade nas Índias Ocidentais espanholas: áreas centrais”. In SCHWARTZ, Stuart e LOCKHART, James. 3 Das ilhas ao continente: a fase caribenha as conquistas posteriores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002, p. 153-216

John Lockhart e Stuart Schwartz apontam as semelhanças nos processos de colonização espanhol e português na América Latina, até então tratados como duas estruturas isoladas. O livro apresenta uma visão crítica da história da América Latina no período dos grandes descobrimentos e conquistas europeias, e a independência da colônia portuguesa e das espanholas. Um período que se inicia no final do século XXV e chega aos meados do século XIX, mais especificamente, de 1492 a 1825.

         A AMÉRICA LATINA NA ÉPOCA COLONIAL é, ao mesmo tempo, uma introdução a estudantes de nível universitário e uma providencial e concisa atualização das dispersas informações disponíveis sobre esse período da história. O livro moderniza, em pelo menos 30 anos O presente conteúdo, exposto no capítulo 3 Das ilhas ao continente: a fase caribenha as conquistas posteriores. Traça para o leitor as etapas de envolvimento do sistema de colonização, em uma linha de tempo e conceitos.

A América latina na época colonial para Stuart Schwartz e James Lockhart apresenta o contexto em que se insere o colonizador em sua colonização, demonstrando por meio de uma narrativa descritiva chaves, para entendermos como procedeu ações de resistência e expansão e como o processo se dá em uma forma contínua, de verso e reverso, de externo para interno. Entendendo como o desenvolvimento torna-se peculiar, devido diferenças regionais, tradicionais e de modo.

Vê-se o esmiuçar da conquista dentro da fase caribenha, “embora os recém chegados tentem preservar ao máximo possível seus padrões de pensamento e comportamento , as circunstâncias forçam-nos a fazer amplos ajustes’’ o processo inicial de consolidação de costumes, permite rapidez ao processo de conquista e expansão territorial, no entanto a fase caribenha era o “novo” para o espanhol, que anteriormente estava adepto de um modo de vida imóvel, e agora estava dentro de uma ocupação em territórios inovadores, no entanto, o gosto pela competitividade com os portugueses, e a aventura, foi um engate para colombo e seus companheiros para este processo de conquista.

 Liderança com ideias dispersas de organização e centralização, levaram Colombo torna-se um mau governador, ao manter paralelo o seu foco aos territórios, e descentralização de comando, entre governantes, a Coroa em si e a transposição de ordens, demonstra para o leitor a complexidade do processo apresentado, quais em primeiro momento, pensamos ser uniforme, não obstante, depende da sociedade em que está sendo explorada e colonizada. No capítulo em si, não se expõe apenas um desdobramento narrativo acerca de um objeto, mas o contexto sociocultural, que nos leva a analisar os aspectos, quando vê-se o conceito de capitalismo comercial de colonização de pensamento, as falhas de governo e as peculiaridades de dois povos com suas hostilidades. Destaca-se todo um funcionamento da cidade, urbanismo, economia, períodos de retração por mortes, e esgotamento de grupos da população. E a parte que julgo mais importante é onde se deu a interação de espanhóis e índios, no qual também é paralelo ao desenvolvimento do sistema de economia, chamado de encomienda, para alcançar seus objetivos por meio das autoridades indígenas locais, percebemos então que índios não eram escravizados, e quem em torno da problemática do indivíduo pertencer à terra e ser numeroso um novo planejamento foi aderido.

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